Meditação para o Primeiro Sábado de outubro

 foto para o ps de outubro.2015Anúncio do Reino e chamamento à conversão
Ser como criança para entrar no Reino dos Céus

Introdução

Iniciemos agora a meditação dos primeiros sábados, pedida por Nossa Senhora numa aparição à Irmã Lúcia, em 1925. Pediu a Virgem Santíssima nessa ocasião que, em reparação às ofensas cometidas contra seu Sapiencial e Imaculado Coração, os fiéis se confessem, comunguem, rezem um terço e façam quinze minutos de meditação sobre os mistérios do Rosário. E prometeu graças especiais para a salvação eterna de todos os que praticarem esta devoção.
Nossa meditação de hoje se refere ao 3º Mistério Luminoso do Rosário, o “Anúncio do Reino e o chamamento à conversão”. (faça aqui o download do texto completo da meditação)

Veja também: como praticar a devoção do Primeiro Sábado

A verdadeira felicidade

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“Cristo com os Apóstolos” – Catedral de Santiago, Chile

À missão dos setenta e dois discípulos escolhidos por Jesus bem caberia o título de evangelização da felicidade, sob dois aspectos. Primeiro quanto aos discípulos, porque se davam por inteiro em benefício do próximo, movidos pelo amor a Deus, experimentando em si mesmos como “há mais alegria em dar do que em receber” (At 20, 35). Depois quanto às almas favorecidas pela pregação, porque lhes era oferecida a possibilidade de cumprirem os desígnios de Deus, transformando a vida terrena em preparação para o Céu.

Também a todos nós, batizados, o Mestre chama à verdadeira felicidade, fruto da boa consciência e da fidelidade à vocação individual outorgada por Ele próprio, quer se desenvolva esta no estado sacerdotal, quer no religioso ou no leigo. Tal felicidade terá como essência a evangelização, ou seja, fazer o bem às almas, apresentando-lhes as belezas do sobrenatural e instruindo-as na verdade trazida por Cristo ao mundo. Em suma, hoje o Salvador nos convoca a transmitir a todos os homens a alegria de glorificar a Deus, trabalhando para que a vontade d’Ele seja efetiva na Terra assim como o é no Céu. (Monsenhor João Clá, Revista Arautos no. 139, comentário ao Evangelho, pág. 19)

Hospital Universitário de Jundiaí
Hospital Universitário de Jundiaí

No dia 12 de Setembro  coordenadores e famílias que participam do Apostolado do Oratório puderam sentir a alegria de glorificar a Deus, visitando os enfermos do Hospital Universitário de Jundiaí. Nesta ocasião puderam ter uma comprovação experimental da bela verdade cristã ensinada por São Paulo Apóstolo: “Há mais alegria em dar do que em receber”.

Benefícios do Rosário

Em todas as aparições de Nossa Senhora, em Fátima, Ela recomendou aos três pastorinhos a recitação do terço como meio de conseguir a paz, acabar com a guerra e alcançar a salvação.

Missa Solene no Santuário de Aparecida em 2014
Missa Solene no Santuário de Aparecida em 2014

Em Aparecida, na VII Peregrinação Nacional do Apostolado do Oratório, a programação do sábado, 08 de agosto, terá como ponto central a celebração da Santa Missa, precedida da recitação do terço diante da Tribuna Bento XVI. Enquanto momento preparatório para este dia e, com o desejo de que recitemos com fervor cada vez maior o Santo Rosário,  citamos as palavras de São Luís Maria Grignion de Montfort sobre os benefícios da prática frequente da recitação do Rosário:

1) Eleva-nos ao conhecimento perfeito de Jesus Cristo;
2) Purifica nossas almas do pecado;
3) Faz-nos vitoriosos contra todos os nossos inimigos;
4) Torna-nos fácil a prática das virtudes;
5) Abrasa-nos no amor de Jesus Cristo;
6) Enriquece-nos de graças e de méritos;
7) Fornece-nos com o que pagar todas as nossas dívidas com Deus e com os homens;
8) Por fim, faz-nos obter de Deus toda espécie de graças.

Recitação do terço
Recitação do terço

A propósito da riqueza espiritual desta oração mariana, São João Paulo II afirmou em 2002: ” O Rosário, através dos 20 mistérios, é um compêndio do Evangelho, já que é uma das modalidades tradicionais da oração cristã orientada à contemplação do rosto de Cristo”.

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Recitação do terço diante da Tribuna Bento XVI

Orações a Nossa Senhora II

Dando sequência aos comentários de orações a Nossa Senhora, hoje publicamos uma oração quase tão antiga quanto a Ave Maria. Trata-se da antífona Sub tuum præsidium, cantada pela Santa Igreja na Liturgia das Horas e recitada por numerosos fiéis em diversas oportunidades:

“À vossa proteção recorremos, Santa

Mãe de Deus. Não desprezeis nossas

súplicas em nossas necessidades, mas

livrai-nos sempre de todos os perigos,

ó Virgem gloriosa e bendita!”.

foto sub tuum praesidium
Nossa Senhora protege aqueles que a Ela se confiam

Incluída desde tempos imemoriais nos Ritos Ambrosiano, Copta, Sírio e Armênio, sua antiguidade foi confirmada na primeira metade do século XX, quando se encontrou no Egito um papiro do século III contendo o original grego desta expressiva prece.

Desempenhando um elevadíssimo papel na Redenção, a Virgem Maria é, entretanto, muito pouco mencionada no Evangelho. Uma vez, porém, que este se difunde por toda a Terra, surge espontaneamente no coração dos fiéis a súplica à Mãe de Deus, eficaz amparo para sua peregrinação terrena.

O início da oração recolhe os ecos da versão grega da Bíblia e associa à Virgem a capacidade protetora atribuída a Deus pelo salmista:

Protegei-me sob a sombra de vossas asas” (Sl 16, 8). E a fórmula, “mas livrai-nos sempre de todos os perigos” evoca o pedido feito na Oração Dominical: “mas livrai-nos do mal”.

Como tantas outras preces litúrgicas antigas, o Sub tuum præsidium se destaca por sua nobre simplicidade e sua concisão, aliadas a uma saudável espontaneidade. Segundo alguns estudiosos, essa maneira de implorar com premência a proteção da Virgem Maria indica que os cristãos se encontravam em situação de perseguição, talvez a de Valeriano ou a de Décio.

Outro dado digno de nota: à vista do iminente perigo, os cristãos do século III procuram proteção sob o manto da Virgem Santíssima. Demonstram, pois, estarem conscientes de que Ela ouve e atende seus pedidos, e tem poder para socorrê-los.

Por fim, o Sub tuum præsidium é uma inquestionável prova da antiguidade da devoção a Nossa Senhora, sob a invocação de Mãe de Deus.

Confissão: o Sacramento de Cura

Pelos sacramentos da iniciação Cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo, e esta vida nós a trazemos “em vasos de argila” (2Cor 4,7); e portanto ainda estamos em nossa morada terrestre, sujeitos à doença, ao sofrimento e à morte. Pelo pecado esta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e até perdida.

Retiro Espiritual Dez

O Divino médico de nossas almas e de nossos corpos, Nosso Senhor Jesus Cristo, que remiu os pecados do mundo, quis que a sua Igreja: Una, Santa, Católica e Apostólica, continuasse na força do Espírito Santo, sua obra de cura e salvação. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: O sacramento da Confissão e o sacramento da Unção dos Enfermos.

O sacramento da Penitência e da Reconciliação também é chamado de sacramento da Confissão porque se faz diante do Sacerdote a declaração dos pecados; neste sentido, também é chamado sacramento do perdão porque pela absolvição sacramental do sacerdote Deus concede “o perdão e a paz”.

Vejamos o que o Pe. Alex de Brito, Sacerdote dos Arautos do Evangelho, tem a nos dizer a respeito deste sublime sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo. Assista ao vídeo.

Veja também: Para uma boa confissão.

 

 

 

Festa de Corpus Christi

corpus chistiMais do que a Encarnação ou a morte na Cruz, o amor de Deus para com os homens manifestado na Eucaristia ultrapassa nossa 
capacidade de compreensão.

Corria o ano de 1264. O Papa Urbano IV mandara convocar uma seleta assembleia que reunia os mais famosos mestres de Teologia daquele tempo. Entre eles encontravam-se dois varões conhecidos não só pelo brilho da inteligência e pureza da doutrina, mas, sobretudo, pela heroicidade de suas virtudes: São Tomás de Aquino e São Boaventura.

A razão da convocatória relacionava- se com uma recente bula Pontifícia instituindo uma festa anual em honra do Santíssimo Corpo de Cristo. Para o máximo esplendor desta comemoração, desejava Urbano IV que fosse composto um Ofício, bem como o próprio da Missa a ser cantada naquela solenidade. Assim, solicitou de cada um daqueles doutos personagens uma composição a ser-lhe apresentada dentro de alguns dias, a fim de ser escolhida a melhor.

Célebre tornou-se o episódio ocorrido durante a sessão. O primeiro a expor foi Frei Tomás. Serena e calmamente, desenrolou um pergaminho e os circunstantes ouviram a declamação pausada da sequência por ele composta: (…) Continue lendo clicando aqui.