Meditação do Primeiro Sábado de Junho 2024

V Mistério Luminoso
Instituição da Sagrada Eucaristia
A garantia do nosso Paraíso

Introdução

Façamos nossa devoção reparadora do Primeiro Sábado, atendendo ao pedido do Imaculado Coração de Maria em Fátima. Tendo em vista a festa do Sagrado Coração de Jesus, meditaremos em junho o 5º Mistério Luminoso: A instituição da Sagrada Eucaristia. “Eu sou o pão vivo descido do Céu”, afirmou Nosso Senhor Jesus Cristo, prometendo a si mesmo como alimento para nossa alma. Na Última Ceia, antes de partir para consumar sua missão redentora, Ele operou o milagre da transubstanciação, transformando o pão e o vinho em seu Corpo e Sangue preciosíssimos, e os deu em alimento aos Apóstolos. Estava instituído o Sacramento da Eucaristia, do qual todos nós podemos e devemos nos beneficiar diariamente.

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A origem da Festa Corpus Christi

Por Padre Jorge Gustavo Antonini, EP. Em 11 de agosto de 1264, o Papa Urbano IV emitia a bula Transiturus de Hoc Mundo, pela qual determinava a solene celebração da festa de Corpus Christi em toda a Igreja. Diz o pontífice no texto da bula:

Ainda que renovemos todos os dias na Missa a memória da instituição desse Sacramento, estimamos todavia, conveniente que seja celebrada mais solenemente pelo menos uma vez ao ano para confundir particularmente os hereges; pois, na Quinta-feira Santa a Igreja ocupa-se com a reconciliação dos penitentes, a consagração do santo crisma, o lava-pés e muitas outras funções que lhe impedem de voltar-se plenamente à veneração desse mistério.”

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XIV Peregrinação Nacional do Apostolado do Oratório a Aparecida 2024

A Peregrinação ao Santuário de nossa Mãe Aparecida deste ano de 2024 está confirmadíssima!

Coordene com seu pároco e seu grupo a presença de sua cidade e paróquia. Traga também sua família e amigos. Vamos juntos nos encontrar aos pés da Padroeira do Brasil!

Abaixo segue algumas respostas às principais dúvidas sobre a Peregrinação:

1Quem não faz parte do Apostolado do Oratório pode participar?

Sim. Todos que quiserem participar conosco deste momento de louvor, oração e agradecimento a Santa Mãe de Deus são muito bem vindos.

2. Há algum valor a ser pago para ir na Peregrinação?

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De rejeitado a onipotente

Solenidade da Santíssima Trindade

Até que ponto o escândalo produzido pelo Filho do Homem em sua vida pública está na raiz da honra, poder e glória recebidas em sua Ressurreição?

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

Jesus foi pedra de escândalo

Durante sua vida pública, Cristo dividiu os campos entre o bem e o mal, a verdade e o erro, o belo e o feio. Assim o mostrou, por exemplo, São Beda, o Venerável, ao afirmar: “Quando Jesus pregava e prodigalizava seus milagres, as multidões eram tomadas pelo temor e glorificavam o Deus de Israel; mas os fariseus e escribas acolhiam com palavras carregadas de ódio todos os ditos que procediam dos lábios do Senhor, como também as
obras que realizava”.

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“Humildade é a verdade”

Reconhecendo nossa pequenez, concluímos que não somos capazes de fazer nada sem o auxílio de Deus, mas se confiamos n’Ele conseguiremos fazer até mais do que esperávamos.

Não é coisa rara encontrar pessoas com visualização muito engrandecida a respeito de sua própria imagem.

Já Santa Teresa dizia: “A humildade é a verdade, o Senhor ama tanto os humildes porque eles amam a verdade; a pura verdade é que nada somos, somos ignorantes, cegos e incapazes de praticar qualquer bem.”[1]

Assim, devemos ter constantemente diante dos olhos o que realmente somos: vermos as qualidades – e sobretudo os defeitos, que quase sempre são mais numerosos –; e quando fizermos uma grande obra, sabermos reconhecer que as forças para tal nos vêm de Deus.

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Conduzidos pelo fogo do Espírito Divino

Solenidade de Pentecostes

Na variedade dos povos, a unidade da Igreja, que ao longo dos séculos inspira o heroísmo da virtude, surpreende o cético espectador… Ignora ele qual o fator determinante desta maravilhosa coesão!

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

A alma, fator de unidade e vida

No transcurso do tempo, sem dúvida, já tivemos ocasião de comparecer a um funeral ou presenciamos algum violento acidente de automóvel com vítimas fatais. Em cada uma dessas oportunidades experimentamos uma profunda impressão, ao contemplar o corpo de um defunto, imóvel, sem reação nenhuma, irremediavelmente desprovido de vitalidade.

Com efeito, a vida humana é constituída pela presença da alma animando o corpo. Este perde sua harmonia quando aquela se separa. Dado que possuímos membros muito diferentes, com peculiaridades e atribuições variadas — os braços são diversos da cabeça, as pernas dos braços, e até mesmo é distinto o papel de cada dedo da mesma mão —, é indispensável um fator de unidade que exerça uma ação ordenadora sobre todo o organismo. Tal é o papel da alma. Sem a sua presença desde o primeiro instante de nossa concepção seríamos um conglomerado de órgãos e elementos sem coesão, incapazes de agir em conjunto.

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