Agonia de Nosso Senhor Jesus Cristo no Horto das Oliveiras O Homem-Deus sofre por amor aos homens
Agonia no Horto – Pro Catedral Santa Maria – Hamilton – Canadá.
Vamos nos preparar para a devoção do Primeiro Sábado, atendendo ao pedido de Nossa Senhora de Fátima para desagravar o seu Imaculado Coração. Com nossa confissão, comunhão, recitação do Terço e meditação dos mistérios do Rosário, ofereçamos à Mãe Celeste a reparação pelas ofensas que se cometem contra seu Coração Imaculado. Para quem praticar esta devoção, Maria prometeu graças especiais de salvação eterna. Meditaremos o 1º Mistério Doloroso: Agonia de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras.
Façamos nossa composição de lugar, imaginando um grande jardim à noite, com
muitos arbustos e árvores, sob os brilhos prateados de uma lua cheia. No meio de uma
clareira neste jardim está o Divino Redentor, ajoelhado, com seus cotovelos apoiados
numa pedra, as mãos juntas e o rosto voltado para o céu. Jesus reza ao Pai Eterno,
suplicando forças para sofrer os tormentos da Paixão, e sua fisionomia demonstra a
grande tristeza e angústia que sente nesse momento. Um pouco afastados do local onde o Mestre ora, vemos os três apóstolos Pedro, Tiago e João deitados e dormindo um sono
pesado.
Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo em Belém Glorifiquemos a Deus que veio ao mundo para nos salvar
Na manjedoura, o Caminho, a Verdade e a Vida
Naquela Manjedoura se encontra “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14, 6). Naquele Menino vemos o Redentor, iniciando seus ensinamentos, não ainda por meio de palavras, mas através do exemplo, e nos indicando o único e excelente meio para o restabelecimento da antiga atmosfera de nosso paraíso perdido.
Nascendo no estábulo de Belém, o Menino-Mestre não poderia ter escolhido melhor meio para se colocar à disposição dos homens, sejam eles pobres ou ricos, grandes ou pequenos, sem distinção de pessoas. Nasceu em lugar de livre acesso, sem que ninguém pudesse ser impedido de aproximar-se. Quis ser tudo para todos.
“Este é o Coração mais amoroso, mais misericordioso e mais desejoso de nossa salvação eterna. É um Coração criado de propósito para nos amar e ser amado por nós. O Coração de Jesus arde de desejos de união às almas já aqui na terra e que alcançará a sua plenitude no Céu”. (Santo Afonso de Ligório)
I – Insondável tesouro de amor e bondade
Ao considerar a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, por mais que subamos, ficamos sempre aquém do tesouro de bondade e misericórdia que essa forma de piedade coloca ao alcance dos fiéis. A devoção ao Sagrado Coração de Jesus é a que mais nos fala da imensidade do amor de Deus por nós.
“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.” (Mc, 16,15)
Missionários dos Arautos do Evangelho estão em Ruanda na África, a pedido de Mons. Philippe Rukumba, bispo de Butare, conforme oficio abaixo, para celebrar os 10 de anos da implantação do Apostolado do Oratório naquele país.
Ruanda é um dos menores países do continente. Ele está localizado no coração da África Central, na região dos Grandes Lagos.
Breve história da chegada da Fé Cristã em Ruanda
Foi entre 1853 e 1895 que Ruanda entrou em contato com os europeus para a necessidade de ter armas modernas para deter os traficantes de escravos árabes que se moviam no seu território. Os alemães se prontificaram e iniciaram-se tratativas diplomáticas entre os dois países.
O rei Yuhi V Musinga permitiu em 1900 a instalação de um mosteiro católico dos padres brancos e, assim, começou a converter a população a Fé Católica.
Em Em 27 de outubro de 1946, Ruanda foi consagrada pelo rei Mutara III a Cristo Rei, com a benção do Papa Pio XII.
Assim, Ruanda, juntamente com o país vizinho do Burundi em breve se tornaria o maior enclave católica da África.
Vejam abaixo fotos e vídeos enviados pelos missionários.
Rezemos por este país e por estas tão belas almas que a Providência chamou.
“Eu sou o Pão vivo descido do Céu…
“Quem comer deste Pão, viverá eternamente; e o Pão que Eu darei é a Minha carne para a salvação do mundo”. (Jo 6, 51).
I – Jesus é incompreendido…
Como era possível a alguém contestar as claras afirmações de Jesus a respeito de Sua divindade e desprezar os Seus divinos atributos?
Como duvidar de Nosso Senhor ante provas tão evidentes: cura de todo tipo de doenças, libertação de possessões diabólicas, ressurreições e outros milagres assombrosos, entre os quais a mudança da água em vinho, ou a multiplicação de pães e peixes, ocorrida pouco depois de anunciar a Eucaristia?
O que levava seus contemporâneos a tal atitude?
1 – Quando no homem prepondera a matéria …
A natureza humana é um composto de espírito e matéria – a alma e o corpo – na qual há uma hierarquia em que a parte espiritual deve governar a material, o que ocorre pela prática da virtude, com o auxílio da graça. Mas, quando o homem se deixa dominar pelas potências inferiores, as paixões desregradas exercem uma tirania sobre a parte mais nobre e elevada, e ele fica entregue ao vício. (…)
Mons. João Clá Dias Fundador dos Arautos do Evangelho
“Eis que este Menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel e a ser um sinal de contradição” (Lc. 2, 34).
“A Apresentação”, afresco de Giotto na Capela degli Scrovegni, Pádua (ltália)
No primeiro livro de suas homilias (hom. 15, De purificatione Beatae Mariae: PL 94, 79-83), São Beda, o Venerável, assim se expressa: “Com júbilo ouvem-se essas palavras, que exprimem haver sido destinado o Senhor a conseguir a ressurreição universal, conforme o que Ele mesmo disse: ‘Eu sou a ressurreição e a vida; o que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá’ (Jo 11, 25).
“Mas quão terríveis soam aquelas outras palavras: Eis que este Menino está destinado a ser uma causa de queda! “Verdadeiramente infeliz aquele que, depois de haver visto sua luz, fica, sem embargo, cego pela névoa dos vícios… porque, segundo o Apóstolo (2 Pd. 2, 21), ‘melhor fora não terem conhecido o caminho da justiça, do que, depois de tê-lo conhecido, tornarem atrás, abandonando a lei que lhes foi ensinada’.
“Contradizem-No os judeus e gentios, e, o que é mais grave, os cristãos que, professando interior mente o Salvador, desmentem-No com suas ações.” “…a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações” (Lc 2, 35).
Continua São Beda: “Antes da Encarnação, estavam ocultos muitos pensamentos, mas uma vez nascido na terra o Rei dos céus, o mundo se alegrou, enquanto Herodes ‘se perturbava e com ele toda Jerusalém’.
“Quando Jesus pregava e prodigalizava seus milagres, enchiam-se as turbas de temor e glorificavam o Deus de Israel; mas os fariseus e escribas acolhiam com raivosas palavras quantos ditos procediam dos lábios do Senhor e quantas obras realizava. Quando Deus padecia na cruz, riam com alegria nécia os ímpios, e choravam com amargura os piedosos; mas, quando ressuscitou dentre os mortos e subiu aos céus, mudou-se em tristeza a alegria dos maus, e se converteu em gozo a pena dos amigos…” (S. Beda: ut supra).
Ainda hoje e até o Juízo Final, os cristãos, outros Cristos, são “sinais de contradição” e, em função deles, revelar-se-ão os pensamentos escondidos nos corações de muitos.
Maria, corredentora, e o amor às nossas cruzes
A Virgem de Macarena, Sevilha,Espanha / Foto: Arautos do Evangelho
“E uma espada transpassará tua alma” (Lc 2, 35) . Maria é corredentora do gênero humano. Essa profecia de Simeão, Ela já a conhecia. Mais ainda, estaria gravada em seu espírito até a ressurreição de Jesus. Ela é a Rainha dos Mártires e, desde a Anunciação, sofreria com Cristo, por Cristo e em Cristo.
Nós somos convidados neste trecho do Evangelho a dar um caráter de holocausto às dores que nos forem permitidas pela Providência. Tenhamos amor às cruzes que nos cabem, unindo-nos a Jesus e a Maria nessa grandiosa cena da apresentação.
Trecho do artigo: A apresentação do Menino Jesus e a Purificação de Maria Virgem – Revista Arautos do Evangelho, nº 2 – fevereiro de 2002.