Celebração da festa de Nossa Senhora de Fátima pelo Brasil

A festa de Nossa Senhora de Fátima, no dia 13 de maio, foi amplamente celebrado pelos participantes do Apostolado do Oratório, Maria Rainha dos Corações, em todo o Brasil.

A cada dia vamos recebendo fotografias e relatos das diversas Missas, rosários em conjunto e até peças de teatro que foram realizadas neste dia para relembrar o fato tão importante das aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria, em Portugal.

Aos poucos, vamos publicando as fotos que nos chegam. A seguir, colocamos as primeiras:

No Povoado Branca de Atalaia, no Estado de Alagoas, com a capela cheia, houve terço, teatro sobre as aparições e a Santa Missa.

Branca AtalaiaBranca Atalaia 2Branca Atalaia 3Branca Atalaia 4Branca Atalia 5

Na Paróquia Santa Cruz, em Redenção da Serra, no Estado de São Paulo, os coordenadores organizaram uma Missa em louvor a Nossa Senhora de Fátima, com a entrada de uma pequena imagem de Nossa Senhora, seguida dos Oratórios do Imaculado Coração de Maria, antes do início da Missa.

Redenção da Serra 1Redenção da Serra 2Redenção da Serra 3Redenção da Serra 4

Em Ouricuri, no Estado de Pernambuco, foi celebrada uma Missa campal no bairro Nossa Senhora de Fátima, em frente da Igreja de Nossa Senhora de Fátima. 

OuricuriOuricuri2Ouricuri3

Nos próximos posts, estaremos publicando mais fotos das comemorações do dia 13 de Maio. Aguardem!

Celebração do 13 de Maio no Seminário dos Arautos

O último dia 13 de maio, dia da comemoração da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima, foi especialmente celebrado no Seminário dos Arautos do Evangelho, em Caieiras, São Paulo.

Benfeitores, coordenadores e participantes do oratório do Imaculado Coração de Maria, familiares e amigos foram convidados para participarem de uma Missa solene em honra de Nossa Senhora de Fátima, celebrada na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que ademais de ser a igreja do Seminário, também é a matriz-provisória da Paróquia Nossa Senhora das Graças.

A Santa Missa foi celebrada pelo Pe. Aléx Brito, EP, concelebrada pelos Rvdmos. Pe. Wagner da Silva Navarro e Pe. Ednaldo Araújo dos Santos, Pároco e Vigário Paroquial da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Caieiras.

As músicas e os cantos da Missa foram interpretados pelo Coro e Orquestra Internacional dos Arautos do Evangelho. 

Clique nas fotografias e veja como transcorreu essa bela cerimônia.

Convidamos também os leitores a verem a homilia desta Missa na Tv Arautos:

Tv Arautos: Homilia da festa de Nossa Senhora de Fátima

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A vitória de Cristo sobre a morte

 

O Fundador comenta…

Monsenhor JoãoMons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

Tomados de adoração, uma vez mais acompanhamos ao longo da Semana da Paixão, o quanto a morte teve uma aparente vitória no Calvário.

Todos que por ali passavam podiam constatar a “derrota” de Quem tanto poder havia manifestado não só nas incontáveis curas por Ele operadas, como também em Seu caminhar sobre as águas ou nas duas vezes em que multiplicou os pães. Os mares e os ventos Lhe obedeciam, e até mesmo os demônios eram, por sua determinação, desalojados e expulsos. Aquele mesmo que tantos milagres prodigalizara havia sido crucificado entre dois ladrões…

Porém, a maneira pela qual fora removida a pedra do sepulcro e o desaparecimento dos guardas, eram de si, uma prova sensível do quanto havia sido derrotada a morte, conforme o próprio São Paulo comenta: “A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1 Cor 15, 55).

Os fatos subseqüentes tornaram ainda mais patente a triunfante Ressurreição de Cristo e a vitória, não só sobre Sua própria morte, como também sobre a nossa. Ele é a cabeça do Corpo Místico e, tendo ressuscitado, trará necessariamente a nossa respectiva ressurreição, pois esta nos é garantida pela presença dEle no Céu, apesar de estarmos, por ora, submetidos ao império da morte. De maneira paradoxal, aquele sepulcro violentamente aberto a partir de seu interior, deu à morte um significado oposto, passou ela a ser o símbolo da entrada na vida, pois Cristo quis “destruir pela sua morte aquele que tinha o império da morte, isto é, o demônio”, e assim libertar os que “estavam em escravidão toda a vida” (Hb 2, 14).

São Paulo tem sua alma transbordante de alegria em face da realidade da Ressurreição de Cristo e nela encontramos nosso triunfo sobre a morte, tal qual ele próprio nos diz: “E assim como todos morreram em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Cor 15, 22).

Posteriormente, não só o demônio e a morte, mas o próprio mundo foi derrotado: inúmeros pagãos passaram a se converter e muitos entregaram a própria vida para defender a cruz, animados pelas luzes da ressurreição do Salvador. Em função dela, passaram a ser acolhidos no Corpo Místico

todos os batizados que, revitalizados pela graça e sem deixarem de estar incluídos no mundo, tornaram perpétuo o triunfo de Cristo: “Tende confiança! Eu venci o mundo” (Jo 16, 33).

Trata-se, portanto, de uma vitória ininterrupta, mantendo seu rútilo fulgor tal qual no dia de Sua ressurreição, sem uma fímbria sequer de diminuição. Com a redenção, Cristo lacrou as portas do seio de Abraão depois de ter libertado, de seu interior, as almas que ali aguardavam a entrada no gozo da glória eterna.

Essas são algumas considerações que nos facilitam compreender o porquê de ser a Páscoa da Ressurreição a festa das festas, a solenidade das solenidades, pois o mistério nela presente é de suma importância para a história da Cristandade, tal como afirma São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé” (1 Cor 15, 14).

Podemos afirmar também ser a Ressurreição a festa de nossa esperança, pelo fato de nela encontrarmos não só o extraordinário triunfo de Cristo, como também o nosso próprio, pois se Ele ressurgiu dos mortos, o mesmo se passará

conosco. E é em vista desse futuro triunfo nosso que desde já nos é feito o convite para abandonarmos os apegos a este mundo, sem olhar para trás, fixando nossa atenção nos absolutos celestes, conforme nos aconselha o Apóstolo: “Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra. Porque estais mortos e a vossa vida está escondida com Cristo, em Deus. Quando Cristo, vossa vida, aparecer, então também vós aparecereis com Ele na glória” (Cl 3, 1-4).

Aí está mais uma maravilha a aumentar a nossa esperança de que alcançaremos a verdadeira e eterna felicidade, garantida pelo próprio Cristo Ressurrecto.

(Extraído do Boletim-informativo “Maria Rainha dos Corações”, nº 40)