Certa vez um Anjo resolveu percorrer a terra em busca da mais bela das criaturas
Contemplava, maravilhado, a obra dos seis dias e encantava-se com os reflexos das perfeições divinas nela contidos. Enternecia-se com a singeleza das plantas e a ordenação dos pequenos animais, enlevava-se com a vastidão dos mais diversos panoramas, impressionava-se com a majestosa e implacável força da natureza.
Membros dos Arautos do Evangelho em Roma nas comemorações da Aprovação Pontifícia, em 2001
Florescem duas Sociedades de Vida Apostólica
Inesgotável em seus dons, o Divino Espírito Santo fez desabrochar no seio desta associação laical vocações para o sacerdócio, inspirando dezenas de seus membros a se consagrarem a esse ministério para o serviço da Igreja. O crescimento da instituição tornou clara a necessidade deste novo ramo: o elevado número de membros e colaboradores não podia receber nenhuma assistência sacramental por parte dos consagrados, formando-se assim uma lacuna de padres animados pelo carisma.
A fidelidade à Santa Igreja tornou os Arautos do Evangelho uma instituição em pleno desenvolvimento no mundo inteiro
Ir. Carmela Werner Ferreira, EP
Membros dos Arautos do Evangelho em Roma nas comemorações da Aprovação Pontifícia, em 2001
Escolhido para proclamar a Boa-Nova entre os gentios, o Apóstolo Paulo foi preparado de maneira direta pela Providência para o cumprimento de uma alta missão.
Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões
(Lc 5, 3)
Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP
Cristo quis indicar a proeminente posição de Simão no Colégio Apostólico, o qual em breve seria constituído, sendo a Igreja nascente simbolizada pela barca. Foto: Barca da Santa Igreja – Santa Cueva, Manresa (Espanha)
Como todos os atos de Nosso Senhor, a escolha da barca tem profundo significado. Os comentários a esse respeito são unânimes: com tal gesto, Cristo quis indicar a proeminente posição de Simão no Colégio Apostólico, o qual em breve seria constituído, simbolizando a barca, a Igreja, então nascente.
“A partir da Igreja, Jesus, pessoalmente ou através de Pedro, seu Vigário, instrui o mundo. ‘Onde está Pedro, aí está a Igreja’. Isto nos dá a medida da adesão que devemos professar à Sé de Pedro”, explica o Cardeal Gomá y Tomás.
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O Inédito sobre os Evangelhos, Vol. 06, pág. 66.
Durante a comemoração de um ano do Apostolado do Oratório em Joanópolis, neste último sábado, lembrei-me de um pensamento de nosso fundador, Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias
Pe. Jorge Gustavo Antonini, Coordenador Geral do Apostolado do Oratório
“Ora, o instinto materno — muito mais profundo no gênero humano — é um tênue reflexo dos desvelos d’Aquele que, além de Criador, quis estreitar seu relacionamento com o homem, elevando-o à condição de filho, ao fazê-lo partícipe de sua própria vida divina pela graça, como exclama São João: “Olhai que amor teve o Pai para nos chamar filhos de Deus, e nós o somos!” (I Jo 3, 1). Mons. João Scognamiglio Clá Dias – O inédito sobre os Evangelhos VI, pg. 51.
V Mistério Gozoso
Perda e encontro do Menino Jesus no Templo
Procuremos Jesus através de Maria
Composição de Lugar
Para nossa composição de lugar, imaginemos uma ampla sala no interior do templo de Jerusalém, cercada de altas colunas antigas, onde vemos um círculo de homens vestidos com túnicas e turbantes à moda dos doutores da Lei, rodeando o Menino Jesus. Numa das entradas da grande sala vemos surgir Maria e São José, com fisionomias de admiração e alívio por encontrarem o Filho no meio daqueles sábios de Israel.