Meditação para o Primeiro Sábado de julho de 2014

I – O PAI ENTREGA OS BENS

11 E Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos. 12 O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles”.

O pai, sem dúvida, foi tomado por um profundo desgosto ao receber o pedido do filho menor. Aquilo indicava a intenção do jovem de abandonar a casa paterna ― pois só neste caso se fazia a repartição da herança antes da morte do pai. O pai, experimentado em anos, já havia notado no filho o tumultuar das paixões desordenadas. Com dor, previu os caminhos tortuosos pelos quais o jovem se embrenharia; entretanto, percebendo ser impossível fazê-lo desistir de sua decisão, não tomou nenhuma atitude para impedi-lo e entregou-lhe a parte da sua fortuna. É exatamente como Deus age conosco: concede-nos em abundância suas graças e dons, apesar de conhecer perfeitamente o mau uso que poderemos fazer desses bens, valorizando-os pouco, negligenciando-os ou até mesmo usando-os para pecar.

Paciência: um dos nomes da misericórdia

13 “Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada”.

O filho trocou a inocência do lar pela vida devassa. Expressiva imagem de todos os batizados que, desprezando a condição de filhos de Deus, abandonam o estado de graça ao cometer uma falta grave! Esbanjando o tesouro sobrenatural entregue pelo Pai celeste, preferem o prazer fugaz do pecado à felicidade do convívio com Deus e Maria Santíssima, na eternidade.

Por sua vez, em nenhum momento o pai se esqueceu do jovem, nem perdeu a esperança de reencontrá-lo. É possível imaginar quantas vezes o bom homem (Leia mais aqui!).

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Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de junho de 2014

Cerimônia em homenagem a Nossa Senhora de Fátima na comunidade de Sororoca, em São Bento (MA)

Mensagem das coordenadoras do Apostolado do Oratório no distrito de Sororoca, pertencente ao município de São Bento, no Maranhão.

Distrito de Sororoca – São Bento (MA), 14/05/2014.

Prezados Mensageiros da Associação Católica Nossa Senhora de Fátima e os Arautos do Evangelho.

Nosso desejo é que esta carta chegue às mãos de vocês que são mensageiros de maravilhosas correntes de oração, que iluminam as nossas estradas por onde vamos levando a mensagem de Nossa Senhora.

Aqui estamos enviando o nosso trabalho através de fotografias para mostrar-lhes a simples e humilde cerimônia que realizamos em nossa comunidade. Comunidade esta que fica distante do nosso município de São Bento 65 km; onde temos a visita do nosso Pároco uma vez por ano. Os nossos trabalhos são 80% leigos, mas com a força de Nossa Senhora e seu filho Jesus estamos todas as noites propagando a nossas famílias a sua linda oração que é o terço.

Por isso queremos que sempre coloquem as nossas intenções nas vossas orações, para que nunca nos faltem força e coragem para sermos sempre firmes em nossa fé. Pedimos também que assim que receberem essas fotos, que seja publicada em nossas revistinhas, e pedimos a Nossa Senhora de Fátima que nos conceda as melhores graças e bênçãos celestiais.

Com Jesus e Maria, as coordenadoras:

Maria Lindalva Leão Cantanhede, Leonildes do Nascimento Serrão e Maria do Rosário Costa Soares.

Abaixo imagens do evento:

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Veja também: Onze anos de Apostolado do Oratório em Pinheiro, no Maranhão

Comemoração do dia 13 de Maio em Nossa Senhora do Socorro – SE

Mensagem do Sr. Jorge Vieira da Cruz Filho ao secretariado do Apostolado do Oratório com o relato da comemoração da festa da Padroeira do Apostolado do Oratório, Nossa Senhora de Fátima, na Paróquia São João Batista, em Sergipe.

Caros irmãos Arautos do Evangelho,
Salve Maria!!!

Foi realizado nos dias 12 e 13 de maio do presente ano a Festa da Padroeira do nosso Apostolado na Paróquia São João Batista, em Nossa Senhora do Socorro – SE.

Uma chuva de graças e bênçãos foi derramada, no dia 12 – noite da Vigília. Tivemos a abertura da festa com a entrada das capelinhas do Oratório e a bandeira do nosso Apostolado. Foi uma noite dedicada e de plena participação das pastorais marianas de nossa Paróquia. Logo após, foi realizada a reza do Santo Terço, seguida da Santa Missa, celebrada pelo Pe. Djavan, reitor do Seminário Menor Sagrado Coração de Jesus.  Após a Santa Missa, tivemos o início da Vigília com adoração ao Santíssimo Sacramento, encerrando-se às 22h.

No dia 13, uma vasta programação foi preparada, tendo início às 6h, com a alvorada festiva e a oração do Santo Terço.

Às 20h deu-se início a solene celebração em honra a Nossa Senhora de Fátima, presidida pelo nosso pároco, Pe. Marcos Rogerio, e diaconada pelos Diáconos Carlos Henrique e Saulo.

Às 21h deu-se início à grande procissão luminosa, com animação da Banda do Apostolado do Oratório “Maria, Rainha dos Corações”. Ao final, foi dada a bênção do Santíssimo Sacramento coroando a solene festa da nossa Padroeira. Segue em anexo fotos do dia 12 e 13.

Em Jesus e Maria

Jorge Vieira da Cruz Filho

Coordenador Geral do Apostolado do Oratório “Maria, Rainha dos Corações” em Nossa Senhora do Socorro (SE)

Fotos: Jorge Vieira da Cruz Filho:

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Veja também: Apostolado do Oratório em Sergipe

Meditação para o Primeiro Sábado de maio de 2014

I – Um dos mais belos relatos do Terceiro Evangelho

A Liturgia de hoje nos leva a considerar a beleza da aparição de Jesus aos discípulos de Emaús. Nesta narração, ambos deixam entrever o quanto possuem um coração afetuoso, caritativo e generoso para com um desconhecido que os alcança pelo caminho. Eles não têm qualquer sombra de respeito humano em explicar ao “forasteiro” os principais aspectos da Vida, Paixão e Morte de Jesus, como o próprio desaparecimento de seu sagrado Corpo.

Consideremos o grande respeito que os três manifestam entre si nesse episódio, como também a elevação do tema por eles tratado. Tal convívio contrasta flagrantemente com a vulgaridade de quase a generalidade das conversas em nossos dias.

13 Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14 Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.

A beleza, o estilo e a delicadeza da narração nos põem diante dos nossos olhos um dos mais belos relatos do terceiro Evangelho. De outro lado, é ela uma excelente prova da Ressurreição de Jesus. Quanto à cidadezinha de Emaús, há uma dezena de hipóteses sobre sua real localização, e não se têm elementos para saber qual é a verdadeira. Guardemos apenas que a distância ficava a 11 quilômetros de Jerusalém.

Provavelmente esses dois discípulos, como também outros, haviam se deslocado para Jerusalém a fim de cumprir os ritos pascais e, depois de visitarem os Apóstolos, retornavam as suas cidades de origem.

Alguns Padres da Igreja levantam a hipótese de ser o próprio São Lucas um deles, e assim se entenderia melhor o motivo pelo qual ele não quis mencionar o nome do segundo discípulo.

1 – Quando dois ou mais estiverem em meu nome…

15 Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus Se aproximou e começou a caminhar com eles.

O Divino Mestre havia prometido, em vida, que estaria presente quando dois ou mais estivessem reunidos em seu nome (cf. Mt 18, 20), verificamos aqui o cumprimento da sua promessa. A conversa entre ambos que tinha algo de oração pelo tema tratado e como era tratado, foi o fator que atraiu o Redentor a Se agregar a eles.

É interessante notar o agrado de Jesus junto aos dois, bem como o recíproco intuito apostólico de lado a lado. Um dos intentos do Divino Mestre era o de robustecer a fé de seus discípulos. Por isso, operando de maneira oculta, “Se aproximou e começou a caminhar com eles” (Leia mais aqui!).

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Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de abril de 2014

Meditação para o Primeiro Sábado de março de 2014

I – Dois senhores que não admitem rivais

“Pobres sempre tereis entre vós” (Jo 12, 8), respondeu Jesus a Judas que, perplexo diante de um grande gasto de Maria Madalena, que ungiu os adoráveis pés do Salvador, perguntara: “Por que não se vendeu esse bálsamo por trezentos denários e não se deu o dinheiro aos pobres?” (Jo 12, 5).

Essa é a grande ansiedade que permeia as almas de povos e nações dos últimos tempos, ou seja, a frenética busca dos bens materiais. Ora, segundo os Doutores espirituais, tanto mais se dividem os homens, quanto mais se apegam a esses bens. Pelo contrário, tanto mais união, benquerença e paz há entre eles, quanto mais se entregam aos bens espirituais. São Tomás de Aquino se serve várias vezes desse elevado pensamento de Santo Agostinho: “Os bens espirituais podem ser possuídos ao mesmo tempo por muitos, não, porém, os bens corporais”.

Assim, quanto maior for o número dos que possuem os mesmos bens do espírito, tanto melhor será.

Eis a Liturgia de hoje a nos indicar uma profunda solução para as crises atuais: a da desgastada questão social e a da ameaçada economia mundial.

Quanto mais o coração humano se entrega intensamente a uma determinada coisa, mais se aparta das outras. Seguindo essa via, alguns santos alcançaram um alto grau de virtude, sobretudo ao abraçarem o exagero. São Francisco de Assis chega a fazer um matrimônio místico com a pobreza, e Santo Inácio de Loyola, ao partir para Jerusalém, depois de sua contemplação em Manresa, deixa na praia de Barcelona tudo quanto lhe haviam dado; leva consigo três companheiras: a Fé, a Esperança e a Caridade.

“Ninguém pode servir a dois senhores: Porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou há de afeiçoar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.

O presente Evangelho faz parte do famoso Sermão da Montanha, do qual São Mateus transcreve as partes essenciais. Nele transparece a forte advertência do Divino Mestre contra o desvario dos que se afanam pelos tesouros deste mundo e acabam por se perder em meio às aflitivas preocupações da vida presente  (Leia mais aqui!).

Obs: Se estiver usando o Firefox, depois de clicar em (Leia mais aqui!) encontre o arquivo da meditação na pasta de downloads padrão.

Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de fevereiro de 2014