As cerimônias transcorreram num ambiente de muita devoção e enlevo, sempre com seriedade, zelo e com o objetivo de atender os pedidos feitos por Nossa Senhora na Cova da Iria em Fátima, Portugal.
Segue registro fotográfico de algumas dessas cerimônias.
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4º Mistério Glorioso
Assunção de Nossa Senhora A misericórdia que preenche os espaços entre o Céu e a Terra
COROADA COMO RAINHA AO LADO DO REI
Em 1950 o Papa Pio XII proclamou o Dogma da Assunção de Nossa Senhora, declarando ser verdade revelada que a Virgem Maria “terminado o curso da vida terrena, foi assunta à glória celeste em alma e corpo”.
Suprema glória no Céu
Quem será capaz de expressar em palavras com quanta honra e com quanta alegria foi Maria recebida no Céu? Porque quanto maior graça alcançou Ela na Terra sobre todas as demais criaturas, outro tanto mais obtém também nos Céus de glória. E se o olho não viu nem o ouvido ouviu, nem cabe no coração humano o que tem Deus preparado para os que O amam, quem poderá dizer o que reservou Ele para Aquela que O engendrou e O amou mais que todos os homens?
“Louvor e glória ao Deus Altíssimo que vos conferiu, ó Maria, maior graça que a todas as filhas dos homens que no mundo existiram! ”, exclama o piedoso autor da “Imitação de Cristo”, acrescentando: “E logo colocou vosso assento junto ao trono de vosso Filho no Reino dos Céus, no lugar mais eminente, sobre todos os coros de Anjos e de Santos, que Ele vos havia preparado, com requinte de beleza, desde toda a eternidade.”
Esplendor superior ao de todos os astros do universo
No dia de sua Assunção, o esplendor de Maria superou ao do próprio sol e o dos outros astros do firmamento. Tendo sido Maria superior aos patriarcas na firmeza da fé, aos profetas na contemplação das coisas divinas, aos apóstolos no zelo da honra de Deus e do bem das almas, aos mártires na virtude da fortaleza, aos santos padres na sabedoria, aos confessores na paciência e na mansidão, às virgens na pureza e a todos na santidade, havendo correspondido em grau eminentíssimo à graça e praticado todas as mais preciosas virtudes, por isso, no dia de sua Assunção, apareceu Ela com vestido bordado de ouro, engalanada com vários adornos, sentada à direita do Altíssimo e coroada Rainha de todos os Santos.
De 27 a 29 de julho foi realizado o XIV Congresso Internacional de Cooperadores dos Arautos do Evangelho, na Basílica Nossa Senhora do Rosário de Fátima, em Caieiras, São Paulo
Mais de 1.000 pessoas de diversos locais do Brasil e do mundo estiveram presentes. Dentre elas, muitos são oriundos das fileiras abençoadas do Apostolado do Oratório. Foram três dias de muitas graças!
Para um Cooperador, ser Arauto do Evangelho significa dispor-se a propagar a palavra de Cristo através do amor à Sagrada Eucaristia, à devoção a Maria Santíssima e à obediência filial ao Santo Padre. Mais do que por palavras, a propagação do Evangelho deve ser feita pelo exemplo de uma vida cristã, em que o Belo, o Verdadeiro e o Bom, reflexos do próprio Deus, estejam presentes em todas as atitudes diárias, em nosso lar, na família, em nosso ambiente profissional e social.
A exemplo do Sol da sua vida, que foi a Eucaristia, ela foi uma vítima imolada por Ele, como uma leiga comprometida com a Igreja, primeiro, e como uma religiosa de clausura depois. “Eu me ofereci como uma pequena vítima pelos sacerdotes “, disse ela uma vez
Pe. Rafael Ramón Ibarguren Schindler*, EP
Maria Felicia de Jesus Sacramentado: assim se chamava seu nome de religião da jovem Carmelita Descalça beatificada em Assunção, Paraguai, em 23 de junho, cujo encontro final com o Senhor se deu nos seus jovens 34 anos de idade, em 28 de abril de 1959. Em seu país natal, todos a chamam “Chiquitunga”; como ela foi apelidada por sua família e em seus círculos sociais.
Sua espiritualidade, simples e penetrante, vai direto ao essencial sem grandes desvios, e está de consonância com os voos místicos das três grandes Teresas: a Santa Madre Teresa de Jesus, Santa Teresa do Menino Jesus e Santa Teresa dos Andes. Maria Felicia de Jesus Sacramentado, continua o caminho aberto por elas, especialmente pela de Ávila, a grande reformadora do Carmelo.
Como as três, a nova Beata também deixou escritos de profundo sentimento cristão e Carmelita. “Tenho sede de uma entrega total”, escreveu ela. Quanta coisa está dita nesta frase tão curta! Este é um ideal de vida, o mais sublime que possa imaginar.
No blog “Amigos de Carmelo Teresiano” se colhe uma declaração muito bonita sobre ela: “sua vida foi uma missa, na escuta da Palavra, no ofertório, como consagração e como comunhão “. Sobre sua a morte, escreveram: “Se não fosse por este Pão, este Pão da Vida, Eu não sei o que eu teria sido “. Jesus Sacramentado, de quem ela tomou o nome, foi sua força, junto com Maria, a quem foi consagrada como escrava de amor.
Chiquitunga escreveu uma curta história de vida que foi publicada pelas Carmelitas Descalças do Paraguai sob o título “Diário Intimo”. Também conhecemos alguns poemas de simplicidade encantadora e densidade teológica, bem como 61 cartas escritas de sua própria mão.
Em seus escritos, palpita um amor apaixonado de uma combatente. Ela não concebeu o existência vivida na mediocridade. Na verdade, para qualquer batizado se pede integridade e não meias medidas; mas ela foi uma das poucas a alcançar essa coerência consumada, renunciando ao amor humano e promessas de bem-estar pessoal e prestígio social, que tantas vezes o mundo nos apresenta, enganosamente, como uma alternativa.
Não é o caso de retratar nessas linhas uma vida inteira que, embora curta, era fecunda. Apenas deixo transcrito aqui alguns versos que mostram seu perfil eucarístico. São sem rimas e sem pretensão, mas muito profundos. Não são para nenhuma erudição acadêmica ou literária; são versos de uma criança ou um menina … daqueles que entram – e só eles – no Reino dos Céus.
“ A hostia elevada, com uma transparência limpa, com um brilho divino irradia no altar; Eu quero que minha vida, trocada as substâncias, qual hostia consagrada, deixe atrás de si um caminho de intensa claridade. “
“ Eu quero que em sacrifício, como uma vítima imolada, minha vida se consuma em santa claridade! Senhor, pela hóstia pura, o Pão da Vida Eterna e o Cálice do Sangue da nossa Redenção, conceda àqueles unidos assim nós vos imploramos. Perdão dos nossos pecados e salvação eterna. Meu senhor e Deus meu! “
Se pode dizer algo mais transcendente com tanta precisão e ingenuidade? Estamos diante de um modesto, porém verdadeiro tratado sobre teologia eucaristia, acessível a todos, de quem está recebendo a catequese para Primeira Comunhão ou do teólogo familiarizado com a ciência divina. “Tudo lhe ofereço Senhor”, foi o lema que ela imprimiu em seus escritos como uma fórmula química “T2OS” (T ao quadrado OS). Neste sinal se resumiu a radicalidade de seu ideal.
A palavra “Tudo” não admite relativizações; Tudo é tudo e ponto final! Entretanto, o “Tudo ao quadrado” é uma excelência que pode significar por si, a totalidade. É como dizer: absolutamente tudo, de agora em diante, sem apelo e para sempre.
Então segue a noção de “oferta”, uma palavra que significa sacrifício, holocausto, imolação, destruição… Eucaristia. Como o incenso que se queima ao ser derramado em brasas, ou como a cera que se derrete ao calor do fogo; é assim que ela queria ser e assim ela foi.
E, finalmente, a razão de ser de uma oferta tão generosa: “O Senhor”.
Que a ardente beata interceda pela comunidade carmelita de Assunção com quem ela compartilhou os últimos anos de sua vida e por todas as carmelitas descalças do mundo, suas irmãs de hábito; para a Igreja do Paraguai e por seu país natal que ela tanto amava. Finalmente, por todos os cristãos do orbe, que se esforçam para cumprir os propósitos batismais entre os quais, este, tão primordial: adorar a Jesus no Santíssimo Sacramento do altar.
Assunção, julho de 2018
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*Conselheiro de Honra da Federação Mundial das Obras Eucarísticas e da Igreja.
Todo grande acontecimento deve ser precedido por uma cuidadosa preparação
Ir. Alcidio Miranda, EP
Para a realização da consagração a Nossa Senhora não pode ser diferente. Por esse motivo, o Apostolado do Oratório vem promovendo, apoiando e ministrando em todo o Brasil o Curso de Preparação para a Solene Consagração a Jesus Cristo, a Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria.
Esse curso é dividido em oito aulas, ao longo das quais os fiéis estudam o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, do grande São Luis Maria Grignion de Montfort, eminente propagador dessa devoção.
Os missionários do Apostolado do Oratório já ministraram esse curso em inúmeras paróquias. Veja fotos abaixo.
O Apostolado do Oratório está à disposição de todos os grupos que desejarem fazer essa Consagração. Para mais informações pedimos entrar em contato conosco através do e-mail abaixo, informando sua cidade/UF e paróquia à qual pertence seu grupo.
oratorio.consagracao@gmail.com
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Em 16 de julho celebra-se a Festa de Nossa Senhora do Carmo, cujas primeiras devoções remontam a discípulos de Santo Elias por volta do ano 800 AC. Mas foi o Papa Papa Inocêncio IV em 1247, que aprovou a regra e a constituição da Ordem do Carmo
A Ordem do Carmo é o símbolo da vida contemplativa, da busca incessante da graça de Deus. Carmelo em hebreu significa “pomar bem cultivado”, “jardim fértil” e “vinhadeDeus”.
Em suas fileiras, ao longo dos séculos floresceram inúmeras almas santas, entre elas: São Simão Stock, Beato Francisco Palau, Santa Teresa de Ávila, São João da Cruz, Santa Terezinha do Menino Jesus, Santa Edith Stein, entre outros.
A tradição da Ordem põe nos lábios de São Simão Stock a autoria de uma linda oração à Virgem Maria. O texto mais antigo conhecido encontra-se no Officium rhythmicum, manuscrito guardado na biblioteca universitária de Cambridge e que foi escrito depois do ano de 1507.*
Esta oração é o Hino ‘Flos Carmeli’, atribuído, portanto, a São Simão Stock (1165-1265), o qual foi entoado originalmente pelos carmelitas para a festa desse santo e, desde 1663, para a Festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo.
Fátima e a Ordem do Carmo
Há pouco celebramos o centenário das Aparições de Fátima. Lembramos que na última das aparições, em 13 de outubro, Nossa Senhora se mostrou como Nossa Senhora do Carmo**, conforme descrito pela Ir. Lúcia:
“(…)Junto ao sol apareceu a Sagrada Família: São José, com o Menino Jesus nos braços, e Nossa Senhora do Rosário. Traçando três vezes no ar uma cruz, São José abençoou o povo e o Menino Jesus fez o mesmo…Em seguida, apareceu Nossa Senhora do Carmo, coroada Rainha do Céu e do Universo, com o Menino Jesus ao colo.(…)”
A devoção dos Arautos do Evangelho à Virgem do Carmo é tão entranhada, que o nome dado à sua ordem clerical foi de Sociedade Clerical Virgo Flos Carmeli.
Vale a pena também lembrar que foi na Basílica do Carmo em São Paulo, no ano de 1967, que o fundador dos Arautos, Mons. João Scognamiglio Clá Dias, encontrou pela primeira vez a Dr. Plinio Corrêa de Oliveira, o qual foi seu mestre, orientador e formador de sua vocação e missão.
Eis algumas das razões que unem os Arautos à Ordem do Carmo e por isso são revestidos do Escapulário, além de promoverem sua devoção e seu uso.
Peçamos, nesta data tão importante que a Virgem do Carmo, Rainha do Céu e da terra, ouça nossas súplicas e realize o quanto antes sua promessa em Fátima:
“Por fim, o meu Imaculado Coração Triunfará!”
Acompanhe abaixo a letra e a melodia do belíssimo cântico, o ‘Flos Carmeli’.
(clique abaixo para ouvir)
Flor do Carmelo Vinha florida, esplendor do Céu, Virgem fecunda, és singular
Doce e bendita, ó Mãe puríssima, aos carmelitas, sê tu propícia, Estrela do Mar
Raiz de Jessé, de brotos floridos, queiras, feliz, ao céu pelos séculos nos elevar
Entre os abrolhos, viçoso lírio, guarda de escolhos, o frágil ânimo, Mãe tutelar
Forte armadura Frente o adversário, Na guerra dura, o escapulário vem nos guardar
Nas incertezas, conselho sábio; nas asperezas, consolo sólido queira nos dar