Quem ainda não teve o seguinte pensamento: “Será que Deus ouvirá a minha oração? Será que Ele me perdoará? Afinal sou pecador, reincidente e tão cheio de defeitos. Será que mereço a misericórdia dEle? Haverá uma solução para minha situação? E com essas dúvidas ficamos em risco de cair na pior das tentações: o desânimo
Ouçamos no áudio abaixo Dr. Plinio tratando sobre isso e nos indicando a resposta, a qual ele mesmo obteve quando menino, e que já descrevemos em post anterior, onde ele nos conta a graça imensa que recebeu e que o deixou “calmo para a vida inteira”
Outubro é o mês do Rosário, mês de Nossa Senhora Aparecida, é o mês onde não faltam referências a Bem Aventurada Virgem Maria. Por isso, publicaremos aqui uma breve coletânea de textos¹, onde Dr. Plinio explana como começou e cresceu em sua alma a devoção a Nossa Senhora. Desejamos a todos que a leitura dessas linhas façam aumentar em nós o amor, a confiança e a certeza do auxílio d’Aquela que foi eleita, desde toda eternidade, para ser a Mãe de nosso Salvador e Mãe nossa
“Salvai-me, Rainha!”
No domingo de manhã Plinio saiu de casa muito cedo e dirigiu-se ao Santuário do Sagrado Coração de Jesus para a Missa. (…) Ao entrar na igreja, não havendo lugar livre nos bancos da nave central, ele permaneceu à direita, no fundo. Por coincidência, dali se via à distância uma imagem branca de Nossa Senhora Auxiliadora.
Na sua aflição, Plinio começou a rezar uma das orações que sabia de memória: a Salve Rainha. Ora, sem conhecer o significado da saudação latina salve, ele imaginava tratar-se de um pedido para ser salvo. Então, suplicou o auxilio d’Ela, dizendo:
– Salve Rainha!
E para ele o sentido da prece era “Salvai-me! Salvai-me, porque minha situação é terrível!”
Ao pronunciar as palavras “Mãe de Misericórdia”, sentiu-se olhado com imensa maternalidade e teve em seu interior uma impressão de apoio e amparo, reconhecendo imediatamente quem era Aquela à qual se dirigia: a Mãe das mães, a Mãe por excelência, misericordiosa em extremo, a tábua de salvação! (…) Numa intuição rápida pensou: “A bondade d’Ela é muito superior à de mamãe! Esta é a Mãe de minha mãe, o suprassumo do que ela é, a arqui-Mãe!”
E continuou: “Vida, doçura, esperança… Ela tem vida, Ela dá a vida! E que doçura! A doçura da Da. Lucília é tal que não há termos para descrevê-la, mas se ela é doce, Nossa Senhora é ainda mais doce! Esperança! N’Ela eu posso esperar, mais do que em minha mãe! É a solução para os meus problemas”.
Nesse momento, a imagem da Santíssima Virgem parecia sorrir-lhe, cheia de carinho. Tocado no fundo da alma por uma graça mística, ele experimentou em si o amor de Nossa Senhora e o quanto estava Ela disposta a perdoá-lo, reconduzi-lo ao bom caminho, dar-lhe forças e fazer por ele o inimaginável. Plinio também recebeu a confirmação de que perseveraria na fidelidade e na virtude, apesar de sua fraqueza: doravante não haveria mais nenhum desvio de sua parte, pois Ela o manteria.
Era como se escutasse a voz de Nossa Senhora dizendo-lhe: “Meu filho, não se preocupe, não se pertube, esqueça o que aconteceu, porque Eu arranjo essa situação. Tudo está resolvido”. E fazia-lhe uma promessa, dando a certeza de sua proteção maternal: “Eu lhe dou a garantia: nunca o abandonarei, jamais o deixarei só. Eu o acompanharei passo a passo, assistindo-o durante toda a vida. Sempre o protegerei e o levarei a cumprir sua vocação até o fim!” E tal manifestação lhe conferia uma extraordinária fortaleza, bem como uma enorme calma, toda fundada na confiança n’Ela.
O início de um relacionamento filial com Nossa Senhora
Mais tarde disse Dr. Plinio a respeito desse dia: “Minha devoção a Ela, entranhada, filial e fervorosa, começou nessa ocasião e eu devo a mamãe, cuja severidade me atirou nos braços de Nossa Senhora. Foi preciso receber um bom e merecido susto, para que meus olhos se abrissem e eu compreendesse por inteiro a bondade e a misericórdia d’Ela, numa espécie de contato pessoal, indefinível e indescritível, como se eu tivesse, de fato, conhecido Nossa Senhora. A partir desse dia, Ela estabeleceu comigo uma relação de bondade e eu jamais perdi a confiança n’Ela. Fiquei calmo para a vida inteira, pois fosse o que fosse, uma vez que me sentia envolvido por essa misericórdia, podia descansar”.
Todo coordenador de Oratório é como uma florista que leva uma cesta cheia de rosas e as distribui para perfumar os lares. No Céu, ele vai encontrar essas rosas diante de Deus!
Nesses últimos tempos, Maria deve brilhar, como jamais brilhou, em misericórdia, em força e graça”, afirma São Luís Maria Grignion de Montfort no Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem.
A cada dia os Arautos do Evangelho comprovam a realização desse prenúncio, no contato com a opinião católica em geral e, sobretudo, no crescimento do Apostolado do Oratório Maria Rainha dos Corações, que teve início há quinze anos no Brasil e vai-se difundindo por todos os países onde atua esta Associação.
Presença maternal nos mais diversos lugares
Com efeito, pode-se constatar o quanto cada Oratório é ocasião de graças sem conta para as famílias que o recebem uma vez ao mês em sua casa. Em Paulo Afonso (BA), uma senhora que recebe o Oratório sentiu a presença de Nossa Senhora durante a delicada e bem-sucedida cirurgia a que foi submetida. Em agradecimento pela recuperação da saúde da esposa, o marido afirmou que jamais o Oratório abandonará o seu lar.
E na prisão de Itamaracá (PE), peregrina um Oratório. Quando o prisioneiro coordenador desse Oratório terminou de cumprir a pena, passou a função a outro presidiário e ele formou um grupo perto de sua casa. Ele afirma que Nossa Senhora lhe deu uma nova vida!
Em Varsóvia, Polônia, a propósito do Apostolado do Oratório, iniciado no país em maio de 2007, a devoção a Maria de duas jovens, Dorota e Ewa, foi crescendo a ponto de resolverem entrar para a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto.
E em Camarões, África, na Paróquia de Santa Maria, Diocese de Mamfe, o pároco leva o Oratório todo dia ao anoitecer, acompanhado de um cortejo de fiéis, aos lares mais remotos da paróquia.
“Sou uma mãe muito feliz!”
Muito significativo também é o depoimento de Da. Solange Bettini, coordenadora de Oratório em Itaporã (MS): “Estou muitíssimo feliz, pois é algo gratificante que santifica quem recebe e quem leva o Oratório. Nas visitas, é fenomenal como Nossa Senhora Se faz presente! Às vezes, até um perfume de rosas é possível sentir. Fazemos esse trabalho com muito amor! Sei que esta obra é totalmente da Santíssima Virgem. Algo incrível vem acontecendo comigo ultimamente: na maioria dos meus sonhos, estou trabalhando com o Oratório, entregando medalhinhas de Nossa Senhora das Graças, usando uma roupa com a cruz de Santiago, enfim, até em sonhos estou evangelizando! Meu coração já nasceu arauto!”.
Oratórios na África – Também no continente africano floresce este apostolado. Nas fotos, acima (no topo), entrega de Oratórios na Catedral de Butare (Ruanda), no centro, uma coordenadora conduzindo seu Oratório em Azi (Camarões), à esquerda, constituição de um novo grupo em Mamfe (Camarões) e a direita, procissão em Nanga Eboko (Camarões)
A importância desta coleção reside, de uma parte, no papel providencial desse destacado líder católico brasileiro, alma dotada de altíssimos dons místicos e apóstolo cheio de fogo, penetrado até o mais íntimo pela sabedoria de Deus.
De outra parte, seu valor consiste na autoridade do Autor, discípulo fervoroso, seguidor incondicional e observador atentíssimo de Dr. Plinio. No dia 7 de julho de 2016 cumprem-se sessenta anos do primeiro encontro entre Plinio Corrêa de Oliveira e um jovem de dezesseis anos, chamado João.
As maravilhas ocorridas nesse longo período podem resumir-se nestas palavras: a riqueza da graça que habitava o coração do mestre, o fulgor da luz que portava, as labaredas de amore zelo pela glória de Deus e da Igreja que o consumiam, tomaram por inteiro a mentalidade, a pessoa e a vida daquele jovem.
Em gratidão a esses sessenta anos de união mística e aos inestimáveis tesouros de sabedoria e graça recebidos, Mons. João dedica a seu amado pai, modelo e guia, uma valiosa coleção sobre sua profética figura.
Toda família de almas dos Arautos do Evangelho se associa com regozijo à difusão do oportuno estudo que representa um inigualável contributo para a compreensão da própria pessoa e da mentalidade de Mons. João, que é o fundador dos Arautos do Evangelho e das características essenciais do carisma dessa Associação Internacional de Direito Pontifício.
O Primeiro Encontro
No dia 7 de julho de 1956, o Autor foi à Basílica do Carmo (em São Paulo) e permaneceu em um dos bancos de trás. De repente, soam o sininho da sacristia e o sino da igreja: eram oito horas da noite.
O coro dos religiosos entoa o hino Flos Carmeli, numa composição acompanhada de instrumentos que enche a basílica de harmonias. Então aproximou-se um cortejo composto por duas colunas, entrando pelo fundo da igreja: eram doze pessoas revestidas do hábito do Carmo e da capa. Aqueles poucos homens extasiaram o Autor, que pensou: “Aqui está o conjunto que eu procurava!” .Mas seu arrebatamento chegou ao auge quando viu, depois da sexta dupla, um que vinha só, no centro, preenchendo o espaço das duas fileiras. Era Dr. Plinio!
Ao ver sua figura trajando hábito e contemplar-lhe a fisionomia, o Autor viu que era a realização daquilo que Nossa Senhora havia prometido! Em sua alma só houve uma exclamação: “Esse é o homem bom que eu procurava! A ele eu queria conhecer, a ele sou chamado a seguir e a me enfeudar!”.
O Autor pode pôr a mão sobre os Evangelhos e afirmar que toda a entrega que faria depois em relação a Dr. Plinio já estava em germe naquele primeiro olhar. *
* Publicado na revista “Arautos do Evangelho”, nº 175, de julho de 2016, p. 8-9. Foram feitas apenas as alterações necessárias para o encadeamento e compreensão dos excertos.
Testemunho de coordenadora da cidade de Barbalha no Ceará, da paróquia São Vicente de Paulo é uma demonstração viva de fé, superação e amor ao próximo.
Meu nome é Maria do Rosário Oliveira Souza, tenho 59 anos. Corria o ano de 1997 quando descobri uma doença, tratava-se de um mioma na minha cabeça e se fazia necessário uma cirurgia para extraí-lo. Após a cirurgia, perdi minha visão. A explicação que deram é que o nervo óptico não estava filtrando o sangue para que me permitisse enxergar…
No primeiro sábado de setembro de 2009 participei de uma Missa com o Pe. Antonio Coluço dos Arautos do Evangelho – naquela época nosso pároco era o Pe. Lenilson – e o Apostolado do Oratório havia iniciado em nossa paróquia, no bairro Malvinas.
Alguns já recebiam a Mãe Rainha e também quiseram a visita da oratório da Senhora do Rosário de Fátima. Também vieram outras novas famílias e todos demonstraram grande contentamento! Foi por esses dias que Nossa Senhora concedeu uma grande graça a uma vizinha; a mesma recebia a mãe Rainha, entretanto, infelizmente deixou sua fé e mudou para uma religião protestante…
Foi então que essa senhora soube pelo seu filho – de cinco anos – que viria um oratório para nossa rua. Alguns dias depois, essa minha vizinha me procurou e pediu para receber a visita, que sentiu Nossa Senhora tocar em seu coração e que não queria mais ir para a igreja protestante…. Disse que foi ao avistar o oratório em visita a uma casa, derramou lágrimas e voltou à Fé Católica! Agradeço a Nossa Senhora por esta grande graça; a volta de uma filha à Igreja de seu Filho Jesus!
Nas noites que não tenho outros encontros da igreja, visito as famílias do oratório para rezar com eles. Vou sempre acompanhada de algumas amigas…Recentemente iniciei um tratamento com uma medicação afim de recuperar o nervo óptico.
Rezem por mim! Eu me sinto bem da forma que estou, não murmuro…. Que seja feita a vontade de Deus e Nossa Senhora em minha vida!
Transcrevemos uma bela carta de uma participante do Oratório:
Sra. A. M. F.
Capim Grande, MG
Sou uma viúva católica, muito devota de Nossa Senhora e mãe de cinco filhas, as quais, pude criá-las com muita dificuldade!
A partir do momento em que aceitei o Oratório de Nossa Senhora de Fátima em minha casa, muita coisa boa aconteceu na minha vida; e quero transmitir a vocês dois milagres que recebi. Uma de minhas filhas – havendo sofrido um quadro depressivo – ficou 15 dias sem falar. Eu confiava na intercessão de Nossa Senhora. Durante a visita do Oratório na minha casa, enquanto rezava o rosário com minhas amigas, qual não foi minha alegre surpresa quando, no início do segundo mistério, minha filha começou a acompanhar-nos no rezo do rosário, sendo as palavras desta devoção as primeiras que ela pronunciava depois de todo esse tempo. O segundo deu-se quando minha filha adoeceu. Tive que levá-la ao hospital onde ela ficou internada durante vários dias. No dia em que me visitava o Oratório de Nossa Senhora, fiquei rezando com minha família pedindo pela saúde de minha filha. Nesse mesmo dia, minha filha recebeu alta. Juntas nós pudemos agradecer a Nossa Senhora essa melhora de saúde quando chegamos em nossa casa. Hoje minha filha está muito bem de saúde e tem me ajudado muito. Estou enormemente agradecida a Jesus e Maria por tanta bondade comigo, e desejo que todos tenham o amor de Jesus e a paz de Maria.