A necessidade da contínua conversão

III Domingo da Quaresma

Deus é Paciência e usa de longanimidade para conosco, dando-nos tempo mais do que suficiente para nos convertermos. Mas, sendo também Sabedoria e Justiça, sabe como e quando castigar

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Cristo e os Apóstolos – Museu Episcopal de Arte Religiosa – Cuzco – Peru

Deus quer dar-nos a vida eterna

Deus é sumamente comunicativo e “não cessa de chamar todo homem a procurá-Lo para que viva e encontre a felicidade”. Deseja entrar em contato conosco e tem por nós um amor gratuito, incomensurável e incondicional, que perdoa as infidelidades até o extremo de Nosso Senhor afirmar haver mais alegria no Céu pela conversão de um pecador do que pela perseverança de noventa e nove justos (cf. Lc 15, 7).

“Não quero a morte do pecador, mas que ele se converta e tenha a vida” (Ez 33, 11), diz a Sagrada Escritura. Esse pensamento expresso através da Revelação deve nos encher de confiança, qualquer que seja nossa situação espiritual.

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Luta e glória nos são oferecidas por Deus

II Domingo da Quaresma

A vida do homem transcorre num vale de lágrimas, no qual o sofrimento sempre está presente. Para nos sustentar em meio à luta, Deus nos aponta, através de graças sensíveis, o grandioso fim ao qual estamos destinados

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Transfiguração por Fra Angelico – Basílica Nossa Senhora do Rosário dos Arautos do Evangelho – Caieiras/SP

Somos chamados “ad maiora”

Ao formar o homem à sua imagem e semelhança (cf. Gn1, 26), Deus destinou-o a ocupar um elevado lugar na criação, inferior apenas ao dos Anjos. O ser humano, como única criatura dotada de inteligência em todo o universo material, possui uma notável superioridade sobre as outras, além da capacidade de dominá-las, transformá-las e utilizar-se delas com sabedoria, tornando mais perfeita a obra do Criador.

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Como receber indulgência na hora da morte

 

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Oração indulgenciada por São Pio X em 16/07/1902, para obter a Indulgência Plenária* na hora da morte

Ó Jesus adorando vosso último suspiro, rogo-Vos que aceiteis o meu. Como ignoro se hei de ter livre uso de minha inteligência quando estiver para morrer, ofereço-Vos, já agora, minha agonia e dores de morte. Tenho desejo que meu último suspiro seja unido ao de Vossa morte, e que a derradeira pulsação de meu coração seja um ato puro de amor a Vós. Senhor Meu Deus, desde hoje, aceito de Vossa mão, com resignação e amor, o gênero de morte que Vos aprouver, com todas as suas dores, penas e angústias.

*A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal pelos pecados já perdoados quanto à culpa, um fiel disposto obtém em certas condições, através da Igreja, que, como o ministro da redenção, dispensa e aplica por sua autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos. (Catecismo da Igreja Católica)

 

Veja também: Confissão, o sacramento da cura.


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Os benefícios das tentações

Comentário ao Evangelho do I Domingo da Quaresma

No deserto, Jesus não foi tentado apenas ao fim dos quarenta dias de jejum, mas ao longo de todo esse período. Quis Ele submeter-Se a essa prova para nos dar exemplo, pois ninguém, por mais santo que seja, é imune à tentação

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP


A luta dos dois generais

Pervadidos de mistério e propícios à meditação, o Batismo do Senhor e a tentação no deserto constituem o pórtico de sua vida pública. Sobre essa matéria muito tem sido escrito ao longo dos séculos, procurando esclarecer seus mais profundos significados.

Fixemos hoje nossa atenção nas tentações sofridas por Jesus. Depois da teofania no rio Jordão, encontramos no deserto dois sumos generais, Cristo e satanás, num enfrentamento face a face. A guerra ali travada tornou-se o paradigma da luta de todo homem durante sua existência terrena, a qual, por sua vez, recebe a influência de um e outro general.

A aceitação de uma dessas influências determina sua vitória ou derrota pessoal. (…)

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Quem é o verdadeiro discípulo?

Comentário ao Evangelho do VIII Domingo do Tempo Comum

A missão de conduzir as almas ao Reino dos Céus é confiada por Nosso Senhor aos humildes, por reconhecerem a própria insuficiência. Por isso, seus esforços pela salvação das almas coroam-se de bons frutos

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

A necessidade de um guia seguro

Num mundo em que a verdadeira caridade em relação ao próximo vai se tornando rara pelo predomínio do egoísmo, grande é o drama daqueles que atravessam a vida sem alguém que lhes indique o caminho da verdadeira felicidade. A esse respeito, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira tece o seguinte comentário:

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Deus ama quem dá com alegria

Comentário ao Evangelho do VII Domingo do Tempo Comum

Em face aos conceitos egoístas de amor e de justiça imperantes no mundo antigo, Nosso Senhor ensina que a verdadeira alegria está no dar-se completamente aos outros, seguindo seu divino exemplo

Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP

Como Ele nos amou…

A síntese dos preceitos contidos na Liturgia de hoje se encontra na Aclamação ao Evangelho: “Eu vos dou este novo mandamento, nova ordem, agora, vos dou: que também vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, diz o Senhor”.

Como nos amou Nosso Senhor?

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