O Pedagogo incomparável

Naquele tempo, 24 quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. 25 Quando O encontraram no outro lado do mar, perguntaram-Lhe: “Rabi, quando chegaste aqui?” 26 Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, Eu vos digo: estais Me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27 Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo”. 28 Então perguntaram: “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” 29 Jesus respondeu: “A obra de Deus é que acrediteis n’Aquele que Ele enviou”. 30Eles perguntaram: “Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em Ti? Que obra fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”. 32 Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do Céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do Céu. 33 Pois o pão de Deus é Aquele que desce do Céu e dá vida ao mundo”. 34 Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35 Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a Mim não terá mais fome e quem crê em Mim nunca mais terá sede” (Jo 6, 24-35).

XVIII Domingo Do Tempo Comum

Com insuperável didática, utilizando a figura material da
multiplicação dos pães, o Divino Mestre prepara o povo para a
aceitação do verdadeiro “pão da vida”, anunciado através dos séculos.

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

O verdadeiro Pão descido do Céu

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Meditação do Primeiro Sábado de Agosto 2024

IV Mistério Luminoso – Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo no Monte Tabor
Fundamento de nossa perseverança na Fé

Introdução

Realizemos nossa devoção do Primeiro Sábado em agosto, meditando o 4o Mistério Luminoso – A Transfiguração de Nosso Senhor Jesus Cristo no Monte Tabor. No episódio da Transfiguração, Jesus deixa transparecer de seu interior o esplendor da sua divindade que, habitualmente, estava escondido sob a sua natureza humana. Com esta luminosa manifestação, o Divino Mestre levanta o véu da eternidade gloriosa que nos espera, se formos fiéis a Ele até o fim.

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São Pedro Julião Eymard

São Pedro Julião Eymard (+ 02 de agosto de 1868). Fundador dos Sacerdotes, das Servas e da Arquiconfraria do Santíssimo Sacramento. Foi canonizado em 1962 por São João XXIII.

São Pedro Julião Eymard, glorioso fundador da Congregação dos sacramentinos, foi em tudo um sacerdote digno desse nome. Varão com alma de fogo, levava até o fim suas santas aspirações,  convicções e princípios. Soube compreender que, revestido da unção sacerdotal, tinha de estar na primeira fila, no primeiro lugar, atraindo e levando todos para a frente, para a perfeição nas vias  do bem. Por isso recomendava a seus fiéis:

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Deus ama a oração importuna

Dr. Plínio pronunciou uma série de conferencias em 1957 sobre o livro de Santo Afonso Maria de Ligório “A Oração, o grande meio da salvação”. Neste 01 de agosto, dia deste grande santo, publicamos neste post alguns trechos de uma delas, dada a grande importância que o tema representa para a vida espiritual de todo católico

Dr. Plínio Corrêa de Oliveira

 

Para obter que Nosso Senhor nos abra a porta, basta ser importuno. Isso está dito textualmente e comentado por um Doutor da Igreja do porte de Santo Afonso de Ligório. Devemos considerar, de uma vez por todas que, na oração, não são nossas misérias que entram em linha de conta.

A oração não é um cheque bancário contra Deus

A oração tampouco é um cheque que eu saco do fundo dos meus créditos e compro de Deus um favor. … preciso desfazer tal ideia, pois é um obstáculo para o desenvolvimento da nossa vida espiritual.

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A mulher que serviu a Jesus: Santa Marta

Que Santa Marta, sublime dama do Evangelho, guie as nossas motivações e dedicação para aquilo que realmente importa: o servir a Deus, que começa primeiro na santificação pessoal, na oração, na vida de contemplação, e depois transborda para a ação, para o zelo da caridade.


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Os mais excelentes pães da História

Naquele tempo, 1 Jesus foi para o outro lado do Mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2 Uma grande multidão O seguia, porque via os sinais que Ele operava a favor dos doentes. 3 Jesus subiu ao monte e sentou-Se aí, com seus discípulos. 4 Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5 Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6 Disse isso para pô-lo à prova, pois Ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7 Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. 8 Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9 “Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” 10 Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. 11 Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12 Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!” 13 Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14 Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, Aquele que deve vir ao mundo”. 15 Mas, quando notou que estavam querendo levá-Lo para proclamá-Lo rei, Jesus retirou-Se de novo, sozinho, para o monte (Jo 6, 1-15).

A Providência Divina age sem pressa, com esmerada preparação,
sobretudo quando visa obras grandiosas. Qual terá sido a didática
empregada pela Sabedoria Eterna para anunciar a instituição da
Eucaristia? O Evangelho do 17º Domingo do Tempo Comum nos
fornece matéria para uma reflexão a este respeito.

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

Naquele tempo, 1 Jesus foi para o outro lado do Mar da Galileia,
também chamado de Tiberíades.

Jesus e os Apóstolos tomaram uma barca, atravessaram o Tiberíades em busca de um lugar desértico em Betsaida.

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