Quem inventou a Árvore de Natal?


A tradição católica assimilou a árvore de Natal com uma nova árvore da vida, aquela do jardim do Éden, no Paraíso (Gn 2,9)

 


Quem inventou a árvore de Natal?

O inventor da árvore de Natal foi São Bonifácio, o apóstolo dos germanos ou evangelizador da Alemanha. Ele nasceu em Inglaterra em 672 e faleceu martirizado em 5 de Junho de 754. O seu nome religioso, em latim Bonifacius, quer dizer “aquele que faz o bem”, e retoma o mesmo significado do seu nome saxão Wynfrith. Em 718 ele esteve em Roma e o Papa Gregório II enviou-o à Alemanha, com a missão de reorganizar a Igreja.

Por cinco anos ele evangelizou territórios que hoje fazem parte dos estados alemães de Hessen e Turíngia. Em 722, foi feito bispo dos territórios da Germânia e, um ano depois, inventou a árvore de Natal, causando um certo impacto no meio ambiente germânico.

Quando surgiu a árvore de Natal?

Em 723, São Bonifácio derrubou um enorme carvalho dedicado ao deus Thor, perto da actual cidade de Fritzlar, na Alemanha. Para convencer o povo e os druidas de que não era uma árvore sagrada, ele abateu-a.

Continue lendo “Quem inventou a Árvore de Natal?”

O Advento: expectativa do Natal e esperança pervadida pelo desejo de santidade

Primeira e segunda vindas de Jesus se unem diante de nossos horizontes neste período do Advento, fazendo-nos analisá-las quase numa visão eterna; talvez, melhor dizendo, de dentro dos próprios olhos de Deus, para Quem tudo é presente

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

O círculo e o losango são as mais perfeitas figuras geométricas segundo o conceito de São Tomás de Aquino, pois representam o movimento do efeito que retorna à sua causa. Cristo é a mais alta realização dessa simbologia porque, além de ser o princípio de todo o criado, é também o fim último. Daí encontrarmos, tanto no término do ano litúrgico, como em sua abertura, os Evangelhos que transcrevem as revelações de Jesus sobre sua última vinda.

Continue lendo “O Advento: expectativa do Natal e esperança pervadida pelo desejo de santidade”

Dois silêncios que mudaram a História

IV Domingo do Advento

Duas criaturas puramente humanas intervêm no mais grandioso acontecimento da História: a Encarnação do Verbo. Diante do silêncio de Maria face à realização n’Ela desse sublime mistério, São José atravessa uma provação terrível e lancinante. E pratica, também em silêncio, um dos maiores atos de virtude jamais realizados sobre a Terra

Mons. João S.  Clá Dias, EP

 


18 A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua Mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, Ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo. 19 José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-La, resolveu abandonar Maria em segredo. 20 Enquanto José pensava nisso, eis que o Anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque Ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um Filho, e tu Lhe darás o nome de Jesus, pois Ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 22 Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23 “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um Filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, o que significa: Deus está conosco”. 24 Quando acordou, José fez conforme o Anjo do Senhor havia mandado, e aceitou sua esposa (Mt 1, 18-24).

Continue lendo “Dois silêncios que mudaram a História”

A vigilância: uma esquecida virtude?

I Domingo do Advento

Ao se iniciar o Ano Litúrgico, o Divino Mestre nos exorta a termos sempre diante dos olhos o fim último para o qual fomos criados e a estarmos preparados para o encontro com o Supremo Juiz. Para tal é indispensável a prática de uma virtude muitas vezes esquecida ou menosprezada: a vigilância


I – Fundamental virtude da vigilância

Ao contemplar a natureza, seja no campo aberto, ou no interior de uma floresta, chamam-nos a atenção certos aspectos, dos quais podemos haurir uma lição para nossa vida espiritual. Vemos, por exemplo, o voo de um pássaro levando no bico um graveto a fim de construir o ninho para colocar os ovos e perpetuar sua espécie. Aquilo é feito com a precisão de um marceneiro ― apenas por instinto e não por ter inteligência ―, uma verdadeira obra de arte. Imaginemos, então, que essa ave recebesse uma alma, não como o principium vitæ que vegetais e animais têm, mas uma alma imortal como a do homem, que subsiste mesmo quando separada do corpo pela morte. Em tal caso, caberia ao pássaro considerar mais valioso o ninho que ele está armando ou a existência eterna de sua nova alma? A segunda opção é evidente. Sem deixar de fazer o ninho, ele deveria concentrar a primeira preocupação no seu destino sempiterno.

Continue lendo “A vigilância: uma esquecida virtude?”