Santa Gemma Galgani

Por Irmã Maria Teresa Ribeiro Matos, EP

Nascida na cidade italiana de Lucca, em 12 de março de 1878, Gemma teve um curto, mas intenso convívio com sua piedosa mãe, que foi quem lhe transmitiu o amor a Jesus e a preparou para receber o Crisma, antes mesmo da Primeira Comunhão, conforme o costume da época.

Em setembro de 1885, a senhora Galgani faleceu, deixando a filha com a tia, Elena Landi. Algum tempo depois, Gemma regressou para junto do pai e ingressou como externa no colégio das Irmãs de Santa Zita, fundado pela Beata Elena Guerra.

Aos nove anos, revelando piedade incomum, a menina manifestava enorme desejo de receber a Sagrada Eucaristia. Ela suplicava: “Dai-me Jesus e vereis que serei mais sábia, não cometerei mais pecados, não serei mais a mesma!”. Afinal, o sacerdote acabou por aceder e, na festa do Sagrado Coração de 1887, recebeu a Primeira Comunhão:

“Jesus fez-Se sentir em minha alma de uma maneira muito forte. Compreendi, então, que as delícias do Céu não são como as da Terra”. Após a morte da mãe ela passou a oferecer pequenos sacrifícios a Jesus. Era chegada, porém, a hora dos grandes sofrimentos.

Em 1896, uma terrível necrose no pé, acompanhada por agudíssimas dores, obrigou-a a submeter-se a uma dolorosa cirurgia.

No ano seguinte, seu pai faleceu após perder toda a fortuna, deixando a família em grande miséria. Em 1898 ela foi atingida por grave doença na espinha dorsal, ficando prostrada na cama. Um ano mais tarde os médicos lhe diagnosticaram um tumor na cabeça, dando-a por desenganada.

Em meio aos sofrimentos a jovem teve uma intensa vida mística, recebendo inúmeras aparições do anjo da guarda, de Nosso Senhor e de Maria Santíssima. Em uma dessas ocasiões ela recebeu os Sagrados Estigmas de Jesus.

Foi no ano de 1899 que Gemma, durante as Missões, teve o primeiro encontro com o seu futuro diretor espiritual, o religioso passionista Padre Germano Di San Stanislao.

Dotado de grande talento e virtude o sacerdote passou a ser um verdadeiro pai para a santa e a conduziu nos caminhos da perfeição. Graças às cartas que trocavam, ficaram documentados os singulares favores recebidos pela angelical jovem.

Com apenas 25 anos de idade, durante a Semana Santa de 1903, a seráfica virgem entregou sua alma a Deus.

 

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