Missão Mariana na Polônia

Em nossa peregrinação pelo leste europeu, além da Hungria também passamos por esse país de grande fé católica

Ir. Plinio Sávio, EP


Nossa Senhora de Czestochowa, Padroeira da Polônia

Caríssima família do Apostolado do Oratório, Salve Maria!

Com a proteção de Nossa Senhora tivemos a graça de passar do dia 08 a 21/09 em Missão Mariana na Polônia. Levamos a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima em várias paróquias, escolas, asilos, em dois presídios, um em Varsóvia e outro em Cracóvia.

O povo polonês, como sempre cheio de fé, recebeu com muito entusiasmo a Imagem Peregrina. Conto algumas repercussões:

O reitor do convento dos Dominicanos depois da Missa e da reunião entre os grupos do oratório, fez  o seguinte comentário – “Não conhecia a vossa obra, mas vejo que tem o dedo do Espírito Santo. Porque não abrem uma casa em Polônia?”

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Oratório gigante no Paraguai

“Ninguém acende uma vela e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa” (Mateus 5:15)

Pe. Jorge Gustavo Antonini, EP


Vila do Rosário foi fundada em 1787 e fica a 225 km de distância da capital Assunção

Em Vila do Rosário de Kuarepotí um Oratório iluminado, de 2 metros de altura, dá as boas vindas a quem chega nessa simpática cidade do Paraguai.

A bênção de inauguração do oratório gigante foi feita em conjunto pelo vigário paroquial, Pe. Arnaldo Loureiro Chinacuete e pelo Superior local dos Arautos do Evangelho, Pe. Rafael Ibarguren.

A obra é uma iniciativa da Pastoral do Oratório, que conta com 10 grupos que recebem a imagem de Maria em suas casas.

Assim, a pequena cidade de 12.000 habitantes está abençoada e protegida pela figura maternal de Nossa Senhora.


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Veja também:

Apostolado do Oratório na Polônia
Notícias do Apostolado do Oratório de Ruanda

Boletim Maria Rainha dos Corações setembro/outubro 2018

Uma nova era na espiritualidade do gênero humano
se inicia publicamente com o milagre das Bodas de
Caná. Além de conferir ao casamento um altíssimo
significado, Jesus inaugura a mais excelente via para
se obter o perdão e a graça: confiar na mediação e
na onipotência suplicante de Maria

Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP

As bodas de Caná, Gerard Davi, Museu do Louvre, Paris

Depois de chamar os cinco primeiros seguidores, quis o Mestre operar algo para confirmá-los na Fé. Foi provavelmente por essa razão que Jesus “manifestou sua glória”, efetuando seu primeiro milagre nas Bodas de Caná (Jo
2, 11). E assim procedeu devido a uma suave e afetuosa súplica de sua Mãe.

O Evangelho ressalta o importante papel de intercessora de Maria. Jesus estava iniciando sua missão pública e desejava fundar a Igreja com vistas à santificação de todos. Ora, a célula mater da estruturação social sempre foi, e nunca deixará de ser, a família. Nas Bodas de Caná, segundo a interpretação de famosos teólogos e exegetas, Jesus quis reafirmar a importância conferida pela sociedade antiga à união conjugal e santificá-la, preparando assim as vias para dar-lhe um caráter sacramental.

A súplica onipotente de Maria

A História nada registra sobre a origem das relações entre a Sagrada Família e os nubentes, nem sequer por que Jesus e Maria foram convidados para a festa. Os detalhes perderam-se pelo caminho, talvez por desígnio de Deus, a fim de concentrar a atenção dos séculos futuros na tão paradigmática festa das núpcias de Caná. Ali está simbolizado o lar católico como deve ser, e indicada a conduta a seguir face aos problemas e dificuldades da vida. Ali está prefigurada a família cristã assistida por Cristo, através da intercessão de Maria.

A partir desse episódio, todos os cônjuges, até o fim do mundo, devem firmar-se na certeza de que Jesus solucionará qualquer drama ou aflição, se invocarem a onipotente mediação de Maria.

Por intercessão de Maria

E foi numa festa nupcial que, a pedido de sua Mãe, Jesus quis realizar seu primeiro milagre, para assim tornar patente aos olhos do mundo o quanto o matrimônio deve ser tomado como uma via de santificação. Maria já se encontrava nas bodas quando chegaram Jesus e seus discípulos. Jesus operou a transformação da água em vinho por intercessão de Maria, para nos inculcar a convicção de que, apesar de não haver chegado a hora, por uma palavra dos lábios da Mãe, Ele nos atenderá. Eis que em Caná abriu-se uma nova era na espiritualidade do gênero humano, com a inauguração de um especial regime da graça.

Ademais, em Caná, Maria nos ensina algo muito importante. Numa análise superficial, parece inexplicável a atitude de Nossa Senhora, pois, apesar da negação de Jesus, Ela ordena aos criados fazerem tudo quanto Este lhes dissesse. Não havia Ele dito que não chegara ainda sua hora? Fica, portanto, em quem lê o Evangelho, a impressão de Maria não ter feito caso dessa resposta negativa.

Esclarecem-nos os teólogos ser esta atitude de Maria uma excelente lição para nós. Nem todas as determinações de Deus são absolutas. Há algumas que são condicionadas às nossas orações. Se Maria não tivesse recomendado aos serventes que agissem de acordo com as orientações de Jesus, os noivos e seus convidados não teriam tomado o melhor dos
vinhos da História, nem os Apóstolos assistido a tão grandioso milagre.

Em Caná, aprendemos de Maria o quanto Deus quer as nossas orações e a nossa colaboração em sua obra. Devido a esse sublime papel de medianeira e de onipotência suplicante da Santíssima Virgem, que se inicia publicamente nas Bodas de Caná, talvez pudéssemos dividir a História da espiritualidade em duas grandes eras: antes de Maria e depois de Maria.

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Veja também:

A Origem do Canto Gregoriano
Grande fervor mariano na IX Peregrinação Nacional ao Santuário de Aparecida