A apreensão, a agitação e o medo não têm sido raros nestes últimos anos convulsionados e pandêmicos. A Santa de Ávila, Teresa, nos aponta uma saída.
Por Guilherme Motta
Em uma manhã, ao levantar da cama, sente-se as forças vacilarem. Discretos calafrios tomam conta do corpo e, ao colocar a mão na testa, presume-se uma temperatura mais quente do que a habitual: de fato, o termômetro acusa 37, 5 º, é febre. Pouco tempo mais, verifica-se que não se sente mais o odor de nada. Aquele saboroso prato que mais me comprazia, não agrada prová-lo: foi-se embora também o paladar. A respiração começa a ficar ofegante e difícil: os pulmões estão todos tomados. Logo se conclui: “Covid”.
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