Confiança em Maria

Estamos no início de mais uma semana. E em meio a tantos compromissos, trabalhos e obstáculos de toda ordem, não podemos permitir que esses afazeres nos perturbem ao ponto de deixarmos de ter os olhos postos no auxílio de  Nossa Senhora. Por isso, compartilhamos uma breve oração de Dr. Plínio sobre a virtude da confiança

Minha Mãe, Rainha do Céu e da Terra, dai-me a graça de nunca me sentir longe de Vós. Porque Vós, Senhora, estais sempre próxima, e quem a Vós reze afincadamente tudo obtém. Convencei-me, ó Mãe, de que Vós estais ao alcance não de mãos que se estiram, mas de mãos que se põem juntas para rezar, rezar, rezar seriamente.

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Ressuscitaremos: sim, ou não?

XXXII Domingo do Tempo Comum

Os saduceus cumpriam as formalidades da Lei de Moisés, mas não acreditavam na ressurreição dos mortos: eram ateus-práticos. Por isso, procuravam armar ciladas a Jesus, para impedir a crença na imortalidade da alma e na ressurreição dos corpos

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho


I – A ressurreição dos corpos

Afirma o Apóstolo que Jesus ressuscitou como “primícias dos que morrem” (I Cor 15, 20). São Paulo não perde nenhuma oportunidade para acentuar a importância da ressurreição final com vistas a animar aos coríntios por ele batizados a continuarem firmes na fé, como também no trabalho apostólico. Segundo ele, sem essa fé, a tendência seria adotar-se um sistema de vida epicurista, relativista e libertino, conforme a expressão de Isaías: “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos” (22, 13).

No capítulo 15 de sua primeira epístola aos Coríntios, depois de denominar de “insensato” a quem se põe o problema de como e em que condições ressuscitam os mortos, ele procura esclarecer de forma muito simples e acessível a revelação sobre a identidade substancial dos corpos nesta vida terrestre e os readquiridos após o Juízo Final, apesar das enormes diferenças de propriedade e aspecto entre o morto e o ressurrecto.

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A Devoção do Primeiro Sábado no Brasil


Deus, Criador e Senhor de todas as coisas, pode conceder graças, favores e perdão diretamente a quem a Ele se dirige e pede. Isso é uma verdade. Entretanto, inúmeros exemplos na  História indicam não ser bem assim que Ele age. Vejamos alguns


Jó e a intercessão por seus amigos

Todos conhecem a história de Jó, sua terrível provação e como seus amigos agiram mal e foram por isso gravemente censurados por Deus. O Senhor, mesmo assim, queria perdoá-los. Mas com uma condição:  que Jó intercedesse por eles. Segue o trecho bíblico:

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A família católica, viveiro de vocações

Hoje, mais do que em qualquer outra era histórica, a Igreja tem urgente necessidade de famílias santas para vencer a grave crise pela qual atravessa

Pe. Francisco Teixeira de Araújo, EP

Congresso Internacional de Cooperadores dos Arautos do Evangelho

Ninguém pode negar o fundamental papel da família para o florescimento dos chamados ao sacerdócio e à vida religiosa, nem o fato de uma das principais causas da atual crise de vocações ser o escasso número de casais que rezam junto com seus filhos, ensinam-lhes o papel da Religião nas suas vidas e os convidam com o próprio exemplo a praticar os Mandamentos.

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Meditação do Primeiro Sábado de novembro 2019


V Mistério Luminoso
A instituição da Sagrada Eucaristia
Alimento para nossa santificação

 


Introdução

Meditaremos hoje o 5º Mistério Luminoso do Rosário — A instituição da Sagrada Eucaristia –, em cumprimento de nossa devoção da Comunhão Reparadora do Primeiro Sábado, pedida pela Mãe de Deus em Fátima. Neste mês de novembro celebramos a Festa de Todos os Santos, quando a Igreja recorda aqueles que, conhecidos ou não, alcançaram a glória celestial.

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Como alcançar uma sociedade feliz?


A primeira instituição humana não foi governamental, nem econômica, nem mesmo laboral. Criado Adão, e formada Eva de seu costado, constituíram eles a primeira família humana, princípio e causa de todas as demais.

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho


Desde a origem, como reafirmado posteriormente pelo Salvador (cf. Mc 10, 6-8), Deus criou o homem e a mulher, os quais, unindo-se segundo um desígnio eterno de sua sabedoria, “são uma só carne” (Gn 2, 24)

A solidez e estabilidade desta união — cuja sublimidade foi elevada a Sacramento pelo próprio Cristo como Fundador da Igreja — se encontram radicadas no fato de ser ela operada pelo próprio Deus, embora ministrada pelos esposos: a iniciativa é humana, mas o resultado é divino, porquanto o homem não tem poder para anulá-lo. Esta realidade foi sancionada pelo Redentor com uma ordem clara: “não separe o homem o que Deus uniu” (Mt 19, 6).

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