Anúncio do Reino e chamamento à conversão Ser como criança para entrar no Reino dos Céus
Introdução
Iniciemos agora a meditação dos primeiros sábados, pedida por Nossa Senhora numa aparição à Irmã Lúcia, em 1925. Pediu a Virgem Santíssima nessa ocasião que, em reparação às ofensas cometidas contra seu Sapiencial e Imaculado Coração, os fiéis se confessem, comunguem, rezem um terço e façam quinze minutos de meditação sobre os mistérios do Rosário. E prometeu graças especiais para a salvação eterna de todos os que praticarem esta devoção.
Nossa meditação de hoje se refere ao 3º Mistério Luminoso do Rosário, o “Anúncio do Reino e o chamamento à conversão”. (faça aqui o download do texto completo da meditação)
“Cristo com os Apóstolos” – Catedral de Santiago, Chile
À missão dos setenta e dois discípulos escolhidos por Jesus bem caberia o título de evangelização da felicidade, sob dois aspectos. Primeiro quanto aos discípulos, porque se davam por inteiro em benefício do próximo, movidos pelo amor a Deus, experimentando em si mesmos como “há mais alegria em dar do que em receber” (At 20, 35). Depois quanto às almas favorecidas pela pregação, porque lhes era oferecida a possibilidade de cumprirem os desígnios de Deus, transformando a vida terrena em preparação para o Céu.
Também a todos nós, batizados, o Mestre chama à verdadeira felicidade, fruto da boa consciência e da fidelidade à vocação individual outorgada por Ele próprio, quer se desenvolva esta no estado sacerdotal, quer no religioso ou no leigo. Tal felicidade terá como essência a evangelização, ou seja, fazer o bem às almas, apresentando-lhes as belezas do sobrenatural e instruindo-as na verdade trazida por Cristo ao mundo. Em suma, hoje o Salvador nos convoca a transmitir a todos os homens a alegria de glorificar a Deus, trabalhando para que a vontade d’Ele seja efetiva na Terra assim como o é no Céu. (Monsenhor João Clá, Revista Arautos no. 139, comentário ao Evangelho, pág. 19)
Hospital Universitário de Jundiaí
No dia 12 de Setembro coordenadores e famílias que participam do Apostolado do Oratório puderam sentir a alegria de glorificar a Deus, visitando os enfermos do Hospital Universitário de Jundiaí. Nesta ocasião puderam ter uma comprovação experimental da bela verdade cristã ensinada por São Paulo Apóstolo: “Há mais alegria em dar do que em receber”.
Em todas as aparições de Nossa Senhora, em Fátima, Ela recomendou aos três pastorinhos a recitação do terço como meio de conseguir a paz, acabar com a guerra e alcançar a salvação.
Missa Solene no Santuário de Aparecida em 2014
Em Aparecida, na VII Peregrinação Nacional do Apostolado do Oratório, a programação do sábado, 08 de agosto, terá como ponto central a celebração da Santa Missa, precedida da recitação do terçodiante da Tribuna Bento XVI.Enquanto momento preparatório para este dia e, com o desejo de que recitemos com fervor cada vez maior o Santo Rosário, citamos as palavras de São Luís Maria Grignion de Montfort sobre os benefícios da prática frequente da recitação do Rosário:
1) Eleva-nos ao conhecimento perfeito de Jesus Cristo;
2) Purifica nossas almas do pecado;
3) Faz-nos vitoriosos contra todos os nossos inimigos;
4) Torna-nos fácil a prática das virtudes;
5) Abrasa-nos no amor de Jesus Cristo;
6) Enriquece-nos de graças e de méritos;
7) Fornece-nos com o que pagar todas as nossas dívidas com Deus e com os homens;
8) Por fim, faz-nos obter de Deus toda espécie de graças.
Recitação do terço
A propósito da riqueza espiritual desta oração mariana, São João Paulo II afirmou em 2002: ” O Rosário, através dos 20 mistérios, é um compêndio do Evangelho, já que é uma das modalidades tradicionais da oração cristã orientada à contemplação do rosto de Cristo”.
Dando sequência aos comentários de orações a Nossa Senhora, hoje publicamos uma oração quase tão antiga quanto a Ave Maria. Trata-se da antífona Sub tuum præsidium, cantada pela Santa Igreja na Liturgia das Horas e recitada por numerosos fiéis em diversas oportunidades:
“À vossa proteção recorremos, Santa
Mãe de Deus. Não desprezeis nossas
súplicas em nossas necessidades, mas
livrai-nos sempre de todos os perigos,
ó Virgem gloriosa e bendita!”.
Nossa Senhora protege aqueles que a Ela se confiam
Incluída desde tempos imemoriais nos Ritos Ambrosiano, Copta, Sírio e Armênio, sua antiguidade foi confirmada na primeira metade do século XX, quando se encontrou no Egito um papiro do século III contendo o original grego desta expressiva prece.
Desempenhando um elevadíssimo papel na Redenção, a Virgem Maria é, entretanto, muito pouco mencionada no Evangelho. Uma vez, porém, que este se difunde por toda a Terra, surge espontaneamente no coração dos fiéis a súplica à Mãe de Deus, eficaz amparo para sua peregrinação terrena.
O início da oração recolhe os ecos da versão grega da Bíblia e associa à Virgem a capacidade protetora atribuída a Deus pelo salmista:
“Protegei-me sob a sombra de vossas asas” (Sl 16, 8). E a fórmula, “mas livrai-nos sempre de todos os perigos” evoca o pedido feito na Oração Dominical: “mas livrai-nos do mal”.
Como tantas outras preces litúrgicas antigas, o Sub tuum præsidium se destaca por sua nobre simplicidade e sua concisão, aliadas a uma saudável espontaneidade. Segundo alguns estudiosos, essa maneira de implorar com premência a proteção da Virgem Maria indica que os cristãos se encontravam em situação de perseguição, talvez a de Valeriano ou a de Décio.
Pelos sacramentos da iniciação Cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo, e esta vida nós a trazemos “em vasos de argila” (2Cor 4,7); e portanto ainda estamos em nossa morada terrestre, sujeitos à doença, ao sofrimento e à morte. Pelo pecadoesta nova vida de filhos de Deus pode se tornar debilitada e até perdida.
O Divino médico de nossas almas e de nossos corpos, Nosso Senhor Jesus Cristo, que remiu os pecados do mundo, quis que a sua Igreja: Una, Santa, Católica e Apostólica, continuasse na força do Espírito Santo, sua obra de cura e salvação. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: O sacramento da Confissão e o sacramento da Unção dos Enfermos.
O sacramento da Penitência e da Reconciliação também é chamado de sacramento da Confissão porque se faz diante do Sacerdote a declaração dos pecados; neste sentido, também é chamado sacramento do perdão porque pela absolvição sacramental do sacerdote Deus concede “o perdão e a paz”.
Vejamos o que o Pe. Alex de Brito, Sacerdote dos Arautos do Evangelho, tem a nos dizer a respeito deste sublime sacramento instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo. Assista ao vídeo.
Mais do que a Encarnação ou a morte na Cruz, o amor de Deus para com os homens manifestado na Eucaristia ultrapassa nossa capacidade de compreensão.
Corria o ano de 1264. O Papa Urbano IV mandara convocar uma seleta assembleia que reunia os mais famosos mestres de Teologia daquele tempo. Entre eles encontravam-se dois varões conhecidos não só pelo brilho da inteligência e pureza da doutrina, mas, sobretudo, pela heroicidade de suas virtudes: São Tomás de Aquino e São Boaventura.
A razão da convocatória relacionava- se com uma recente bula Pontifícia instituindo uma festa anual em honra do Santíssimo Corpo de Cristo. Para o máximo esplendor desta comemoração, desejava Urbano IV que fosse composto um Ofício, bem como o próprio da Missa a ser cantada naquela solenidade. Assim, solicitou de cada um daqueles doutos personagens uma composição a ser-lhe apresentada dentro de alguns dias, a fim de ser escolhida a melhor.
Célebre tornou-se o episódio ocorrido durante a sessão. O primeiro a expor foi Frei Tomás. Serena e calmamente, desenrolou um pergaminho e os circunstantes ouviram a declamação pausada da sequência por ele composta: (…) Continue lendo clicando aqui.