O “Canto de Cisne” da humanidade

O Reino de Maria será como o “canto de cisne” da humanidade. Nesse Reino a sociedade temporal crescerá tanto em dignidade que os homens, ainda que vivendo nesta terra de exílio, serão semelhantes aos habitantes do Céu

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

É muito significativo o pensamento que nos sugere a Epístola de São Paulo a Tito: “a graça de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens” (Tt 2,11) . Se, por um lado, é difícil formarmos uma ideia acertada da situação da humanidade antes da Encarnação do Verbo, por outro, basta ter experiência da ação da graça para conceber que, pelo simples fato de nascer, Nosso Senhor Jesus Cristo outorgou ao mundo um benefício incalculável.

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Ato de confiança na bondade de Nosso Senhor

Oração

Senhor, eis aqui uma alma que está no mundo para exercer a vossa admirável misericórdia e para fazê-la brilhar em presença do Céu e da Terra. Glorifiquem-Vos os outros, fazendo ver qual é a força da vossa graça, pela sua fidelidade e constância; quanto sois doce e liberal para com os que Vos são fiéis.

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A festa dos irmãos celestes

Solenidade de Todos os Santos

Na Solenidade de Todos os Santos a Igreja nos convida a ver com esperança nossos irmãos celestes, como estímulo para percorrermos por inteiro o caminho iniciado com o Batismo e atingirmos a plena felicidade na glória da visão beatífica

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

 


I – Os Santos, irmãos celestes?

Na Solenidade de Todos os Santos a Igreja celebra todos aqueles que já se encontram na plena posse da visão beatífica, inclusive os não canonizados. A Antífona da entrada da Missa nos faz este convite: “Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de Todos os Santos”.1 Sim, alegremo-nos, porque santos são também — no sentido lato do termo — todos os que fazem parte do Corpo Místico de Cristo: não só os que conquistaram a glória celeste, como também os que satisfazem a pena temporal no Purgatório, e os que, ainda na Terra de exílio, vivem na graça de Deus. Quer estejamos neste mundo como membros da Igreja militante, quer no Purgatório como Igreja padecente, quer na felicidade eterna, já na Igreja triunfante, somos uma única e mesma Igreja.

E como seus filhos temos irmandade, conforme diz São Paulo aos Efésios: “já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus” (Ef 2, 19).

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O céu, “uma comunhão sem fim”

A Eucaristia é o céu na terra. E ainda, com mais propriedade, que “A Eucaristia é verdadeiramente um resquício do céu que se abre sobre a terra” A Santa Hóstia é uma brecha, uma janela, que nos mostra e nos faz degustar o céu!

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

Bem sabemos que coisas sucederão ao homem ao final de sua vida na terra: a morte, o juízo e um destino eterno; estas etapas ou pórticos são chamados novíssimos. O destino eterno poderá ser o céu ou o inferno.

Quão saudável é pensar nestas tremendas e inevitáveis realidades! Diz o Eclesiástico “Pensa nos novíssimos e não pecarás eternamente”, ou seja, não te condenarás. Outra tradução do mesmo versículo da Bíblia assim reza: “Em todas tuas ações têm presente teu fim, e jamais cometerás pecado”. São noções afins e complementárias.

Pois sim, a meditação no céu deveria ocupar um espaço considerável em nossa mente e em nosso coração.

Ainda que o homem tenha sede de infinito e aspira à bem-aventurança, é verdade que está mais ao nosso alcance, nos é mais fácil, o temor do inferno que o desejo do céu. Nossa natureza tem horror ao sofrimento; mas no paraíso terreno, antes do pecado original, não éramos assim. Na realidade, tanto no plano inicial quanto no de herdeiros da culpa de Adão, está sempre vigente o desejar, tender e alcançar a meta para a qual fomos criados: a companhia e a visão eterna do Criador.

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Igreja dedica o dia 2 de novembro à memória dos fiéis defuntos

No dia seguinte após a comemoração de Todos os Santos, a Igreja celebra a memória dos fiéis defuntos. Um dia especialmente reservado para dedicarmos nossas orações aos falecidos, sobretudo aos entes queridos, que padecem as chamas purgativas à espera da passagem da Igreja penitente (purgatório) para a Igreja Triunfante (Céu)

Ir. Jurandir Bastos, EP

No dia de Finados, não celebramos apenas a memória dos que se foram, mas a vida eterna e a ressurreição dos mortos. Assim deu-se com Nosso Senhor Jesus Cristo, morto e sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, antecipando de forma gloriosa o que no dia do Juízo haverá de acontecer a todos nós.

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A Eucaristia, eixo da piedade católica

Por Padre Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP. No blog dos Arautos do Evangelho da Colômbia** encontrei um escrito maravilhoso sobre o Santíssimo Sacramento e quero compartilhar aqui com todos, uma vez que neste dia 11 celebraremos a Solenidade de Corpus Christi.

O texto reproduz trechos de uma conferência de um declarado adorador, o Professor Plínio Corrêa de Oliveira. Já que a matéria apresenta um grande interesse, reproduzo trechos significativos.

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