A origem da Festa Corpus Christi

Por Padre Jorge Gustavo Antonini, EP. Em 11 de agosto de 1264, o Papa Urbano IV emitia a bula Transiturus de Hoc Mundo, pela qual determinava a solene celebração da festa de Corpus Christi em toda a Igreja. Diz o pontífice no texto da bula:

Ainda que renovemos todos os dias na Missa a memória da instituição desse Sacramento, estimamos todavia, conveniente que seja celebrada mais solenemente pelo menos uma vez ao ano para confundir particularmente os hereges; pois, na Quinta-feira Santa a Igreja ocupa-se com a reconciliação dos penitentes, a consagração do santo crisma, o lava-pés e muitas outras funções que lhe impedem de voltar-se plenamente à veneração desse mistério.”

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O “Canto de Cisne” da humanidade

O Reino de Maria será como o “canto de cisne” da humanidade. Nesse Reino a sociedade temporal crescerá tanto em dignidade que os homens, ainda que vivendo nesta terra de exílio, serão semelhantes aos habitantes do Céu

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

É muito significativo o pensamento que nos sugere a Epístola de São Paulo a Tito: “a graça de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens” (Tt 2,11) . Se, por um lado, é difícil formarmos uma ideia acertada da situação da humanidade antes da Encarnação do Verbo, por outro, basta ter experiência da ação da graça para conceber que, pelo simples fato de nascer, Nosso Senhor Jesus Cristo outorgou ao mundo um benefício incalculável.

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Eucaristia, nova e eterna Páscoa

A vigília pascal é a celebração central e mais solene do calendário litúrgico. É uma comemoração jubilosa de toda a história da salvação, na qual o mistério da nossa redenção é renovado

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

Cerimônia de vigília pascal na Basílica Nossa Senhora do Rosário de Fátima dos Arautos

 

Na realidade, cada missa também torna esse mistério presente e completo. Mas naquela noite sagrada acontece a chamada “mãe de todas as vigílias” … e de toda a Eucaristia.

O que significa a palavra “Páscoa”? Significa “passagem”. Esta palavra se identifica com a passagem do povo de Israel da escravidão do Egito para a terra prometida, um sinal, por sua vez, da passagem da morte e do pecado para a nova vida em Cristo.

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A Ressurreição do Senhor

Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor

Entre os acontecimentos daquele dia, há episódios que passam muitas vezes despercebidos; porém, bem analisados, revelam em toda a sua força o poder do amor

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP. Fundador dos Arautos do Evangelho

Quia surrexit sicut dicit…”. Tal como havia anunciado aos seus, Jesus ressuscitou (cf. Mt 12, 40; 16, 21; 17, 9; 17, 22; 20, 19; Jo 2, 19-21). Esse supremo fato já havia sido previsto por Davi (cf. Sl 15, 10) e por Isaías (cf. Is 11, 10).

São Paulo ressaltará o valor desse grandioso acontecimento: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (I Cor 15, 14). Daí a importância capital da Páscoa da Ressurreição, a magna festa da Cristandade, a mais antiga, e centro de todas as outras, solene, majestosa e pervadida de júbilo: “Hæc est dies quam fecit Dominus. Exultemus et lætemur in ea — esse é o dia que o Senhor fez, seja para nós dia de alegria e felicidade” (Sl 117, 24).

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O primeiro Rosário da História

Sábado Santo

Quantas vezes, ao longo daquele dia de sábado, terá passado pela mente virginal de Maria a lembrança dos momentos-auge da vida de Jesus?

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP. Fundador dos Arautos do Evangelho

 

 

Soledade no Sábado Santo

“Maria vive com os olhos fixos em Cristo — comentava o Papa São João Paulo II — e guarda cada palavra sua: ‘Conservava todas estas coisas, ponderando-as no seu coração’ (Lc 2, 19; cf. 2, 51). As recordações de Jesus, estampadas na sua alma, acompanharam-nA em cada circunstância, levando-A a percorrer novamente com o pensamento os vários momentos da sua vida junto com o Filho.

Foram estas recordações que constituíram, de certo modo, o ‘rosário’ que Ela mesma recitou constantemente nos dias da sua vida terrena.”

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Quinta-feira Santa – Nunca devemos rejeitar uma graça

Ao ver Cristo Se aproximar para lavar-lhe os pés, São Pedro, sempre impulsivo, teve um verdadeiro sobressalto. Como os demais Apóstolos, não podia compreender naquele momento a transcendência do gesto do Divino Mestre. Mas Nosso Senhor lhe adverte que se não o permitisse, não teria parte com Ele

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

Jesus lava os pés dos apóstolos – Igreja de São Demétrio – Loarre – Espanha


Pedro disse: “Senhor, Tu me lavas os pés?” Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. Disse-Lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se Eu não te lavar, não terás parte comigo”. Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos” (Jo 13 6-10).

Podemos imaginar o que deve ter sido sentir os próprios pés sendo lavados pela Segunda Pessoa da Santíssima Trindade!

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