Suzano se prepara para acolher uma Tarde de Louvor com Maria

Pertencente à Diocese de Mogi das Cruzes (SP), a cidade de Suzano se prepara para acolher a Tarde de Louvor com Maria que será realizada no dia 03 de maio de 2015, na Paróquia Bom Pastor, no bairro Cidade Edson. O Pe. Alberto Gomes da Silva está à frente da organização desta Missão, juntamente com coordenadores do Apostolado do Oratório e representantes de diversas pastorais.

A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima, conduzida por sacerdotes e missionários dos Arautos do Evangelho será recepcionada na Praça João Pessoa, no centro da cidade, em frente à Igreja São Sebastião, às 15 horas, de onde seguirá em carreata até a Paróquia Bom Pastor.

A Santa Missa será celebrada às 19 horas pelo bispo diocesano, D. Pedro Luiz Stringhini, seguida da coroação da Imagem e Procissão Luminosa.

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Páscoa do Senhor – Vitória de Cristo sobre a morte

“Eis o meu Filho muito amado, em quem pus toda minha afeição” (Mt 17, 5). Seria suficiente esse amor infinito do Pai pelo seu Unigênito para que operasse sua Ressurreição, porém, ademais concorreu para tal o brilho da justiça divina, segundo São Tomás de Aquino, “à qual é próprio exaltar aqueles que se humilham por causa de Deus, conforme diz Lucas (1, 52): ‘Precipitou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes’. E uma vez que Cristo, por causa do amor e da obediência a Deus, se rebaixou até a morte de Cruz, convinha que fosse exaltado por Deus até a gloriosa Ressurreição”.(1)

Tomados de adoração, uma vez mais foi-nos possível acompanhar liturgicamente ao longo da Semana da Paixão o quanto a morte teve uma aparente vitória no Calvário. Todos que por ali passavam podiam constatar a “derrota” de quem tanto poder havia manifestado não só nas incontáveis curas por Ele operadas, como também em seu caminhar sobre as águas ou nas duas vezes que multiplicou os pães.

Os mares e os ventos Lhe obedeciam, e até mesmo os demônios eram, por sua determinação, desalojados e expulsos.

Aquele mesmo que tantos milagres prodigalizara havia sido crucificado entre dois ladrões e, diante de seus extremos sofrimentos, “os que passavam O injuriavam, sacudiam a cabeça e diziam: ‘Tu, que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, salva-Te a Ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da Cruz!’ Os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos também zombavam d’Ele: ‘Ele salvou a outros e não pode salvar-Se a Si mesmo! Se é Rei de Israel, desça agora da Cruz e nós creremos n’Ele! Confiou em Deus, Deus O livre agora, se O ama, porque Ele disse: Eu sou o Filho de Deus!’” (Mt 27, 39-43).

Porém, a maneira pela qual fora removida a pedra do sepulcro e o desaparecimento dos guardas eram, de si, uma prova sensível do quanto havia sido derrotada a morte, conforme o próprio São Paulo comenta: “A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (I Cor 15, 55). Os fatos subsequentes tornaram ainda mais patente a triunfante Ressurreição de Cristo e, por isso, a Liturgia Eucarística canta, sucessivamente, nos Prefácios da Páscoa: “Morrendo, destruiu a morte, e, ressurgindo, deu-nos a vida”;(2) “Nossa morte foi redimida pela sua e na sua Ressurreição ressurgiu a vida para todos”;(3) “Imolado, já não morre; e, morto, vive eternamente”;(4) “E, destruindo a morte, garantiu-nos a vida em plenitude”.(5)

Constituem essas frases uma sequência de afirmações que proclamam a vitória de Cristo não só sobre sua própria Morte, como também sobre a nossa. Ele é a Cabeça do Corpo Místico e, tendo ressuscitado, trará necessariamente a nossa respectiva ressurreição, pois esta nos é garantida pela presença d’Ele no Céu, apesar de estarmos, por ora, submetidos ao império da morte. De maneira paradoxal, aquele sepulcro aberto com violência a partir de seu interior, deu à morte um significado oposto, e passou ela a ser o símbolo da entrada na vida, pois Cristo quis “destruir pela morte aquele que tinha o império da morte, isto é, o demônio” (Hb 2, 14), e assim libertar os que “estavam toda a vida sujeitos a uma verdadeira escravidão” (Hb 2, 15).

São Paulo tem sua alma transbordante de alegria em face da realidade da Ressurreição de Cristo e nela encontramos nosso triunfo sobre a morte, tal qual ele próprio nos diz: “ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram! Com efeito, se por um homem veio a morte, por um homem vem a ressurreição dos mortos. Assim como em Adão todos morrem, assim em Cristo todos reviverão” (I Cor 15, 20-22).

Na Ressurreição vemos, ademais, realizada por Jesus, a profecia que Ele mesmo fizera pouco antes de sua Paixão: “Agora é o juízo deste mundo; agora será lançado fora o príncipe deste mundo” (Jo 12, 31). De fato, o cumprimento exato dessa profecia se iniciou durante os quarenta dias de retiro no deserto, e teve continuidade passo a passo ao longo de sua vida pública ao expulsar os demônios que pelo caminho encontrava, chegando ao ápice em sua Paixão: “Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela Cruz” (Col 2, 15).

Posteriormente, não só o demônio, mas o próprio mundo foi derrotado: inúmeros pagãos passaram a se converter e muitos entregaram a própria vida para defender a Cruz, animados pelas luzes da Ressurreição do Salvador. Em função dela, passaram a ser acolhidos no Corpo Místico todos os batizados que, revitalizados pela graça e sem deixarem de estar incluídos no mundo, tornaram perpétuo o triunfo de Cristo: “Coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16, 33). Trata-se, portanto, de uma vitória ininterrupta, mantendo seu rútilo fulgor tal qual no dia de sua Ressurreição, sem uma fímbria sequer de diminuição. Com a Redenção, Cristo lacrou as portas do seio de Abraão depois de ter libertado, de seu interior, as almas que ali aguardavam a entrada no gozo da glória eterna.

(Excerto do livro “O inédito sobre os Evangelhos” Vol I, de Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP – Comentário ao Evangelho do Domingo de Páscoa.)

 NOTAS:

1) SÃO TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. III, q.53, a.1.
2) RITO DA MISSA. Oração Eucarística: Prefácio da Páscoa, I. In: MISSAL ROMANO.
Trad. Portuguesa da 2a. edição típica para o Brasil realizada e publicada
pela CNBB com acréscimos aprovados pela Sé Apostólica. 9.ed. São Paulo: Paulus,
2004, p.421.
3) Idem, Prefácio da Páscoa, II, p.422.
4) Idem, Prefácio da Páscoa, III, p.423.
5) Idem, Prefácio da Páscoa, IV, p.424.

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Sexta-feira Santa – Temos parte nos sofrimentos de Jesus?

Santo Cristo dos Milagres

Evangelho: São João 18,1-19,42

Dinamismo incalculável do mal

À medida que as cenas da Paixão se sucedem e se multiplicam as humilhações e ofensas contra Nosso Senhor, uma indignação profunda apodera-se de nós. Vislumbramos uma realidade no Evangelho de São João que nos leva a perguntar se ele não teve a intenção de revelar qual é o dinamismo do mal que chegaria a triunfar sobre a Igreja, se não fosse a promessa do Divino Mestre: “… as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18). Sem a graça de Deus e sua intervenção direta, ninguém teria forças para resistir à sanha do demônio, pois, como diz São Pedro Crisólogo, sua insaciável crueldade “não se conforma com que os homens se tornem indignos, mas faz com que sejam também promotores de vícios e mestres da delinquência”.(1) Aí está o Autor da graça, aquele que é o Salvador, Deus Encarnado! O que o mal faz contra Ele é incalculável. Diante disso compreende-se a reação de Clóvis, rei dos Francos, que ao ouvir de São Remígio a narração da Paixão exclamou encolerizado: “Ah, se eu estivesse lá com os meus francos!”.(2) Clóvis, porém, sem o auxílio da graça, também estaria gritando: “Crucifica-O! Crucifica-O!”. Porque o homem, depois do pecado original, é capaz de todos os crimes, até do maior dos crimes: o deicídio. No entanto, Nosso Senhor Jesus Cristo, com sua morte na Cruz, derrotou o poder das trevas e quebrou-lhe o vigor e a capacidade de difusão.

Talvez sem nos apercebermos, incorremos também nós nessa imensa injustiça todas as vezes que pecamos. Quanto deveríamos ter isto presente no momento em que o demônio nos tenta ou nossas inclinações nos induzem ao mal! No fundo, esbofeteamos Jesus, como o fizeram seus cruéis algozes: o pecado é, em certa medida, uma participação no deicídio. Se todos os homens, desde Adão e Eva até o último, tivessem perseverado, e qualquer um de nós fosse o único a cometer uma só falta, seria o culpado desses tormentos, porque Jesus Se encarnaria e sofreria tudo isso, ainda que apenas por causa deste.

Modelo de castidade, pobreza e obediência

Percorramos alguns episódios de sua terrível Paixão. O que Lhe fazem? Arrancam- -Lhe a roupa. Sendo Nosso Senhor Jesus Cristo o arquétipo de toda a humanidade, seu senso de pudor é o mais excelente possível. Que deve ter sentido Ele em seu interior quando passou por extremo tão horroroso?! Ele permitiu tal humilhação para reparar os pecados de sensualidade. Quantos desvios há por vaidade, por ostentação na indumentária, por extravagância das modas.

Por causa disso, quanta perda do senso moral e do pudor! E nós, como controlamos nossa sensualidade? Esforçamo-nos por evitar as ocasiões próximas de pecado?

Ao ser despojado de suas vestes, Ele, o Rei do universo, ficou sem nada possuir. Só Lhe deixaram um símbolo ultrajante da sua realeza: a coroa de espinhos. Como é nosso apego aos bens terrenos?

Na Paixão, o Salvador também quis ser para nós um modelo de obediência. Apesar da violência exercida contra Ele, submeteu-Se a tudo, sem a mais leve manifestação de inconformidade ou revolta, para reparar nossas desobediências à Lei de Deus e às autoridades legitimamente constituídas.

A Nosso Senhor bem se poderia aplicar a frase do salmista: “Quæ utilitas in sanguine meo? — Qual a utilidade do meu sangue?” (Sl 30, 10). Esta pergunta ecoa não somente na Paixão, mas em nossos dias: que utilidade tem o Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo para nós, no século XXI? Que utilidade tem esse Sangue para mim? Esse Sangue preciosíssimo derramado, até se esgotar, por mim!

Pilatos, a típica figura do tíbio

Causa espanto, por exemplo, o procedimento de Pilatos ao ouvir dos lábios de Jesus a seguinte afirmação: “O meu Reino não é deste mundo. […] Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz” (Jo 18, 36-37). O governador, homem mesquinho, medíocre, vulgar e arrivista, rejeitou nessa hora um convite para pertencer a este outro Reino… “O que é a verdade?” (Jo 18, 38), perguntou e, em seguida, retirou-se. É provável que experimentasse no fundo da alma o desejo de conhecer a verdade com clareza, mas percebeu que a resposta de Nosso Senhor o obrigaria a ser inteiramente reto e abandonar os sofismas que criava para cobrir sua falta com estas ou aquelas roupagens espúrias. Pilatos sabia que não podia condenar Nosso Senhor e procurava encontrar uma saída para estar em paz com sua consciência.

A justificação do mal nos levará aos piores pecados

Ele é a imagem perfeita desses que vão elaborando raciocínios cada vez mais confusos para adormecer a própria consciência e decaem até cometer o pecado. Porque o homem é lógico como um monólito e nunca pratica o mal pelo mal, sempre está buscando uma desculpa para justificar seu crime. Quantas vezes nós pecamos, certos de que não deveríamos trilhar esse caminho! Quantas consciências se tornam deformadas, à maneira de um Pilatos, por não querer aceitar a verdade tal como ela é! Mais adiante, aguilhoado pela consciência ao ouvir que Nosso Senhor Se dizia Filho de Deus, Pilatos perguntou-Lhe: “De onde és Tu?” (Jo 19, 9). Contudo, Jesus não lhe responde, porque quando as consciências se tornam relaxadas o Senhor não lhes fala mais. Só no fim Ele  dá uma última chance, recordando-lhe: “Tu não terias autoridade alguma sobre Mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem Me entregou a ti, portanto, tem culpa maior” (Jo 19, 11). E São João acrescenta: “Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus” (Jo 19, 12). Mas… a consciência que não é íntegra é arrastada pela opinião pública má, pelas companhias ruins, pelo demônio, e derrapa até cair no precipício. É o que acontece a Pilatos por sua tibieza: lava as mãos e acaba condenando Jesus sem, todavia, querer assumir a responsabilidade por sua morte. “Sou inocente do Sangue deste Homem. Isto é lá convosco” (Mt 27, 24). Esta atitude inconsequente, até o fim do mundo será lembrada no Credo: “padeceu sob Pôncio Pilatos”.

Incoerente ao extremo, a energia que não teve para enfrentar o Sinédrio e salvar a vida de Nosso Senhor que estava em suas mãos — apesar de ser advertido pela esposa (cf. Mt 27, 19), pela voz da graça e até pela própria presença de Jesus —, ele a teve quando os judeus protestaram por causa dos dizeres postos na Cruz: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus” (Jo 19, 19). Nesse aspecto minúsculo e secundário ele é de uma firmeza pétrea e faz prevalecer sua autoridade. E nós, somos exigentes com relação às pequenas coisas e displicentes com as graves e importantes?

O dia adequado para um bom exame de consciência

Assim, nós poderíamos percorrer todos os episódios desse relato sublime da Paixão e deles extrair mais conclusões para um exame de consciência… num artigo que nunca acabaria. Fiquemos com o que foi comentado até aqui e aproveitemos para pedir com ardor a graça de reparar tudo isso pelas nossas boas obras e, sobretudo, pelo horror ao pecado. Não é este o momento de, recordando a Paixão e Morte de Nosso Senhor, fazermos um propósito sério de emenda de vida, deixando todos os caprichos, todos os desvios, para transformar nossa existência em um ato de reparação a tudo o que Jesus sofreu? Tenhamos um verdadeiro arrependimento de nossas faltas, todo feito de espírito sobrenatural, a ponto de pedir de coração sincero a santidade, que não é tanto o fruto de nosso esforço, e sim da graça de Deus. E nós devemos implorá-la empenhadamente, pois, o Salvador no-la conquistou neste dia, no alto do Calvário. “Com a árvore da Cruz, foram-te devolvidos bens maiores do que aqueles que lamentavas ter perdido com a árvore do Paraíso”.5 Que eu me ofereça inteiro para abraçar uma vida de virtude, de pureza, de humildade, de obediência, em uma palavra, de santidade, e possa fazer companhia à Mãe de Jesus, ao pé da Cruz.

(Excerto do livro “O inédito sobre os Evangelhos” Vol VII, de Mons. João Scognamiglio Clá Dias, EP – Comentário ao Evangelho da Quinta-feira Santa – Ceia do Senhor.)

 NOTAS:

1) SÃO PEDRO CRISÓLOGO. Homilía II: Sobre el padre y sus dos hijos, hom.II, n.5. In: Homilías Escogidas. Madrid: Ciudad Nueva, 1998, p.50.
2) FRÉDÉGAIRE, III, 21, apud KURTH, Godefroid. Clovis. Paris: Jules Taillandier, 1978, p.297.

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Veja também: Quinta-feira Santa – Nunca devemos rejeitar uma graça

 

Notícia sobre a Missão Mariana em Alfredo Chaves

Transcrevemos abaixo notícia publicada pela Prefeitura de Alfredo Chaves (ES) em 27 de março do ano corrente.

Uma semana de fé e devoção em Alfredo Chaves

por Luziane de Souza | Fotos: Arquivo Secom/PMAC

27/03/2015 (12:30)

Os fiéis de Alfredo Chaves têm vivido dias de muita alegria e emoção desde a chegada da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, ocorrida na noite da última segunda-feira (23), trazida pelos membros da associação Arautos do Evangelho. Desde esse dia, a imagem está visitando residências, comunidades e a paróquia realizando uma programação especial.

Esperada na entrada da cidade pelos alfredenses com muitas homenagens e queima de fogos, a imagem seguiu em carreata para a Igreja Matriz, onde centenas de pessoas aguardavam para rezar a missa de recebimento ao som de muitas orações, louvores e aplausos.

Venerada com especial carinho e devoção por todos os católicos alfredenses, a visita tem mudado a rotina dos fieis que preparam as casas, escolas, departamentos públicos, comércios e se organizam em orações, agradecimentos e pedidos à imagem Peregrina.  “Recebi Nossa Senhora de Fátima no meu trabalho. A emoção de vê-la e poder tocá-la foi grande demais. Aproveitei para agradecer e pedir bençãos para todos”, declarou a servidora da Biblioteca Pública Municipal, Sandra Belmok.

Quem também ficou feliz com a visita da imagem foi a autônoma Carmem Escadian Denadai, moradora do centro da cidade. “Que alegria poder esperar uma visita tão importante. Foi muita emoção rezarmos juntos por toda a minha família e moradores de Alfredo Chaves”, confirmou.

Conforme informações da secretaria paroquial, estão sendo realizadas missas todos os dias na Igreja Matriz, às 7h30min e às 19h, além de adoração ao Santíssimo e atendimento de confissões individuais feitos pelos sacerdotes evangelizadores dos Arautos do Evangelho.

“Já imaginávamos uma grande recepção dos nossos fiéis, mas podemos dizer que foi muito mais que esperávamos. Nossa cidade está em festa. É o nosso povo confirmando que acredita no poder de Maria, nossa Mãe e Senhora”, revelou o padre Diego de Carvalho, administrador da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Alfredo Chaves.

Hoje (27), penúltimo dia da visita, haverá bênção do Santíssimo às 18h30min, missa às 19h na Igreja Matriz e solene procissão luminosa e meditação do Santo Terço, às 20h.

A programação especial conclui neste sábado (28) com missa às 7h30min na Igreja Matriz, confissões a partir das 8h30min e missa de encerramento com solene Coroação de Nossa Senhora no ginásio municipal, às 19h, seguida de procissão para a Igreja Matriz.

Arautos do Evangelho

Compostos predominantemente por jovens, Arautos do Evangelho é uma associação presente em 78 países. Seus membros de vida consagrada praticam o celibato, e dedicam-se integralmente ao apostolado. Possuem espiritualidade alicerçada em três pontos essenciais: a Eucaristia, Maria e o Papa. Alternam a vida em recolhimento, estudo e oração com atividades de evangelização nas dioceses e paróquias.

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Veja também: Procissão Luminosa e Carreata marcaram a Tarde com Maria em Guararema

Comunicado a respeito da Cerimônia do 1º Sábado no próximo mês de abril – Link da meditação

Neste ano, o primeiro sábado de abril coincidirá com o Tríduo Pascal, Sábado Santo e, portanto, não haverá a celebração às 11h, nem a Missa do meio-dia na Catedral da Sé em São Paulo.

A cerimônia que os Arautos do Evangelho realizam todos os meses no primeiro sábado na Catedral, será realizada no segundo sábado, dia 11 de Abril, excepcionalmente.

Contamos com a presença de todos no dia 11 de abril, às 11h. para a coroação de Nossa Senhora, recitação do terço, meditação e Santa Missa.

Para obter mais informações, ligue: (11) 2971-9040

Para baixar a meditação do Primeiro Sábado de abril, clique no link abaixo:

http://mediablogs.arautos.org/oratorio/files/2015/03/Primeiro-Sab-Abril-2015.pdf

São Cirilo de Alexandria e a Maternidade Divina de Nossa Senhora

Nossa Senhora do Sion

São Cirilo de Alexandria I (*370 +442)   sobre “Maria, Mãe de Deus”: “Causa me profunda admiração haver alguns que duvidam em dar à Virgem Santíssima o título de Mãe de Deus. Realmente, se Nosso Senhor Jesus Cristo é Deus, por que motivo não pode ser chamada de Mãe de Deus a Virgem Santíssima que o gerou? Esta verdade nos foi transmitida pelos discípulos do Senhor, embora não usassem esta expressão.

Assim fomos também instruídos pelos santos Padres. Em particular Santo Atanásio (295  373), nosso pai na fé, de ilustre memória, na terceira parte do livro que escreveu sobre a santa e consubstancial Trindade, dá frequentemente à Virgem Santíssima o título de Mãe de Deus. Vejo me obrigado a citar aqui as suas palavras, que têm o seguinte teor: “A Sagrada Escritura, como tantas vezes fizemos notar, tem por finalidade e característica afirmar de Cristo Salvador essas duas coisas: que Ele é Deus e nunca deixou de o ser, visto que é a Palavra do Pai, seu esplendor e sabedoria; e também que nestes últimos tempos, por causa de nós, se fez homem, assumindo um corpo da Virgem Maria, Mãe de Deus”.

E continua mais adiante: “Houve muitos que já nasceram santos e livres de todo pecado: Jeremias foi santificado desde o seio materno; também João, antes de ser dado à luz, exultou de alegria ao ouvir a voz de Maria Mãe de Deus”. Estas palavras são de um homem inteiramente digno de lhe darmos crédito, sem receio, e a quem podemos seguir com toda segurança. Com efeito, ele jamais pronunciou uma só palavra que fosse contrária `as Sagradas Escrituras.

De fato, a Escritura, verdadeiramente inspirada por Deus, afirma que a Palavra de Deus se fez carne, uniu se à alma dotada de alma racional. Portanto, a Palavra de Deus assumiu a descendência de Abraão e, formando para si um corpo vindo de uma mulher, tornou se participante da carne e do sangue. Assim, já não é somente Deus mas também homem, semelhante a nós, em virtude da sua união com a nossa natureza. Por conseguinte, o Emanuel, Deus conosco, possui duas realidades, isto é, a divindade e a humanidade. Todavia é um só Senhor Jesus Cristo, único e verdadeiro Filho por natureza, ainda que ao mesmo tempo Deus e homem.

Não é apenas um homem divinizado, igual àqueles que pela graça se tornam participantes da natureza divina; mas é verdadeiro Deus que, para nossa salvação, se tornou visível em forma humana, conforme Paulo testemunha com as seguintes palavras: “Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que estavam sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva”(Gal 4, 4 5).

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Veja também: Oração para jamais me afastar de Nossa Senhora