A abundância das águas que jorram das cataratas de Foz do Iguaçu, são uma pálida ideia das graças que transbordam do Imaculado Coração de Maria
Entre os dias 19 e 24 de março do presente ano de 2018, a Missão Mariana foi realizada na Paróquia Nossa Senhora da Luz. O Revmo. Pe. Ademar Oliveira Lins, junto com todos os paroquianos acolheram a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, que percorreu as casas levando o perfume de sua presença maternal, consolando, afagando e trazendo esperança a tantas almas.
Foram também formados 23 novos grupos do Apostolado do Oratório. Bem aventurados esses lares que receberão mensalmente a visita da Santíssima Virgem e por Ela serão certamente agraciados com graças, bençãos e auxílios de toda forma.
Quais são os efeitos das Missões Marianas dos Arautos do Evangelho? Depois de uma semana visitando os lares e evangelizando o povo de Deus, quais são os frutos deste intenso labor missionário? Para responder a estas perguntas, nada melhor do recorrermos aos testemunhos dos párocos das comunidades que receberam a visita da Cavalaria de Maria
“Centenas de famílias rezam o Terço pelo senhor”
De Alfredo Chaves, no Espírito Santo, o Pe. Diego Carvalho dos Santos escreve a Mons. João Scognamiglio Clá Dias, fundador dos Arautos do Evangelho, dando comovido testemunho do que presenciou durante a Missão Mariana na Paróquia Nossa Senhora da Conceição.
“Sem palavras para descrever o sentimento de alegria e emoção que invadiu o coração do povo de Deus, que naquela noite de segunda-feira abriu as portas do coração e da cidade para acolher os Arautos do Evangelho e a Mãe de Deus. Mais de cento e cinquenta veículos seguiram em carreata da entrada da cidade até a praça da igreja matriz. A semana missionária foi um tempo de reavivar a chama do amor de Deus”.
A seguir acrescenta: “Os vossos filhos sacerdotes durante a semana celebraram com zelo e ardor as Santas Missas e atenderam centenas de Confissões, atenderam os enfermos com o Sacramento da Unção e deixaram um legado de amor para com a Santa Liturgia. Todas as noites a igreja matriz ficava superlotada para ouvir as palavras e os ensinamentos dos vossos filhos espirituais.
Quando achávamos que já tínhamos muitas emoções, fomos presenteados com a formação do Apostolado do Oratório, que hoje visita mais de duas mil famílias por mês, são oitenta capelas e mais de noventa coordenadores. Os Arautos do Evangelho plantaram inúmeras sementes em nossa paróquia: desejo de confessar–se, maior respeito pela Santa Missa, verdadeira devoção a Nossa Senhora”.
E finaliza: “Obrigado, Monsenhor, e saiba que nas serras capixabas todos os dias centenas de famílias rezam o Santo Terço pelo senhor e por todos os Arautos do Evangelho. Conte com minhas orações e saiba que a passagem da Cavalaria e a presença constante dos Arautos em nossa paróquia suscitou no meu coração o desejo de ser um padre ainda mais santo e fiel a Jesus e sua Igreja”.
“Veio ao encontro das nossas reais necessidades”
Impressiona também o relato do Pe. Cláudio Cândido, da Paróquia São Pedro, de Presidente Epitácio (SP): “Desde que conheci os Arautos, aprendi a admirá-los pelo amor para com a Igreja e a disposição no serviço da evangelização. Os Arautos representam bem a diversidade da riqueza da Igreja, na sua multiforme forma de ser Igreja. Sempre os vi como grandes parceiros nesta obra de evangelização.
Paróquia São Pedro – Presidente Epitácio/SP
“Faz um ano e quatro meses que assumi esta paróquia. Encontrei-a em uma situação pastoral muito deficitária. Um êxodo paroquial que a deixou praticamente vazia. A missão dos Arautos veio ao encontro das reais necessidades do nosso povo: a visita nas casas com a imagem de Nossa Senhora foi o grande distintivo. Também de grande proveito pastoral foram as Confissões diárias e Celebrações Eucarísticas, nas quais a cada dia o número de fiéis participantes crescia sempre mais. Destaco aqui a criação do grupo dos Oratórios de
Nossa Senhora de Fátima e a instituição da devoção dos Primeiros Sábados com a oração do Santo Terço na matriz, seguida da Santa Missa”.
Afastados há vinte e cinco ou trinta anos das atividades eclesiais
Procissão Luminosa em Clementina/SP
“Confesso-me admirador incondicional do trabalho importante dos Arautos do Evangelho”, escreve o Pe. Evandro Magri Calvoso, da Paróquia São João Batista, de Clementina (SP). E prossegue: “Os resultados da Missão Mariana foram deveras positivos: mais frequência e participação nas Missas, a busca dos Sacramentos, principalmente por parte de adultos que nem sequer foram batizados, novos dizimistas e mais amor, respeito e devoção pela Santíssima Virgem”.
Efeitos semelhantes foram constatados pelo Pe. Marivaldo na Paróquia Cristo Rei, em Sorocaba (SP): “Após a Missão Mariana se sentem os frutos do trabalho realizado: aumentou consideravelmente o número dos participantes da Santa Missa. Muitos fiéis que
não frequentavam regularmente a igreja, hoje procuram a paróquia para a Confissão, recomeçando sua caminhada a partir da semana missionária.
Paróquia Cristo Rei – Sorocaba/SP
Alguns estavam afastados das atividades eclesiais há vinte e cinco ou trinta anos. É comum ouvir ‘depois da missão dos Arautos…’ O mesmo se pode dizer em relação ao Sacramento do Matrimônio.
Os casos que pareciam insolúveis, hoje com maior clareza buscam o Sacramento por opção de fé”.
Quia surrexit sicut dicit… Tal como havia anunciado aos seus (Mt 16, 21; 17,9; 17, 22; 20, 19; Jo 2, 19, 20 e 21; Mt 12, 40), Jesus ressuscitou
Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP
Esse supremo fato já havia sido previsto por David (Sl 15, 10) e por Isaías (Is 11, 10).
São Paulo ressaltará o valor desse grandioso acontecimento: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1 Cor 15, 14).
Daí a importância capital da Páscoa da Ressurreição, a magna festa da Cristandade, a mais antiga, e centro de todas as outras, solene, majestosa e pervadida de júbilo: “Haec est dies quam fecit Dominus. Exultemus et laetemur in ea” — esse é o dia que o Senhor fez, seja para nós dia de alegria e felicidade (Sl 117, 24).
Na liturgia, essa alegria é prolongada pela repetição da palavra “aleluia”, pelo branco dos paramentos e pelos cânticos de exultação. Com razão dizia Tertuliano: “Somai todas as solenidades dos gentios e não chegareis aos nossos cinqüenta dias de Páscoa” (De idolatria, c 14).
Na Ressurreição do Senhor, além de contemplarmos o triunfo de Jesus Cristo, celebramos também a nossa futura vitória, sendo aplicáveis a nós as belas palavras de São Paulo: “Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está o teu aguilhão?” (1 Cor 15, 55).
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“Morrendo, destruiu a morte, e, ressurgindo, deu-nos a vida; Nossa morte foi redimida pela sua e na sua Ressurreição ressurgiu a vida para todos; Imolado, já não morre; e, morto, vive eternamente; E, destruindo a morte, garantiu-nos a vida em plenitude” (Liturgia de Páscoa)
Dr. Plinio Corrêa de Oliveira comenta que Nosso Senhor Jesus Cristo viu todas as comunhões feitas até o fim do mundo
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Plinio Corrêa de Oliveira deixa fundada uma escola de pensamento e de ação, em prol da Santa Igreja Católica. É ele o inspirador do Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias que fundou os Arautos do Evangelho. E esta escola, antes de tudo, se afirma por uma adesão total e entusiasmada à doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana, expressa nos ensinamentos dos Romanos Pontífices e do Magistério eclesiástico em geral.
Tendo em vista a aproximação do Tríduo Pascal e toda a importância da Semana Santa, postamos aqui um resumo de uma bela e oportuna explicação do Papa Bento XVI sobre o Tríduo. O texto é da sua catequese de 20 de abril de 2011.
Queridos irmãos e irmãs,
Estamos a partir de agora juntos ao coração da Semana Santa, cumprimento do caminho quaresmal. Amanhã entraremos no Tríduo Pascal, os três dias santos em que a Igreja faz memória do mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. O Filho de Deus, após fazer-se homem em obediência ao Pai, tornando-se em tudo semelhante a nós, exceto no pecado (cf. Heb 4,15), aceitou cumprir até o fim a sua vontade, de enfrentar por amor a nós a paixão e a cruz, para fazer-nos participantes da sua Ressurreição, a fim de que n’Ele e por Ele possamos viver para sempre, na consolação e na paz.
Exorto-vos, portanto, a acolher esse mistério de salvação, a participar intensamente do Tríduo pascal, fulcro de todo o ano litúrgico e momento de graça particular para todo o cristão; convido-vos a buscar nestes dias o recolhimento e a oração, de forma a alcançar mais profundamente essa fonte de graça.
A tal propósito, em vista das iminentes festividades, cada cristão é convidado a celebrar o Sacramento da Reconciliação, momento de especial adesão à morte e ressurreição de Cristo, para poder participar com maior fruto da Santa Páscoa.
A Quinta-feira Santa é o dia em que se faz memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio Ministerial. Pela manhã, cada comunidade diocesana, reunida na Igreja Catedral em torno do Bispo, celebra a Missa Crismal, na qual são abençoados o Santo Crisma, o Óleo dos catecúmenos e o Óleo dos Enfermos. A partir do Tríduo Pascal e por todo o ano litúrgico, esses óleos serão utilizados para os Sacramentos do Batismo, da Confirmação, das Ordenações Sacerdotal e Episcopal e da Unção dos Enfermos; nisso evidencia-se como a salvação, transmitida pelos sinais sacramentais, deriva-se exatamente do Mistério pascal de Cristo; de fato, nós somos redimidos com a sua morte e ressurreição e, mediante os Sacramentos, alcançamos aquela mesma fonte salvífica.
Agonia de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras
Durante a Missa Crismal, amanhã, acontece também a renovação das promessas sacerdotais. No mundo inteiro, cada sacerdote renova os compromissos que assumiu no dia da Ordenação, para ser totalmente consagrado a Cristo no exercício do sagrado ministério a serviço dos irmãos. Acompanhemos os nossos sacerdotes com a nossa oração.
Na tarde da Quinta-feira Santa inicia efetivamente o Tríduo Pascal, com a memória da Última Ceia, na qual Jesus instituiu o Memorial da sua Páscoa, dando cumprimento ao rito pascal hebraico. Segundo a tradição, toda família hebraica, reunida á mesa na festa da Páscoa, como o cordeiro assado, fazendo memória da libertação dos Israelitas da escravidão do Egito; assim, no cenáculo, consciente da sua morte iminente, Jesus, verdadeiro Cordeiro pascal, oferece a si mesmo pela nossa salvação (cf. 1Cor 5,7). Pronunciando a bênção sobre o pão e o vinho, Ele antecipa o sacrifício da cruz e manifesta a intenção de perpetuar a sua presença em meio aos discípulos: sob as espécies do pão e do vinho, Ele se torna presente de modo real com o seu corpo doado e o seu sangue derramado.
2º Mistério Glorioso
Ascensão de Nosso Senhor Jesus Cristo
O Salvador nos espera na eterna glória
Ascensão de Nosso Senhor aos Céus – Igreja de Santa Maria, Waltham (Estados Unidos)
Jesus preparou nosso caminho para o Céu
Após sua gloriosa Ressurreição, Nosso Senhor permaneceu 40 dias neste mundo, fortalecendo seus discípulos na Fé e lançando em seus corações os fundamentos sobre os quais a Santa Igreja haveria de se erguer e se espalhar pela terra inteira. Ao término desse período, Jesus os reuniu junto ao Monte das Oliveiras e, abençoando-os, despediu-Se e elevou-Se ao Céu, onde está sentado à direita do Pai e de onde voltará para julgar os vivos e os mortos.
Abriu-nos o caminho para a glória eterna
Antes de tudo, devemos crer que, por sua Ascensão, Jesus preparou-nos o caminho para subirmos ao Céu, de acordo com o que Ele mesmo disse: ‘Irei preparar-vos um lugar’, e com as palavras do livro de Miquéias: ‘Subiu, diante deles, Aquele que abre o caminho’. E sendo Ele a nossa cabeça, nós, como seus membros, havemos de ir para onde ela se dirigiu. Por isso diz o Evangelho de São João: ‘De tal sorte que lá onde Eu estiver também vós estejais”.