Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 9“Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11Eu vos disse isso, para que minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. 12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. 14Vós sois meus amigos, se fizerdes o que vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. 16Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá.17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros”. ((Jo 15,9-17)
VI Domingo da Páscoa
Por Mons. João S. Clá Dias, EP
A iniciativa parte sempre de Deus
Se tivéssemos uma noção do amor que o Criador tem por cada um de nós, talvez fôssemos capazes de avaliar com exatidão a medida com que devemos amá-Lo. – Mas, sendo Deus a Humildade em substância, Ele frequentemente não mostra a mão quando intervém nos acontecimentos, para nos converter ou nos sustentar na fé. Deste modo, corremos o risco de formar uma ideia muito irreal da solicitude divina em relação a nós.
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