“Lembra-te de teu fim, e jamais pecarás” (Eclo 7, 40)

A consideração da passagem desta vida para a eternidade muitas vezes nos inquieta. Entretanto, tal pensamento é altamente benfazejo para compenetrar-nos da necessidade de evitar o pecado que, sem o arrependimento e o imerecido perdão, poderá fechar-nos, para sempre, as portas do Céu


Quem conhece as circunstâncias em que a morte vai surpreender cada um de nós? Quem nos garante a presença de um sacerdote disponível para ministrar os últimos Sacramentos?

No dia derradeiro já não haverá tempo de mudar, a não ser que nos seja concedida uma graça fulminante e eficaz, pois não somos capazes de modificar nosso comportamento no espaço de um instante e recuperar tudo aquilo que era preciso ter sido realizado durante uma vida inteira.

Portanto, perante a iminência da morte, reagiremos como estamos acostumados a fazer. (…)

Quão ilusório se patenteia, então, o cálculo de muitos: “Deus é bom! Ele certamente dar-me-á um aviso antes de me chamar, e, no fim, me arrependerei, rezarei um tanto, e com uma absolvição tudo se resolverá!”.

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Mons. João Scognamiglio Clá Dias – O inédito sobre os Evangelhos II, pgs. 361-362

Meditação do Primeiro Sábado de março 2019

I Mistério Doloroso
Agonia de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras
Seja feita a vontade de Deus e não a minha

Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras – Capela de São Dionísio e Santa Margarida, Catedral de Valência (Espanha)

Composição de lugar

Procuremos imaginar o Jardim do Getsêmani na noite em que Jesus ali se recolheu para sua vigília antes da Paixão: um amplo horto onde se erguiam grandes oliveiras, tocadas pelos fulgores prateados de uma lua cheia que, vez ou outra, aparecia entre nuvens carregadas. O Salvador está de joelhos junto a algumas pedras nas quais seus braços se apoiam. Sua fisionomia contristada e aflita demonstra toda a amargura que Lhe inunda o Coração. Num canto afastado do jardim, os apóstolos Pedro, Tiago e João dormem pesadamente.

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Dezoito anos de fidelidade à Santa Sé – parte II

Vínculo de unidade e confiança

Ir. Carmela Werner Ferreira, EP
Membros dos Arautos do Evangelho em Roma nas comemorações da Aprovação Pontifícia, em 2001

Florescem duas Sociedades de Vida Apostólica

Inesgotável em seus dons, o Divino Espírito Santo fez desabrochar no seio desta associação laical vocações para o sacerdócio, inspirando dezenas de seus membros a se consagrarem a esse ministério para o serviço da Igreja. O crescimento da instituição tornou clara a necessidade deste novo ramo: o elevado número de membros e colaboradores não podia receber nenhuma assistência sacramental por parte dos consagrados, formando-se assim uma lacuna de padres animados pelo carisma.

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Congressos Eucarísticos… paroquiais?

Entre as manifestações de culto ao Santíssimo Sacramento se destaca a realização dos Congressos Eucarísticos

Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP

IV Congresso Eucarístico Nacional, realizado no ano de 1942 em São Paulo, no Vale do Anhangabaú, com a presença de 500 mil pessoas. A população da cidade nesta época era de 1.400.000 pessoas

O que são propriamente os congressos eucarísticos? São eventos eclesiais cujo propósito é aumentar a compreensão e a participação dos fiéis no mistério eucarístico, seja no âmbito da Santa Missa, seja em outras expressões que tendem a irradiar os efeitos da Presença Real na vida pessoal e social.

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