Exorcista dá conselhos para quem quer se proteger do demônio

Tendo em vista a Festa dos Três Arcanjos celebrado pela Igreja neste dia 29 de setembro, indicamos a atenta leitura do texto a seguir.

Dentre as dicas dadas pelo Padre Michael McDonagh, estão: abençoar a casa, aspersão com água benta, crucifixo, imagens de Nossa Senhora e frequentar os sacramentos.

O sacerdote irlandês, Michael McDonagh, nomeado exorcista do Patriarcado Latino de Jerusalém para Israel e os territórios palestinos pelo Arcebispo Pierbattista Pizzaballa, comentou sobre o seu ofício.

Ele costuma viajar por toda a região atendendo as pessoas que precisam dele, analisando cada caso, abençoando, orando e executando os exorcismos quando necessário, em pessoas possuídas pelo demônio. Suas armas são o Rito do Exorcismo, a água e o sal abençoados e as orações de cura e libertação.

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O verme roedor da inveja

XXV Domingo do Tempo Comum

Veneno que corrói as almas, a inveja ainda é pior quando se revolta contra os favores espirituais concedidos por Deus ao próximo. A este vício moral se dá o nome de inveja da graça fraterna

Monsenhor João S. Clá Dias, EP. Fundador dos Arautos do Evangelho e do Apostolado do Oratório

A figura da vinha

Naquele tempo, Jesus contou esta parábola a seus discípulos:
1 “O Reino dos Céus é como a história do patrão que saiu
de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha.
2 Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia, e
os mandou para a vinha”.

Ao contrário do que em geral se supõe, a região na qual hoje se incluem a Palestina e Israel era, no tempo de Nosso Senhor, extremamente fértil. O panorama muitas vezes árido e desolador de nossos dias é resultante de dois mil anos de lutas e arrasamentos. Mas ali, de fato, era um país onde, além de correr o leite e o mel (cf. Nm 13, 27) e produzir ótimo azeite, cultivavam–se excelentes vinhas, conforme no-lo atestam as Sagradas Escrituras (cf. Nm 13, 23-24), certamente sinal de bênção de Deus.

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Devo perdoar uma só vez?

XXIV Domingo do Tempo Comum

Complexo é o problema do perdão. A Lei Antiga dava ao ofendido o direito à vingança. O Evangelho prescreve o dever de perdoar as ofensas e enaltece quem o faz. Ora, quais são os limites? Até que ponto deve ser pródiga a nossa misericórdia?

Mons. João S. Clá Dias, EP

Naquele tempo, 21 Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22 Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24 Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna. 25 Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26 O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei tudo!’ 27 Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28 Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29 O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo, e eu te pagarei!’ 30 Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31 Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32 Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33 Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’ 34 O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35 É assim que o meu Pai que está nos Céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão” (Mt 18, 21-35).

Quais os limites do perdão?

Os Apóstolos haviam sido formados numa escola completamente diferente à do Messias. A própria Lei de Moisés era severíssima, e certas faltas, como a blasfêmia contra Deus, eram castigadas com a morte imediata por apedrejamento (cf. Lv 24, 14-16).

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Celebração do Primeiro Sábado de setembro pelo Brasil e pelo mundo

Neste último fim de semana, os membros e participantes do Apostolado do Oratório tiveram uma vez mais a ocasião de elevar ao Trono de Maria Santíssima suas preces, ação de graças, reparação e pedidos a seu Imaculado Coração, pondo assim em prática a tão cara devoção do primeiro sábado do mês, pedida por Nossa Senhora em Fátima.

Veja fotos de algumas cerimônias.

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Meditação do Primeiro Sábado de Setembro 2023

5º Mistério Doloroso – Setembro – 2023 – Crucifixão e morte de Nosso Senhor
Ave ó Cruz, nossa única esperança!

Introdução

Nossa meditação de hoje se prende ao 5º Mistério doloroso do Rosário, tendo em vista a Festa da Exaltação da Santa Cruz, celebrada neste mês de setembro. Devemos considerar que, antes de Nosso Senhor se imolar no alto do Calvário por nós, a cruz era um instrumento de humilhação e opróbrio para os condenados. Depois do sacrifício redentor de Jesus, esse instrumento de castigo passou a ser um sinal de triunfo, o símbolo glorioso dos cristãos, a fonte de nossa esperança e de nossa salvação eterna. É pela Cruz que chegamos à Luz perene do Céu.

Composição de Lugar

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