Cinco pães, dois peixes, mais Jesus…

XVIII Domingo do Tempo Comum

Ao realizar o milagre da multiplicação dos pães, Jesus tinha em vista não só alimentar aquela grande multidão, mas também ― finalidade muito mais elevada ― preparar as almas para aceitarem a Eucaristia

Mons. João S. Clá Dias, EP

 

Esquecido de Si, Cristo Se preocupava com os outros

13b Mas, quando as multidões souberam disso, saíram das cidades
e O seguiram a pé. 14 Ao sair do barco, Jesus viu uma grande
multidão. Encheu-Se de compaixão por eles e curou os que
estavam doentes.

Tomadas de admiração pela verdade, bondade e beleza que emanavam do Mestre, as pessoas O seguiam sem preocupações triviais, motivadas pelo anseio de conviver com Ele, de ouvir seus ensinamentos e presenciar seus milagres. Recebiam inefáveis graças de consolação e de fervor, de modo que não mediam distâncias nem sacrifícios. Nessa ocasião, deslocaram-se apressadamente a pé, pelas margens do Mar da Galileia, enquanto Jesus fazia o percurso em um barco para poder Se isolar algum tanto.

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Nós éramos como Deus!

Gaudium Press. Por Padre Rafael Ibarguren EP – Assistente Eclesiástico das Obras Eucarísticas da Igreja. À medida que a humanidade se afunda gradualmente na incerteza e não se vislumbra como e quando as coisas vão seguir seu caminho, os direitos das pessoas são enfraquecidos e a barbárie ganha as ruas – nos Estados Unidos e em outros lugares – voltemos nossa atenção para verdades transcendentes e oxigenemos a alma.

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Meditação do Primeiro Sábado de julho 2020

No cumprimento de nossa Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida por Nossa Senhora em Fátima, meditaremos em julho o 5º Mistério Gozoso: A perda e o encontro do Menino Jesus no Templo, entre os doutores. Tendo em vista a festa de Nossa Senhora do Carmo, celebrada no dia 16 de julho, contemplemos este Mistério considerando o papel da Mãe de Deus em nossa vida, especialmente no seu amparo e auxílio para encontrarmos sempre Jesus em nosso caminho rumo ao Céu.

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A paz esteja convosco! Solenidade de Pentecostes

Formamos um só corpo, e todos nós bebemos de um só Espírito (cf. I Cor 12, 13). Quem é o Espírito Santo, como foram as circunstâncias e quais as principais graças concedidas a Maria e aos discípulos por ocasião de Pentecostes? Eis os ensinamentos que a Liturgia nos coloca à disposição na Solenidade de hoje, fazendo-nos compreender onde se encontra a verdadeira paz

Monsenhor João S. Clá Dias, EP

19 Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-Se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. 20 Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. 21 Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai Me enviou, também Eu vos envio”. 22 E depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. 23 A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes eles lhes serão retidos” (Jo 20, 19-23).

A prova pela qual haviam passado os Apóstolos excedia as forças da frágil natureza humana e, apesar do testemunho entusiasmado de Maria Madalena, não lhes era fácil crer na Ressurreição; talvez seu abatimento fosse o resultado de não se julgarem dignos de receber uma aparição do Senhor, segundo pondera São João Crisóstomo, devido ao horroroso abandono no qual deixaram o Mestre em sua agonia.

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