A Imaculada Conceição de Maria

“Ó Virgem imaculada e inviolável, Virgem casta e incorruptível, Virgem isenta de toda imundície e de toda mácula do pecado, Virgem esposa de Deus e nossa rainha, Virgem que, por uma gloriosa e maravilhosa concepção, gerastes o homem-Deus, acolhei minha oração.”(1)

Tal é a força da verdade sobre a Imaculada Conceição de Maria que, nos primeiros tempos da Igreja, Santo Efrém cantava com entusiasmo os louvores acima. E São Tomás de Vilanova ensinava:
Convinha que o santuário de Deus, a mansão da sabedoria, o relicário do Espírito Santo, a urna do celestial maná, não tivesse a menor mancha”.
São Pio X afirma:
No mistério da Imaculada Conceição, quantos auxílios eficazes encontramos, em sua própria fonte, para conservar as virtudes e as praticar como convém!”
E diz ainda São João Paulo II:

“A Maria, que teve o privilégio de não estar sujeita ao poder do mal e do pecado um instante sequer, os cristãos contemplam como o modelo perfeito e a imagem da santidade, à qual devemos chegar pela ajuda da graça do Senhor”.

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Oração a São Judas Tadeu

O Apóstolo São Judas Tadeu, conhecido como o santo das causas impossíveis, era primo de Nosso Senhor Jesus Cristo e irmão de São Tiago Menor

Eusébio de Cesareia, pai da história da Igreja, se refere a ele como sendo o noivo das Bodas de Caná. Embora não seja possível confirmar tal afirmação, ele, de fato, nasceu em Caná da Galileia. Coube a este valoroso intercessor evangelizar Israel, Arabia, Síria, Armênia, Mesopotâmia  e Pérsia.

Numa de suas aparições a Santa Brígida da Suécia, Nosso Senhor afirmou que nas situações difíceis podemos recorrer a São Judas Tadeu, que está sempre pronto a nos ajudar com sua eficaz intercessão. Pensando em tal promessa, e na data em que a Igreja homenageia o Apóstolo cananeu, publicamos para os nossos leitores a oração abaixo:

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Quando é inútil rezar?

Comentário ao Evangelho do XXX Domingo do Tempo Comum

Se quisermos ter certeza de que nossa oração é atendida por Deus, devemos imitar o modo de rezar do publicano, humilhando-nos diante d’Ele e pedindo perdão por nossos pecados

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho

 


I – O orgulho: causa de todos os vícios

“Serpentes! Raça de víboras!” (Mt 23, 33). Eis alguns dos títulos saídos dos divinos lábios de Jesus para designar os fariseus. Nesse mesmo capítulo de Mateus, estão agrupadas as principais recriminações de que foram objeto: eram “hipócritas”, despojavam as viúvas, fechavam as portas do Reino do Céu, transformavam seus prosélitos em filhos do inferno, eram “insensatos guias de cegos”, “sepulcros caiados”, herdeiros da maldição pelo “sangue inocente derramado sobre a terra”.

Na realidade, foram eles os mais ferrenhos opositores ao Reino de Deus, trazido pelo Messias. E apesar de as provas a respeito do Reino serem numerosas e evidentes, eles não só as rejeitavam como, se lhes era possível, silenciavam-nas ou ofereciam malévolas interpretações às mesmas.

Em suas almas, onde estaria fixada a raiz desse terrível pecado contra o Espírito Santo?

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Posturas e atitudes na igreja e nas missas

Na liturgia da Missa, a Igreja ordena que certos gestos e posições sejam adotados porque são apropriados para reconhecer o mistério que se celebra

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

Membros do Oratório em Missa na Basílica dos Arautos em Caieiras/SP

É evidente que diante do Santíssimo Sacramento, uma posição reverente deve ser tomada, e ao dizer isso, diz-se pouco, pois se está diante do próprio Deus! A dignidade no vestir, a sobriedade nos movimentos, a circunspecção no discurso, mesmo o cuidado de silenciar o celular, em suma, tudo isso, são atenções e atitudes que se impõe.

 

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O juiz e a viúva

Comentário ao Evangelho do XXIX Domingo do Tempo Comum

Com divina didática, Jesus contrapõe à iniquidade de um juiz a obstinada insistência da fragilidade feminina, para nos mostrar a necessidade de sermos incessantes na oração

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho


A alma humana tem sede do infinito. Por Deus, assim fomos criados e essa é a razão de vivermos em contínua busca da felicidade total, sem dores nem obstáculos, num relacionamento social perfeito e harmonioso. A apetência do ilimitado marca profundamente todas as nossas ações. Esta é, aliás, a principal causa do sentimentalismo romântico e de tantos outros desequilíbrios do convívio humano, no qual buscamos satisfazer entre puras criaturas esse anseio de infinito só saciável por Deus.

O querer obter, a qualquer preço ou esforço, algum bem necessário, ou livrar-se de um incômodo insuportável, não poucas vezes vem penetrado por essa aspiração de plenitude. Esses dois desejos — o de obter e o de livrar-se — são a nota tônica da parábola da Liturgia de hoje. A viúva implora sem cessar, o juiz usa de subterfúgios e evasivas para dela escapar. Por fim vence a insistência da fragilidade sobre um duro coração amante do bem-estar.

Analisemos a parábola em seus detalhes para, ao final, aproveitarmos as conclusões daí provenientes.

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Consagração a Nossa Senhora Aparecida

Consagração a Nossa Senhora Aparecida

Ó Virgem Imaculada, Senhora Aparecida, Soberana do povo brasileiro, nossas almas transbordam de gratidão por Vós, pois vosso Coração amou particularmente nosso país, escolhendo-o para que fosse vosso predileto domínio, receptáculo privilegiado de vosso amor, nação destinada a ter um especialíssimo vínculo convosco.

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