Retiro em Campos do Jordão 3ª parte

Continuando a sequencia de posts sobre o Retiro em Campos do Jordão para os Supervisores do Apostolado do Oratório, hoje vamos acompanhar como foram as reuniões, e o profundo recolhimento e meditação que o tema tratado nas conferências, produziu no interior de cada retirante.

As conferências

A cada dia, os retirantes participavam de quatro reuniões, e logo depois, dedicavam-se a meditar sobre o tema que fôra tratado.

O retiro foi basicamente, dividido em três partes:

  1. Consideração sobre o por quê existimos; por que fomos criados e qual a nossa finalidade.
  2. A maldade do pecado.
  3. O perdão e a misericórdia do Sagrado Coração de Jesus e a intercessão de Nossa Senhora como nossa advogada.
Compreenderá o leitor, que não será fácil transcrever aqui a ação da graça nos retirantes. O que poderemos fazer será dar um rápido apanhado dos temas tratados, e quanto ao demais, as fotografias irão demonstrar…
 
 Por quê fomos criados? Qual a nossa finalidade?
 
Como ensina São Inácio de Loiola, “o homem foi criado para conhecer, louvar e amar a Deus sobre todas as coisas, e gozá-Lo para todo o sempre na eternidade”.
 
Portanto, devemos conhecer a Deus, louvá-Lo e amá-Lo, e nossa vida deve ter esse princípio como centro e, então, estaremos muito próximos da verdadeira felicidade, que se encontra na prática da virtude. Entretanto, será que temos bem presentes essa finalidade diante de nossos olhos? Será que colocamos outros fatores no centro de nossas vidas? E se colocamos, quais são? Esse foi o tema do primeiro dia de retiro.
 
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A maldade do pecado
 
Ofender a Deus constitui para pessoa um sofrimento. Então, quais são as ocasiões que nos levam a ofender a Deus? 
Nosso Senhor Jesus Cristo encarnou-se para minha salvação. Ele pregou a Boa Nova. Curou a vários enfermos, restituiu a luz a muitos cegos, e devolveu a paz a muitos infelizes. E como ápice de Seu amor por nós, padeceu os sofrimentos da Paixão até a morte na Cruz. E eu? Como me comporto? Qual é a minha gratidão a Jesus  por toda essa demonstração de amor? Eu O considero o centro de minha vida?
Essas são perguntas que levam os retirantes a examinarem sua consciência. A prepararem-se para uma boa confissão e fazer propósitos de emenda, pedindo a Deus,  por meio de Nossa Senhora, as forças para mudarem. 
 
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O perdão e a misericórdia
 
Nas revelações do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque, há uma frase muito consoladora: “…o meu Coração descança perdoando…”
Não há falta que Jesus não esteja disposto a perdoar. Ele descança perdoando!
No retiro, a consideração das ofensas a Deus não tirou, mas pelo contrário, levou os retirantes a aproximarem-se mais do Divino Salvador através do sacramento da penitência, na certeza de que, no momento em que o sacerdote pronuncia a fórmula “Eu te absolvo de teus pecados, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, nesse momento todos os pecados são perdoados, iniciando-se assim, uma vida nova.
O desânimo no caminho da virtude é o pior dos males. Portanto, confiança em Nosso Senhor Jesus Cristo! Confiança em Nossa Senhora! Eles nos darão forças!
 
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Foi com essa certeza que os retirantes terminaram a última reunião.
 
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 Os retirantes tinham a sua disposição dois sacerdotes Arautos do Evangelho unicamente dedicados a atender confissões. Todos puderam ser atendidos em todas as suas necessidades espirituais.
 
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No próximo e último post sobre o retiro, poderemos acompanhar os frutos de todas essas graças recebidas durantes esses dias, vendo as fotografias do almoço de encerramento do retiro.

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