Igreja celebra em 20 de agosto, São Bernardo de Claraval, profundo devoto de Maria

O grande São Bernardo, da família cirterciense, nasceu no Castelo de Fontaine em 1090, perto da cidade de Dijon, na França. De nobre origem, seguiu a carreira religiosa, enquanto seus irmãos tornaram-se militares. Apesar de monge contemplativo, foi abade, eminente pregador, fundador de vários mosteiros, prior, teólogo, místico e conselheiro de importantes autoridades eclesiásticas e civis, fogoso polemista e pacificador.

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O penhor marial de nossa ressurreição

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

Na Assunção da Virgem Maria aos Céus, Deus antecipa seu desígnio em relação à humanidade: a ressurreição e triunfo dos justos no dia do Juízo Final

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP, fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

Glorioso cume de santidade

A exemplo de Maria

A Santa Igreja Católica, ao comemorar a Solenidade da Assunção de Maria Santíssima, compõe a Liturgia com um objetivo definido, sintetizado na Oração do Dia: “Deus eterno e todo-poderoso, que elevastes à glória do Céu em corpo e alma a Imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho, dai-nos viver atentos às coisas do alto, a fim de participarmos da sua glória”.1 Nossa condição humana, tão cheia de lutas e de dramas, e ao mesmo tempo de graças, tende a voltar-se para as realidades concretas que nos cercam ― saúde, dinheiro, relações, etc. ―, esquecendo-se das maravilhas sobrenaturais, quando na verdade sua contemplação é essencial para nos tornarmos partícipes da glória de Nossa Senhora.

Sinal da importância de nos atermos em primeiro lugar aos bens do alto é que eles nos serão concedidos por todo o sempre, se nos salvarmos. O estado de prova no qual nos encontramos é efêmero e, ao se concluírem os breves dias de nossa existência, entraremos na eternidade, onde viveremos em permanente convívio com Deus, os Anjos e os Santos, no Céu, ou com os demônios e os condenados, no inferno. (…)

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Aniversário de Nascimento de Mons. João S. Clá Dias, EP

No desenvolvimento humano ocorre um fenômeno curioso, denominado por Dr. Plinio Corrêa de Oliveira de “soma das idades”. Cada fase da vida do ser humano tem características próprias e, quando alguém se desenvolve em harmonia com a inocência, não perde os aspectos bons da idade anterior, mas os soma à próxima etapa. Assim, com o passar dos anos a pessoa constrói um arcabouço de conhecimentos e virtudes que marcam definitivamente sua personalidade e a tornam capaz de transmitir para os seus semelhantes o fruto desse amadurecimento espiritual.

Assim se deu com Mons. João Clá Dias.

Conheça mais sobre Mons. João:


A Chave do Céu

 

Por Irmã Daniela Ayau Valladares, EP

Cada vez que passava em frente ao convento dos franciscanos de sua pequena cidade, Lourenço sentia o coração bater mais forte. Gostava de ficar ouvindo do lado de fora o canto suave dos frades, vindo da igreja. Aquelas melodias angélicas, cheias de uma paz que não era deste mundo, pareciam provir do Céu. Outras vezes, ficava espiando os monges enquanto trabalhavam na horta e pensava: “Como eles são alegres! O irmão cozinheiro, carregando tomates, é mais feliz que os meus arrogantes companheiros se exibindo pela rua em seus ruidosos carros”.

Aos domingos, Lourenço assistia à pregação e depois meditava nas palavras do frade de feições austeras e voz possante: “Lembrai-vos sempre, irmãos, que mais importa guardar tesouros no Céu ao invés de multiplicá-los na Terra. O Senhor nos ensinou: ‘De que vale ao homem ganhar o mundo inteiro se vier a perder sua própria alma?’. Vede o exemplo de nosso pai São Francisco: soube ser pobre em espírito”.

Um dia, não resistiu e perguntou a um franciscano:

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Basta rezar?

Comentário ao Evangelho do XIX Domingo do Tempo Comum

Um cofre sem fechadura de nada vale. Assim também, uma alma sem vigilância fica à mercê do inimigo. Por isso Jesus insiste tanto nesta virtude, à qual deve sempre complementar uma autêntica piedade

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Virtude da vigilância

“Vigiai e orai para que não entreis em tentação” (Mt 26, 41), disse o Senhor aos três Apóstolos que mais de perto O acompanhavam na oração no Horto das Oliveiras, na noite em que ia ser entregue. Por mais que o espírito esteja pronto, a carne é fraca, afirmou Ele logo a seguir.

E de fato, a História confere realidade a esta afirmação de Jesus: não poucas almas facilmente perdem o fervor e caem na tibieza, e às vezes até mesmo em pecados graves, por puro descuido. A tal ponto não nos basta somente a oração que a recomendação do Salvador se inicia pela vigilância. Assim como numa fortaleza, havendo uma brecha desguarnecida em sua muralha, por ali penetra o inimigo, da mesma forma o demônio espreita os lados mais débeis de nossa alma para nos atacar e derrotar.

Por isso nos adverte São Pedro: “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar” (I Pd 5, 8).

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São Domingos de Gusmão

Seu nome foi escolhido para homenagear São Domingos de Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez uma novena no santuário do santo abade. E, como conta a tradição, no sétimo dia ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para a Igreja Católica

Ir. Jurandir Bastos, EP

Domingos nasceu em 24 de junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha Castela, atual Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d’Aza e seus irmãos, Antonio e Manes. O primeiro tornou-se sacerdote e morreu com odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi beatificado pela Igreja.

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