Jubilosas esperanças no advento do Messias

As chamadas antífonas do “Ó” nos fazem ingressar pelo pórtico de uma alegria cada vez mais jubilosa, até o deslumbrante átrio do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Dr. Plinio comenta o profundo significado dessa semana que antecede o nascimento do Salvador, a qual ensejou a devoção a Nossa Senhora do Ó — ou da Expectação — em Portugal e no Brasil.

Em 18 de dezembro inicia-se a última semana do Advento, denominada pela Igreja de “semana da expectação”(1), já com as vistas postas na festa do Natal. Durante esse período, a Esposa Mística de Cristo imagina o júbilo e a esperança da Santíssima Virgem diante do fato de que o Messias haveria de nascer, e Ela veria por fim a face bendita do Filho que estava gerando em seu imaculado seio.

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Quem inventou o presépio?

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Você sabe quem inventou o presépio?

Foi um santo, foi São Francisco de Assis. Este santo querendo celebrar o Natal da forma mais realista possível e, com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de São José, juntamente com um boi e um jumento vivos!

Nesse cenário, foi celebrada a missa de Natal. O costume espalhou-se pela Europa e daí pelo mundo.


O Salvador: dos bons alegria e desconcerto dos ruins

6 Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7 Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à Fé por meio dele. 8 Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. 19 Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?” 20 João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”. 21 Eles perguntaram: “Quem és, então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o Profeta?” Ele respondeu: “Não”. 22 Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?” 23 João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” ― conforme disse o profeta Isaías. 24 Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25 e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?” 26 João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está Aquele que vós não conheceis, 27 e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”. 28 Isso aconteceu em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando (Jo 1, 6-8.19-28).

III Domingo do Advento
(Domingo Gaudete)

A alegria suscitada pelo iminente nascimento do Redentor é para
todos, sem distinção, ou só para aqueles que abrem o coração ao
seu amor transformante?

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

A Igreja, sendo uma instituição divina fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, que é a Cabeça deste Corpo Místico, possui a própria sabedoria d’Ele e tudo faz com conta, peso e medida. Assim, ela dispõe dois domingos do ano que, em meio à penitência, trazem a alegria: o 3º Domingo do Advento, chamado Domingo Gaudete, e o 4º Domingo da Quaresma, denominado Domingo Lætare.

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Quem inventou a Árvore de Natal?


A tradição católica assimilou a árvore de Natal com uma nova árvore da vida, aquela do jardim do Éden, no Paraíso (Gn 2,9)

 


Quem inventou a árvore de Natal?

O inventor da árvore de Natal foi São Bonifácio, o apóstolo dos germanos ou evangelizador da Alemanha. Ele nasceu em Inglaterra em 672 e faleceu martirizado em 5 de Junho de 754. O seu nome religioso, em latim Bonifacius, quer dizer “aquele que faz o bem”, e retoma o mesmo significado do seu nome saxão Wynfrith. Em 718 ele esteve em Roma e o Papa Gregório II enviou-o à Alemanha, com a missão de reorganizar a Igreja.

Por cinco anos ele evangelizou territórios que hoje fazem parte dos estados alemães de Hessen e Turíngia. Em 722, foi feito bispo dos territórios da Germânia e, um ano depois, inventou a árvore de Natal, causando um certo impacto no meio ambiente germânico.

Quando surgiu a árvore de Natal?

Em 723, São Bonifácio derrubou um enorme carvalho dedicado ao deus Thor, perto da actual cidade de Fritzlar, na Alemanha. Para convencer o povo e os druidas de que não era uma árvore sagrada, ele abateu-a.

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12 de Dezembro. Festa de Nossa Senhora de Guadalupe. 🙏

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Conheça os fatos que desafiam a ciência.

O manto que Juan Diego usava durante as aparições é repleto de símbolos e significados. Tudo sobre ele indica, como a própria ciência atesta, que não se trata de uma produção humana. Por várias vezes o tecido foi analisado por cientistas e diversos testes foram feitos, porém, a conclusão é sempre a mesma: a imagem não foi pintada, o material usado não é da Terra e a perfeição de detalhes da imagem não pode ser atribuída ao ser humano, especialmente a alguém do séc. XVI. Confira nas fotos.

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Uma entrega que prepara a alma para o Natal

1 Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. 2 Está escrito no Livro do Profeta Isaías: “Eis que envio meu mensageiro à tua frente, para preparar o teu caminho. 3 Esta é a voz daquele que grita no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas!’” 4 Foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. 5 Toda a região da Judeia e todos os moradores de Jerusalém iam ao seu encontro. Confessavam os seus pecados e João os batizava no rio Jordão. 6 João se vestia com uma pele de camelo e comia gafanhotos e mel do campo. 7 E pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. 8 Eu vos batizei com água, mas Ele vos batizará com o Espírito Santo” (Mc 1, 1-8).

II Domingo do Advento

O tempo litúrgico do Advento nos leva a participar, de certa forma, dos anseios de todos quantos no Antigo Testamento aguardaram com fidelidade a vinda do Messias, e a viver o clima de grandiosa expectativa alentado pelo Precursor.

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

Necessidade de “conversão incessante”

Passaram-se dois mil anos desse acontecimento histórico, todavia para Deus não há ontem nem amanhã, e sim apenas um eterno “hoje”. Como dos israelitas cativos na Babilônia, ou dos judeus da época de Jesus, Ele espera de nós a conversão.

Desejando que ninguém se perca, o Criador usa de paciência para conosco enquanto espera nos encontrar “numa vida pura e sem mancha e em paz” (II Pd 3, 14), como afirma São Pedro na segunda leitura de hoje. Para isso, Deus nos convida, poder-se-ia dizer, a cada hora, cada minuto, cada segundo, a nos emendarmos de nossos desvios e imperfeições.

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