Apostolado do Oratório em Paulo Afonso (BA) promove ajuda à comunidade carente

Relato do Sr. Paulo Roberto dos Santos, coordenador do Apostolado do Oratório em Paulo Afonso, Bahia, sobre a entrega de presentes para famílias carentes na comunidade de Boa Esperança.

Venho por meio desta relatar a atividade realizada pelo Apostolado do Oratório na festa que precede o Natal da comunidade da Boa Esperança, pertencente à paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, da Diocese de Paulo Afonso (BA). Promovemos a festinha para as crianças pobres da comunidade. Uma semana antes, este apostolado foi em cada casa cadastrar as crianças que iriam receber os presentes de Natal. Pois bem, muitas famílias foram contempladas e, no sábado, dia 13 de dezembro, com aval e presença do pároco local, o Pe. Gilmar Maranduba, fomos entregar brinquedos, cestas básicas, roupas, calçados, etc.

Na chegada, o pessoal nos aguardava; crianças e senhoras com seus filhos. Entramos e rezamos o terço com todo o pessoal presente. Logo após, o Pe. Gilmar catequizou os presentes sobre o sentido do Natal, o nascimento de Cristo. Em seguida distribuímos lanches e entregamos os presentes para as crianças, que ficaram muito satisfeitas. Houve também sorteio de presentes e distribuição de cestas básicas. Este foi um dia muito espiritual para uma pequena comunidade de famílias carentes, que antes catava lixo para sobreviver e hoje, graças à nossa comunidade e a prefeitura local, estas famílias recebem cestas básicas e tem suas casas com água e luz. Ela são muito agradecidas por esta iniciativa de nossa Diocese. Aqui no Apostolado do Oratório dos Arautos do Evangelho, da comunidade de N. Sra. do Perpétuo Socorro, em Paulo Afonso (BA), nos sentimos muito honrados e com muita alegria de ter feito felizes muitos irmãos carentes.

Peço que divulguem este meu relato e as fotos que envio em anexo. Um abraço a todos! E que Nossa Senhora de Fátima ajude a nós e a nosso apostolado. Amém.

Atenciosamente,

Paulo Roberto dos Santos

Coordenador do Oratório em Paulo Afonso (BA) – Brasil

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Frases sobre Nossa Senhora – São Luís Grignion de Montfort

Ela (Maria) os ama (seus devotos) ternamente, e com mais ternura que todas as mães juntas. Acumulai, se puderdes, num só coração materno e por um filho único, todo o amor natural que todas as mães deste mundo têm por seus filhos: sem dúvida essa mãe amaria muito esse filho. É verdade, entretanto, que Maria ama ainda mais ternamente seus filhos do que aquela mãe amaria o seu. Ela não os ama somente com afeição, mas também com eficácia.

São Luís Maria Grignion de Montfort

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Em Mauá, na Paróquia São Pedro Apóstolo, 80 novos consagrados à Santíssima Virgem

Um grupo bem atuante de jovens da Paróquia São Pedro Apóstolo, na cidade de Mauá, solicitou aos Arautos do Evangelho que dessem um Curso de Preparação para a Consagração à Santíssima Virgem, segundo o método ensinado pelo grande santo francês São Luís Maria Grignion de Montfort.

Neste sentido, três cursos foram ministrados. No dia 14 de dezembro de 2014, o terceiro grupo de 80 paroquianos realizou durante a Celebração Eucarística sua solene Consagração a Nossa Senhora.

A Santa Missa do Domingo Gaudete foi celebrada pelo Revmo. Pe. Dartagnan Alves de Oliveira Souza, EP., e concelebrada pelo pároco Revmo. Pe. José dos Reis Francisco, NDS.

Uma equipe de terciários dos Arautos, que colaboraram para a realização destas consagrações, esteve presente com a bela Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima para abrilhantar a cerimônia.

Havia um clima de muita seriedade e compenetração da parte daqueles que realizaram sua solene Consagração a Jesus Cristo, a Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria Santíssima. No final, o pároco agradeceu ao sacerdote celebrante e demais Arautos e terciários presentes. Sob a proteção de São Pedro, mais de duzentas pessoas realizaram sua Consagração a Mãe de Deus na paróquia dedicada ao primeiro Papa.

Que Nossa Senhora recompense o esforço e a dedicação dos jovens que tiveram esta  meritória e bonita iniciativa.

Abaixo mais fotos do evento:

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Veja também: Coordenadores do Apostolado do Oratório de Ourinhos visitam enfermos

Meditação para o Primeiro Sábado de janeiro de 2015

I – Por que Jesus quis ser batizado?

O batismo conferido por São João não era da mesma natureza que o Batismo sacramental, instituído posteriormente por Nosso Senhor Jesus Cristo. Provinha verdadeiramente de Deus, mas não tinha o poder de conferir a graça santificante. O próprio Batista pôs em realce a diferença: “Eu vos batizo na água, mas eis que vem outro mais poderoso do que eu, a quem não sou digno de lhe desatar a correia das sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo” (Lc 3, 16).

O efeito do batismo de São João consistia num incentivo ao arrependimento dos pecados, explica São Tomás de Aquino.

Ora, em Jesus não havia sequer sombra de pecado, nem poderia haver, uma vez que Ele era o Homem-Deus. Não tinha, portanto, matéria para arrependimento e penitência. O que explica, então, que Ele tenha querido ser batizado?

1 – Sujeitar-se à condição humana

Várias são as razões dadas pelos Padres e Doutores da Igreja.

Eis uma delas: quando o Verbo se fez Homem, Ele quis se sujeitar às leis que regem a vida humana. Por exemplo, obedeceu às leis que estavam em vigor entre os judeus, sendo apresentado no Templo após seu nascimento, sofrendo a circuncisão, e cumprindo os ritos da Páscoa judaica. Assim, quis também receber o batismo penitencial de João. Perdido no meio da multidão, Jesus – inocente – submeteu-se a um rito destinado ao pecador: “Convém cumpramos a justiça completa”, justificou-se Ele perante o profeta.
Comentando essas palavras, Santo Agostinho diz que Nosso Senhor “quis fazer o que ordenou que todos fizessem”. E Santo Ambrósio acrescenta: “A justiça exige que comecemos por fazer o que queremos que os outros façam, e exortemos os outros a nos imitarem pelo nosso exemplo”.

Outra razão reside no fato de que Nossa Senhora veio ao mundo para resgatar todos os homens, vítimas do pecado de Adão, ao aceitar o batismo de penitência, Ele, que nunca pecou e jamais poderia pecar, assumiu simbolicamente o pecado de toda a humanidade! (Leia mais aqui!).

Obs: Se estiver usando o Firefox, dependendo da versão, depois de clicar em (Leia mais aqui!), será preciso procurar o arquivo da meditação na pasta de downloads padrão.

Veja também: Meditação para o Primeiro Sábado de dezembro de 2014

Um altíssimo privilégio concebido por Deus desde toda a eternidade

A grandeza de Maria aparece com maior evidência no trecho da Carta aos Gálatas escolhido para a segunda leitura (cf. Gal 4, 4-7), no qual São Paulo sublinha que Nosso Senhor Jesus Cristo nasceu de uma mulher: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva” (Gal 4, 4-5).

Se humanizarmos um pouco a figura de Deus, como tantas vezes o faz a Escritura, podemos imaginá-Lo esperando “o tempo previsto” para o nascimento da Mãe do Redentor. Mas, na realidade, Ele — para quem tudo é presente — concebeu eternamente a obra da criação e, no centro desta, num só ato de sua vontade divina e num mesmo e idêntico decreto, predestinou a Jesus e Maria.4 Portanto, no plano da Encarnação do Verbo, estava também contido o dom singularíssimo da maternidade divina de Nossa Senhora. Ambos, Mãe e Filho, inseparáveis, são a arquetipia da criação, a causa exemplar e final em função da qual todos os outros homens foram predestinados, “para a glória dos dois, como um cortejo real para Eles”.5

Isto nos faz compreender porque, dentre os incontáveis privilégios de Maria — dos quais a abundante coletânea de títulos acumulados pela piedade católica para louvá-La nos dá uma pálida ideia —, o principal é o de ser Mãe de Deus. Comparados com este, todos os outros são ínfimos! Deus poderia ter escolhido um meio distinto para assumir nossa natureza e estar entre nós, mas Ele quis tomar Nossa Senhora como Mãe. Para uma pessoa humana é impossível uma prerrogativa superior a esta, e por isso, como ensina São Tomás,6 Ela Se encontra na categoria das criaturas perfeitas, à qual pertencem apenas duas mais: a humanidade santíssima de Jesus e a visão beatífica. Este privilégio toca na essência mais profunda de Maria e é dele que Lhe defluem os demais.

(Fonte: Inédito sobre os Evangelhos – Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP., Vol VII – páginas 15 e 16.)

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