De 27 a 29 de julho foi realizado o XIV Congresso Internacional de Cooperadores dos Arautos do Evangelho, na Basílica Nossa Senhora do Rosário de Fátima, em Caieiras, São Paulo
Mais de 1.000 pessoas de diversos locais do Brasil e do mundo estiveram presentes. Dentre elas, muitos são oriundos das fileiras abençoadas do Apostolado do Oratório. Foram três dias de muitas graças!
Para um Cooperador, ser Arauto do Evangelho significa dispor-se a propagar a palavra de Cristo através do amor à Sagrada Eucaristia, à devoção a Maria Santíssima e à obediência filial ao Santo Padre. Mais do que por palavras, a propagação do Evangelho deve ser feita pelo exemplo de uma vida cristã, em que o Belo, o Verdadeiro e o Bom, reflexos do próprio Deus, estejam presentes em todas as atitudes diárias, em nosso lar, na família, em nosso ambiente profissional e social.
Lembrai-Vos, Virgem Santíssima, de que, quando Vós batestes em minha porta, eu não apenas a abri, mas a escancarei para que o vosso Oratório estivesse em minha casa*
Ir. Mozart Ramiro, EP
Os melhores momentos de nossas vidas são aqueles nos quais somos objetos da misericórdia divina, quando a graça de Deus, obtida pelas orações de Nossa Senhora, nos alcança e nos toca profundamente.
E nós, missionários dos Arautos do Evangelho, testemunhamos esses momentos no dia a dia, sempre que vemos essas graças baterem à porta de tantas famílias, ao serem convidadas a receber em suas casas o Oratório do Imaculado Coração de Maria.
E foi isso que se deu há um ano nas cidades de Vitória, Serra e Cariacica no Estado do Espírito Santo.
Aqui deixamos nossos cumprimentos – repletos de saudades – aos párocos, coordenadores e a todas as famílias que, no decorrer deste ano, passaram a conviver com a presença maternal, suave e benfazeja da Mãe de Deus em suas casas.
Esperamos nos reencontrar em breve, sempre unidos no Imaculado Coração de Maria.
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A exemplo do Sol da sua vida, que foi a Eucaristia, ela foi uma vítima imolada por Ele, como uma leiga comprometida com a Igreja, primeiro, e como uma religiosa de clausura depois. “Eu me ofereci como uma pequena vítima pelos sacerdotes “, disse ela uma vez
Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP
Maria Felicia de Jesus Sacramentado: assim se chamava seu nome de religião da jovem Carmelita Descalça beatificada em Assunção, Paraguai, em 23 de junho, cujo encontro final com o Senhor se deu nos seus jovens 34 anos de idade, em 28 de abril de 1959. Em seu país natal, todos a chamam “Chiquitunga”; como ela foi apelidada por sua família e em seus círculos sociais.
Sua espiritualidade, simples e penetrante, vai direto ao essencial sem grandes desvios, e está de consonância com os voos místicos das três grandes Teresas: a Santa Madre Teresa de Jesus, Santa Teresa do Menino Jesus e Santa Teresa dos Andes. Maria Felicia de Jesus Sacramentado, continua o caminho aberto por elas, especialmente pela de Ávila, a grande reformadora do Carmelo.
Como as três, a nova Beata também deixou escritos de profundo sentimento cristão e Carmelita. “Tenho sede de uma entrega total”, escreveu ela. Quanta coisa está dita nesta frase tão curta! Este é um ideal de vida, o mais sublime que possa imaginar.
No blog “Amigos de Carmelo Teresiano” se colhe uma declaração muito bonita sobre ela: “sua vida foi uma missa, na escuta da Palavra, no ofertório, como consagração e como comunhão “. Sobre sua a morte, escreveram: “Se não fosse por este Pão, este Pão da Vida, Eu não sei o que eu teria sido “. Jesus Sacramentado, de quem ela tomou o nome, foi sua força, junto com Maria, a quem foi consagrada como escrava de amor.
Chiquitunga escreveu uma curta história de vida que foi publicada pelas Carmelitas Descalças do Paraguai sob o título “Diário Intimo”. Também conhecemos alguns poemas de simplicidade encantadora e densidade teológica, bem como 61 cartas escritas de sua própria mão.
Em seus escritos, palpita um amor apaixonado de uma combatente. Ela não concebeu o existência vivida na mediocridade. Na verdade, para qualquer batizado se pede integridade e não meias medidas; mas ela foi uma das poucas a alcançar essa coerência consumada, renunciando ao amor humano e promessas de bem-estar pessoal e prestígio social, que tantas vezes o mundo nos apresenta, enganosamente, como uma alternativa.
Não é o caso de retratar nessas linhas uma vida inteira que, embora curta, era fecunda. Apenas deixo transcrito aqui alguns versos que mostram seu perfil eucarístico. São sem rimas e sem pretensão, mas muito profundos. Não são para nenhuma erudição acadêmica ou literária; são versos de uma criança ou um menina … daqueles que entram – e só eles – no Reino dos Céus.
“ A hostia elevada, com uma transparência limpa, com um brilho divino irradia no altar; Eu quero que minha vida, trocada as substâncias, qual hostia consagrada, deixe atrás de si um caminho de intensa claridade. “
“ Eu quero que em sacrifício, como uma vítima imolada, minha vida se consuma em santa claridade! Senhor, pela hóstia pura, o Pão da Vida Eterna e o Cálice do Sangue da nossa Redenção, conceda àqueles unidos assim nós vos imploramos. Perdão dos nossos pecados e salvação eterna. Meu senhor e Deus meu! “
Se pode dizer algo mais transcendente com tanta precisão e ingenuidade? Estamos diante de um modesto, porém verdadeiro tratado sobre teologia eucaristia, acessível a todos, de quem está recebendo a catequese para Primeira Comunhão ou do teólogo familiarizado com a ciência divina. “Tudo lhe ofereço Senhor”, foi o lema que ela imprimiu em seus escritos como uma fórmula química “T2OS” (T ao quadrado OS). Neste sinal se resumiu a radicalidade de seu ideal.
A palavra “Tudo” não admite relativizações; Tudo é tudo e ponto final! Entretanto, o “Tudo ao quadrado” é uma excelência que pode significar por si, a totalidade. É como dizer: absolutamente tudo, de agora em diante, sem apelo e para sempre.
Então segue a noção de “oferta”, uma palavra que significa sacrifício, holocausto, imolação, destruição… Eucaristia. Como o incenso que se queima ao ser derramado em brasas, ou como a cera que se derrete ao calor do fogo; é assim que ela queria ser e assim ela foi.
E, finalmente, a razão de ser de uma oferta tão generosa: “O Senhor”.
Que a ardente beata interceda pela comunidade carmelita de Assunção com quem ela compartilhou os últimos anos de sua vida e por todas as carmelitas descalças do mundo, suas irmãs de hábito; para a Igreja do Paraguai e por seu país natal que ela tanto amava. Finalmente, por todos os cristãos do orbe, que se esforçam para cumprir os propósitos batismais entre os quais, este, tão primordial: adorar a Jesus no Santíssimo Sacramento do altar.
Assunção, julho de 2018
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*Conselheiro de Honra da Federação Mundial das Obras Eucarísticas e da Igreja.
Todo grande acontecimento deve ser precedido por uma cuidadosa preparação
Ir. Alcidio Miranda, EP
Para a realização da consagração a Nossa Senhora não pode ser diferente. Por esse motivo, o Apostolado do Oratório vem promovendo, apoiando e ministrando em todo o Brasil o Curso de Preparação para a Solene Consagração a Jesus Cristo, a Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria.
Esse curso é dividido em oito aulas, ao longo das quais os fiéis estudam o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, do grande São Luis Maria Grignion de Montfort, eminente propagador dessa devoção.
Os missionários do Apostolado do Oratório já ministraram esse curso em inúmeras paróquias. Veja fotos abaixo.
O Apostolado do Oratório está à disposição de todos os grupos que desejarem fazer essa Consagração. Para mais informações pedimos entrar em contato conosco através do e-mail abaixo, informando sua cidade/UF e paróquia à qual pertence seu grupo.
oratorio.consagracao@gmail.com
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“Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a Mãe de meu Senhor?” (Lc, 1, 42-43)
Com a graça de Nossa Senhora a Cavalaria de Maria, em seu incansável labor missionário, implantou no mês de junho novos grupos do Apostolado do Oratório nas seguintes cidades: Florianópolis/SC, São José/SC, São Francisco do Sul/SC e Lutecia/SP.
Assim, mais de duas mil famílias passaram a receber mensalmente em seus lares a benfazeja visita do Oratório da Santa Mãe de Deus.
Rendamos graças ao Altíssimo por esse inestimável dom.
Seguem algumas fotos das Missões
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Coordenadores e participantes do Apostolado do Oratório de todos os recantos do Brasil fizeram subir suas orações, súplicas e pedidos, como agradável perfume aos pés da Santíssima Virgem nas celebrações da comunhão reparadora do Primeiro Sábado
Mesmo mantendo a essência dessa devoção, cada comunidade e paróquia tem suas características, suas particularidades, seus costumes e seu cerimonial. Tudo isso é proveniente das salutares diferenças culturais e geográficas próprias à dimensão e extensão de nosso querido país.
Entretanto, há algo que une a todos: o amor, o carinho, o afeto, a gratidão a Nossa Senhora e o entusiasmo em atender prontamente o pedido feito pela Mãe de Deus em Fátima, qual seja: A realização da Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados.
Desde a fundação do Apostolado do Oratório essas cerimônias são realizadas por todo o Brasil.
Temos a certeza que essa manifestação de amor filial toca profundamente o Imaculado Coração de Maria, trazendo para si, para suas famílias e para a nossa nação, bençãos, graças e intercessão da Mãe de Deus, a qual afirmou em Fátima à irmã Lucia:
“Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos, que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar, e dize que todos aqueles que, durante cinco meses, no primeiro sábado, confessarem-se, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço, e Me fizerem quinze minutos de companhia, meditando nos mistérios do Rosário, com o fim de me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação dessas almas”
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