Meditação para o Primeiro Sábado de agosto de 2014
I – Um Batismo de penitência
“Naquele tempo, o povo estava na expectativa e todos se perguntavam no seu íntimo se João não seria o Messias. Por isso, João declarou a todos: ‘Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar as correias de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo’. Quando todo o povo estava sendo batizado, Jesus também recebeu o batismo” (Lc 3, 15-16.21).
Infelizmente pouco se conhece a respeito da infância de São João. O Precursor surgiu nos acontecimentos, para surpresa de todos, trajando-se de modo diferente dos padrões da época: uma pele de camelo e um cinto rústico. Seu alimento reduzia-se a gafanhotos e mel silvestre, o que indica ter sido um homem dedicado à penitência. Muitíssimos anos haviam passado sem que surgisse em Israel um profeta capaz de sacudir o povo. “Faltava entre eles o carisma profético” — afirma São João Crisóstomo —, “e este voltava só agora, depois de séculos. Sua própria maneira de pregar era nova e surpreendente. […] João falava somente a respeito dos Céus, do reino dos Céus e dos castigos do inferno” (1) ao anunciar a concretização das profecias.
O povo, impressionado com a autoridade moral do precursor, logo começou a se perguntar se não seria ele o próprio Messias, tão ansiado pelas almas retas. Mas ele negou categoricamente.
1 – Um rito ligado a uma missão
Por isso, João declarou a todos: “Eu vos batizo com água, mas virá aquele que é mais forte do que eu. Eu não sou digno de desamarrar as correias de suas sandálias. Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo”.
Querendo orientar as almas para o Salvador, João logo anunciou o verdadeiro sentido do seu batismo e a dádiva incomparavelmente maior que haveria de trazer o Sacramento que seria instituído por Jesus. De fato, pregava ele um batismo que, segundo considera São Tomás, “o batismo de João não era um Sacramento, mas uma espécie de sacramental que preparava para o Batismo de Cristo”. (2) Apesar de não haver na Sagrada Escritura nenhum mandato explícito a respeito do batismo de penitência, pois deveria durar pouco tempo, este rito provinha de Deus, que o recomendara a João em uma revelação privada (cf. Jo 1, 33).
Para administrá-lo, escolhera as águas do Jordão. E como veremos mais adiante, a escolha do local tinha uma razão muito mais profunda, relacionada com o Batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo (Leia mais aqui!).
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Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de julho de 2014
Meditação para o Primeiro Sábado de abril de 2014
I – Jesus retirou-se para recolher-se em oração
Diz São Mateus que Jesus retirou-se com eles para um lugar chamado Getsêmani. “Retirou-se” significa que Ele quis sair da agitação, da confusão e quis pôr-se em recolhimento. É em recolhimento que ele encontra o ambiente ideal para a oração.
O mesmo deve acontecer conosco. Quando temos uma oração importante para fazer, o ideal é que nos retiremos, nos recolhamos. Foi com este espírito, esta mentalidade que levou muitos dos cristãos dos primeiros tempos a se retirarem da sociedade e a escolher lugares desertos, afastados para poderem levar uma vida de contemplação, uma vida de oração.
Nosso Senhor não precisava retirar-se porque Ele é Deus. Ele é Homem, mas também é Deus. Ele poderia perfeitamente rezar onde estivesse, mas quis retirar-se por várias razões. Uma primeira razão é que se tratava de uma oração importante, fundamental. Ele ia contemplar o que haveria de se passar com Ele; ia pedir forças para enfrentar a situação terrível da sua Paixão. Era um momento solene… Mas ao mesmo tempo Ele quis nos indicar o quanto é útil retirar-nos para bem rezar. É bom que procuremos um lugar afastado como é a igreja. É por isso que muitas pessoas, no primeiro sábado do mês, reúne-se numa igreja ou capela para retirar-se do mundo, e, assim, dentro da calma, dentro da serenidade dirigem suas orações a Deus (Leia mais aqui!).
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Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de março de 2014
Meditação para o Primeiro Sábado de fevereiro de 2014
I – Refletindo sobre um verdadeiro mistério
Vamos então colocar-nos diante da perspectiva deste mistério. Porque há aspectos aos quais por mais que nos dediquemos, por mais que nos aprofundemos sempre terão significado acima e além de nossa inteligência.
Jesus está com seus quarenta dias de idade. Maria Santíssima O leva, juntamente com São José, numa viagem a Jerusalém e vão ao Templo. Esse Templo tinha sido reconstruído, não era o Templo original de Salomão; este tinha ido abaixo e, a estas alturas, ele se achava reconstruído por Zorobabel. Quando terminou de ser reconstruído, o povo chorava porque o Templo não era nem de longe o Templo de Salomão. O Templo de Salomão tinha ficado para a História; e esse novo Templo em que Nosso Senhor iria entrar era um muito inferior ao de Salomão. E o povo chorava porque via que aquele edifício sagrado não era como deveria ser. E Ageu — um profeta menor — dizia ao povo: “Por que chorais? Este Templo é muito mais belo e muito melhor do que o de Salomão”.
Qual era a razão pela qual Ageu dizia que aquele Templo era mais belo? — porque o Templo de Salomão não tinha conhecido o episódio que nós hoje vamos meditar, que é o episódio da Apresentação do Menino Jesus no Templo e da Purificação de Nossa Senhora. Essa entrada de Jesus e de Maria e de José nesse Templo, por mais pobre que fosse. Por mais pobres materialmente falando que possam ser esses três personagens, entretanto um é o Criador do Universo, outra é a Medianeira de todas as graças, outro é o Patriarca da Igreja (Leia mais aqui!).
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Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de janeiro de 2014