Meditação do Primeiro Sábado de abril 2019

V Mistério Doloroso
Crucifixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo

A morte de Jesus é nossa vida

Deformado e ainda mais belo

Tão assustadora é a sagrada figura do Redentor nesse estado que Ele causa horror a quem O vê no alto do Gólgota, pronto para ser imolado.

Entretanto, afirma Santo Afonso, essa deformidade O faz parecer mais belo ainda aos olhos das almas que O amam, já que aquelas chagas, aquelas pisaduras, aquelas carnes dilaceradas são provas e sinais do amor que Ele nos tem.

Sim, porque aquela deformidade de Jesus crucificado foi a causa da beleza de nossas almas que, até então disformes, lavadas no seu precioso sangue, tornaram-se graciosas e belas, segundo o que escreve São João:

“Esses que estão revestidos de estolas brancas, quem são e donde vieram? São os que vieram de uma grande tribulação e lavaram as suas vestes e as embranqueceram no sangue do Cordeiro” (Ap 7,13).

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Arautos do Evangelho: Esta é a “Consagração à Santíssima Virgem”, aberta a todos

O site ACI Stampa*, de Roma, publicou uma entrevista com o padre Carlos Werner, EP, tratando sobre a Consagração a Nossa Senhora

 

Cerimônia de Consagração a Nossa Senhora na Basílica dos Arautos de Evangelho em Caieiras/SP

Transcrevemos a seguir o artigo com a entrevista concedida pelo pe. Carlos Werner.

Em nossa sociedade tão secularizada, nota-se em muitas pessoas o desejo de aumentar sua devoção a Nossa Senhora. Para realizá-lo, os Arautos do Evangelho difundem amplamente a consagração à Santíssima Virgem como escravo de amor, segundo o conhecido método de São Luís Maria Grignion de Montfort. ACI Stampa aprofundou o assunto com o padre Carlos Werner, presidente da seção italiana dos Arautos do Evangelho.

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“Lembra-te de teu fim, e jamais pecarás” (Eclo 7, 40)

A consideração da passagem desta vida para a eternidade muitas vezes nos inquieta. Entretanto, tal pensamento é altamente benfazejo para compenetrar-nos da necessidade de evitar o pecado que, sem o arrependimento e o imerecido perdão, poderá fechar-nos, para sempre, as portas do Céu


Quem conhece as circunstâncias em que a morte vai surpreender cada um de nós? Quem nos garante a presença de um sacerdote disponível para ministrar os últimos Sacramentos?

No dia derradeiro já não haverá tempo de mudar, a não ser que nos seja concedida uma graça fulminante e eficaz, pois não somos capazes de modificar nosso comportamento no espaço de um instante e recuperar tudo aquilo que era preciso ter sido realizado durante uma vida inteira.

Portanto, perante a iminência da morte, reagiremos como estamos acostumados a fazer. (…)

Quão ilusório se patenteia, então, o cálculo de muitos: “Deus é bom! Ele certamente dar-me-á um aviso antes de me chamar, e, no fim, me arrependerei, rezarei um tanto, e com uma absolvição tudo se resolverá!”.

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Mons. João Scognamiglio Clá Dias – O inédito sobre os Evangelhos II, pgs. 361-362

Meditação do Primeiro Sábado de março 2019

I Mistério Doloroso
Agonia de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras
Seja feita a vontade de Deus e não a minha

Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras – Capela de São Dionísio e Santa Margarida, Catedral de Valência (Espanha)

Composição de lugar

Procuremos imaginar o Jardim do Getsêmani na noite em que Jesus ali se recolheu para sua vigília antes da Paixão: um amplo horto onde se erguiam grandes oliveiras, tocadas pelos fulgores prateados de uma lua cheia que, vez ou outra, aparecia entre nuvens carregadas. O Salvador está de joelhos junto a algumas pedras nas quais seus braços se apoiam. Sua fisionomia contristada e aflita demonstra toda a amargura que Lhe inunda o Coração. Num canto afastado do jardim, os apóstolos Pedro, Tiago e João dormem pesadamente.

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Comunhão Reparadora dos Primeiros Sábados

Neste final de semana será o primeiro sábado do mês. Convido a todos os participantes do Oratório, bem como a nossos leitores, simpatizantes e amigos a fazermos a comunhão reparadora

Pe. Jorge Antonini, EP. Coordenador Geral do Apostolado do Oratório

Como praticar a devoção dos Cinco Primeiros Sábados?

Na terceira aparição, em Fátima, a 13/7/1917, a Santíssima Virgem anunciou que viria pedir a comunhão reparadora nos primeiros sábados”. Mais tarde, a 10/12/1925, quando a Irmã Lúcia já estava na Casa das Dorotéias, em Pontevedra, na Espanha, Nossa Senhora apareceu-lhe de novo. A Seu lado via-se o Menino Jesus, em cima de uma nuvem luminosa:

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O “alter ego*” da mais perfeita das criaturas

Certa vez um Anjo resolveu percorrer a terra em busca da mais bela das criaturas

 

Contemplava, maravilhado, a obra dos seis dias e encantava-se com os reflexos das perfeições divinas nela contidos. Enternecia-se com a singeleza das plantas e a ordenação dos pequenos animais, enlevava-se com a vastidão dos mais diversos panoramas, impressionava-se com a majestosa e implacável força da natureza.

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