A Apresentação de Nossa Senhora no Templo

Deus elegeu Maria Santíssima para a excelsa missão de conceber e dar à luz a Nosso Senhor Jesus Cristo, e “para realizar n’Ela e por Ela as maiores maravilhas que se propôs fazer no céu e na terra” (1)

Neste dia 21 de Novembro, a Igreja celebra a Festa da Apresentação de Nossa Senhora no Templo. Esta magnífica festa é exaltada pelos cristãos desde os primeiros séculos e foi oficialmente inserida no Missal Romano no ano de 1505. A partir de 1585 o Papa Sisto V tornou a sua comemoração Universal.

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A festa dos irmãos celestes

Solenidade de Todos os Santos

Na Solenidade de Todos os Santos a Igreja nos convida a ver com esperança nossos irmãos celestes, como estímulo para percorrermos por inteiro o caminho iniciado com o Batismo e atingirmos a plena felicidade na glória da visão beatífica

Monsenhor João S. Clá Dias, EP, Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

 


I – Os Santos, irmãos celestes?

Na Solenidade de Todos os Santos a Igreja celebra todos aqueles que já se encontram na plena posse da visão beatífica, inclusive os não canonizados. A Antífona da entrada da Missa nos faz este convite: “Alegremo-nos todos no Senhor, celebrando a festa de Todos os Santos”.1 Sim, alegremo-nos, porque santos são também — no sentido lato do termo — todos os que fazem parte do Corpo Místico de Cristo: não só os que conquistaram a glória celeste, como também os que satisfazem a pena temporal no Purgatório, e os que, ainda na Terra de exílio, vivem na graça de Deus. Quer estejamos neste mundo como membros da Igreja militante, quer no Purgatório como Igreja padecente, quer na felicidade eterna, já na Igreja triunfante, somos uma única e mesma Igreja.

E como seus filhos temos irmandade, conforme diz São Paulo aos Efésios: “já não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concidadãos dos Santos e membros da família de Deus” (Ef 2, 19).

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Descansem em paz

Rezemos pelos nossos falecidos
Honremos a memória dos finados

O Catecismo da Igreja Católica afirma que desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos, oferecendo sufrágios em seu favor, particularmente o Sacrifício eucarístico para que, purificados, possam chegar à visão beatífica de Deus

Ir. Carlos Eduardo, EP

Almas do Purgatório sendo libertadas pela celebração da Santa Missa, por Bernat Despuig e Jaume Cirera Museu Nacional de Arte da Catalunha, Barcelona

A Igreja recomenda também a esmola, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos. (no. 1032)

A festa de finados

No dia 2 de novembro, a sagrada Liturgia se lembra de modo especial dos fiéis defuntos. Depois de ter celebrado – no dia anterior, festa de Todos os Santos – o triunfo de seus filhos que já alcançaram a glória do Céu, a Igreja dirige seu maternal desvelo àqueles que sofrem no Purgatório e clamam com o salmista: “Tirai-me desta prisão, para que possa agradecer ao vosso nome. Os justos virão rodear-me, quando me tiverdes feito este benefício”. (Sl. 141,8)

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A santidade consiste na prática de todas as virtudes em grau heroico

Dominar-se a si mesmo a tal ponto de não cair em pecado, para ser fiel à virtude e nela crescer, estar disposto a fazer, a qualquer hora, um ato de heroísmo, é incomparavelmente mais duro do que ir para a Lua

Plínio Corrêa de Oliveira


O heroísmo de um santo é muito maior do que o de um grande herói num campo de batalha

O religioso que passa a vida inteira num convento, cumprindo a Regra na perfeição, pratica um verdadeiro heroísmo, pelo qual devemos ser transidos de admiração. Tanto isso é assim que existem muitos santos que não tiveram visões nem revelações, não operaram milagres em vida, e cuja santidade se verifica apenas pela conformidade heroica de seu procedimento com os preceitos e conselhos dados por Nosso Senhor Jesus Cristo.

O que é então a santidade? Não é apenas a posse habitual de todas as virtudes, mas é a prática dessas virtudes em grau heroico. Quer dizer, é o exercício dos hábitos bons de maneira a levá-los até o heroísmo. É um modo insigne de possuir a virtude.

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Santa Margarida Maria Alacoque e as promessas do Sagrado Coração de Jesus

A mensagem da qual Santa Margarida Maria Alacoque foi portadora mostraria à humanidade, de um modo nunca antes imaginado, a insondável intensidade do amor que Ele tem a cada um de nós. Acompanhe nesse breve vídeo quais as doze promessas do Sagrado Coração de Jesus

Ir. Carlos Eduardo, EP

 

Após uma existência na qual consumiu- se sem cessar no amor ao Sagrado Coração de Jesus, Santa Margarida Maria Alacoque morreu em 17 de outubro de 1690, aos 43 anos de idade. Foi canonizada por Bento XV em 1920. Seu corpo está colocado sob o altar da capela do convento onde viveu, e os peregrinos que ali vão rezar a ela alcançam insignes graças. ♦

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