Nosso Senhor no Horto das Oliveiras, uma meditação para nossos dias

Por Plinio Corrêa de Oliveira.

Quando Nosso Senhor deixou Jerusalém, dirigindo-se para o Horto das Oliveiras, não se tratava de uma partida comum, seguida de breve retorno, mas de uma verdadeira e profunda separação.

O Messias amava a Cidade Santa, as suas muralhas cobertas de glória, o Templo do Deus vivo que nela se elevava, o povo eleito que a habitava. Por isso pregou-se a Boa Nova com especial carinho e combateu seus vícios com vigor particularmente ardente. Mas fôra recusado.

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Até na hora da aparente derrota, o Sumo Bem sempre vence

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

Aos louvores da entrada triunfal de Nosso Senhor em Jerusalém logo se sucederam as dores da Paixão. Como explicar este paradoxo?

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP


Domingo de Ramos, início das dores

Com a Encarnação do Verbo a obra das trevas conheceu sua ruína. E o confronto entre o bem e o mal encontrará sua arquetipia, até o fim dos tempos, na luta implacável de Nosso Senhor contra os escribas e os fariseus, narrada longamente por todos os evangelistas. O maldito filão do mal encontrou diante de si um Varão que fundou uma Instituição para combatê-lo, o Homem-Deus diante do qual foi obrigado a ouvir as verdades mais contundentes e penetrantes, a ponto de ser-lhe arrancada a máscara da hipocrisia, aos olhos de todo o povo.

Na Liturgia do Domingo de Ramos vamos assistir ao desfecho dessa luta. Nesse dia a Igreja comemora, ao mesmo tempo, as alegrias da entrada triunfal de Nosso Senhor Jesus Cristo em Jerusalém e o início de sua Via Sacra, com a proclamação da Paixão no Evangelho da Missa. Abre-se, assim, a Semana Santa, talvez o período do Ano Litúrgico mais cogente, durante o qual as principais celebrações se sucedem, convidando-nos a considerar com especial fervor os acontecimentos que constituem o cerne de nossa Redenção.

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Santa Gemma Galgani

Por Irmã Maria Teresa Ribeiro Matos, EP

Celebramos em 11 de abril a memória da grande santa, Gemma Galgani. Nascida na cidade italiana de Lucca, em 12 de março de 1878, Gemma teve um curto, mas intenso convívio com sua piedosa mãe, que foi quem lhe transmitiu o amor a Jesus e a preparou para receber o Crisma, antes mesmo da Primeira Comunhão, conforme o costume da época.

Em setembro de 1885, a senhora Galgani faleceu, deixando a filha com a tia, Elena Landi. Algum tempo depois, Gemma regressou para junto do pai e ingressou como externa no colégio das Irmãs de Santa Zita, fundado pela Beata Elena Guerra.

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A Devoção do Primeiro Sábado de abril pelo Brasil

“Olha, minha filha – disse-lhe a Virgem Maria – o meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar ” …

Os participantes do Apostolado do Oratório levam muito a sério este pedido de Nossa Senhora em Fátima, e realizam todos os meses em suas comunidades a Devoção da Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados do Mês.

Veja fotos de algumas cerimônias deste mês.

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A Lei ou a Bondade?

 V Domingo da Quaresma

No episódio da mulher adúltera, os evangelistas não revelam tudo quanto estava oculto na urdidura feita pelos fariseus para colocar Jesus diante de um dilema: condenar a pecadora à morte, violando a lei romana, ou salvar-lhe a vida, desconsiderando a Lei de Moisés. Jesus superou a justiça salomônica

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Jesus veio para perdoar

Os Evangelhos são o testamento da misericórdia. O anúncio do maior ato de bondade havido em toda a obra da criação — a Encarnação do Verbo — é o frontispício, a bela abertura de sua narração. A chave de ouro com a qual esta termina deixa-nos sem saber se ainda não é mais bela e comovedora: a Crucifixão e Morte de Cristo Jesus para restabelecer a harmonia entre Deus e a humanidade.

A bondade divina une substanciosamente esses dois extremos, a Gruta de Belém e o Calvário, através de uma sequência riquíssima em acontecimentos escachoantes de amor pelos miseráveis: “Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido” (Lc 19, 10).

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Meditação do Primeiro Sábado de Abril 2025

4º Mistério Doloroso – Nosso Senhor Carrega a Cruz até o Calvário
A Cruz, conselheira dos justos e alívio dos aflitos

Introdução

No cumprimento de nossa devoção do Primeiro Sábado, tendo em vista a Semana Santa deste ano, meditaremos em abril o 4º Mistério Doloroso: Nosso Senhor carrega sua Cruz até o Calvário. A cruz, antes de Cristo, era um instrumento de suplício e de morte. Porém, quando o Redentor a abraçou e nela foi sacrificado, a Cruz passou a ser sinal do infinito Amor de Deus por nós e um símbolo de triunfo e de glória para os cristãos.

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