A Lei ou a Bondade?

 V Domingo da Quaresma

No episódio da mulher adúltera, os evangelistas não revelam tudo quanto estava oculto na urdidura feita pelos fariseus para colocar Jesus diante de um dilema: condenar a pecadora à morte, violando a lei romana, ou salvar-lhe a vida, desconsiderando a Lei de Moisés. Jesus superou a justiça salomônica

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Jesus veio para perdoar

Os Evangelhos são o testamento da misericórdia. O anúncio do maior ato de bondade havido em toda a obra da criação — a Encarnação do Verbo — é o frontispício, a bela abertura de sua narração. A chave de ouro com a qual esta termina deixa-nos sem saber se ainda não é mais bela e comovedora: a Crucifixão e Morte de Cristo Jesus para restabelecer a harmonia entre Deus e a humanidade.

A bondade divina une substanciosamente esses dois extremos, a Gruta de Belém e o Calvário, através de uma sequência riquíssima em acontecimentos escachoantes de amor pelos miseráveis: “Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido” (Lc 19, 10).

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Deus ama quem dá com alegria

Comentário ao Evangelho do VII Domingo do Tempo Comum

Em face aos conceitos egoístas de amor e de justiça imperantes no mundo antigo, Nosso Senhor ensina que a verdadeira alegria está no dar-se completamente aos outros, seguindo seu divino exemplo

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Como Ele nos amou…

A síntese dos preceitos contidos na Liturgia de hoje se encontra na Aclamação ao Evangelho: “Eu vos dou este novo mandamento, nova ordem, agora, vos dou: que também vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor”.

Como nos amou Nosso Senhor?

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Cardeal Cipriani: Existe “a obrigação de sempre defender a verdade”

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Lima – Peru (Segunda-feira, 26-01-2015, Gaudium Press) Diversos tópicos foram abordados pelo Cardeal Juan Luis Cipriani Thorne, Arcebispo de Lima e Primaz do Peru, no programa “Diálogo de Fé”, no último sábado, 24. Em primeira instância o purpurado se referiu a uma particular crise cultural.

O Cardeal afirmou que o respeito e a busca da verdade estão sendo eliminados nos tempos atuais para dar lugar ao relativismo.

“Estamos vivendo em uma cultura do mundo onde há uma falta de respeito pela verdade e a honra. Eu não posso insultar a quem seja em nome da liberdade de expressão, eu não posso matar por essa liberdade de opinião, não posso insultar-te se pensas diferente de mim. Esta confusão é pela enorme soberba porque o homem se distanciou de Deus e os homens se converteram em deuses. Há um pensamento único que quer desterrar a Deus”, referiu.

Falando sobre a necessidade da coerência de vida, o purpurado disse que é preciso que o pensar e o fazer sejam coincidentes, evitando os duplos discursos.

“Esta atitude é a que está se repetindo. Não vamos mudar enquanto [não] haja dentro desse mínimo de humildade. (…) Mas surge a demagogia, a moda, a paixão, o sequestro, as mentiras. Surge o prazer, o sexo; surge o egoísmo”, disse. “A Igreja não é uma pessoa ou duas. Meu dever é ser porta-voz do que pensam muitos. Cada católico deve iluminar com suas palavras e seus atos a Fé que tem. Temos a obrigação de sempre defender a verdade. Estamos em uma destruição da defesa da verdade”, continuou.

O Cardeal Cipriani fez também uma catequese sobre o sacramento da Confissão, e assinalou que enquanto a justiça humana julga e condena, a justiça divina perdoa através do sacramento da Confissão. “Na Cruz, Jesus te redime e perdoa. A justiça divina é um mundo de misericórdia. Mas tens que estar arrependido porque de Deus não te burlas. Não enganemos a deu, não julguemos”. (GPE/EPC)

Gaudium Press

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