Como encontrar Jesus na aridez?

Domingo da Sagrada Família
Comentário ao Evangelho

Há momentos de nossa vida espiritual em que também nós
“perdemos o Menino Jesus”. Ou seja, com ou sem culpa, a graça
sensível pode desaparecer. Para reencontrá-Lo, devemos procurá-
-Lo por meio da oração e dos seus ensinamentos.

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

Uma vida de aparência normal

Não devemos supor que na Sagrada Família tudo era absolutamente místico, sobrenatural e pleno de consolações.

Do Menino Jesus não se pode dizer que vivia de fé porque sua alma estava na visão beatífica. Entretanto, quis que seu Corpo tivesse o desenvolvimento normal de um ser humano. Assim, por exemplo, não nasceu falando, embora pudesse falar todas as línguas do mundo.

Nossa Senhora e São José levavam também uma vida inteiramente comum na aparência e, como todos os homens, sofreram perplexidades e angústias. Disto nos dá um exemplo o Evangelho deste domingo: “Teu pai e Eu estávamos, angustiados, à tua procura”.

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Maravilhas do Nascimento do Menino Jesus

Chegado o momento, Nossa Senhora como que Se transfigurou diante de São José, emitindo uma luz cada vez mais intensa, vinda do próprio Jesus. De forma miraculosa saiu o Menino do ventre puríssimo de sua Mãe, sem ferir em nada sua virgindade. São José, transido de admiração e de temor a Deus, tornou-se assim testemunha de sua tríplice virgindade: antes, durante e depois do parto!

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A arrebatadora excelência da voz de Maria

9Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40 Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41 Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! 43 Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44 Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu” (Lc 1, 39-45).

IV Domingo do Advento
Comentário ao Evangelho

Ao ouvir a voz da Mãe de Deus, São João Batista foi imediatamente purificado do pecado original. Tal prodígio prenunciava as grandes transformações reservadas aos que, ao longo da História, seriam objeto da maternal intercessão de Maria.

Por Mons. João S. Clá Dias, EP

A santidade, um bem expansivo

Após o relato da aparição do Anjo a Zacarias, feito por São Lucas em um diálogo de poucos versículos (cf. Lc 1, 11-20), o Evangelista detalha que “o povo estava esperando […] e admirava-se de ele se demorar tanto tempo no santuário” (Lc 1, 21).

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A origem do Presépio

Quem inventou o presépio?

Foi São Francisco de Assis quem armou o primeiro presépio da história, na noite de Natal de 1223, na localidade de Greccio, na Itália. Ele é o inventor do presépio, mas nunca cobrou direitos de autor, nem de propriedade intelectual. São Francisco de Assis quis celebrar o Natal da forma mais realista possível e, com a permissão do papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos.

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